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Metrologia alerta para cuidados nas compras de Natal

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Para que os tocantinenses tenham as festas do final do ano mais seguras, a Agência de Metrologia do Tocantins dá algumas dicas para as compras dos presentes e eletrodomésticos, para utilização de luzes pisca-pisca, para viagens mais seguras, e também para a compra dos produtos que compõem a ceia de Natal e do Ano Novo.

Para a presidente da AEM-TO, Grazielly de Oliveira, nesse período das festas de final de ano, aumenta a busca do consumidor por produtos específicos para o Natal e o Ano Novo no mercado. “O consumidor precisa estar atento quando compra produtos natalinos, observando o peso e a embalagem, que não pode compor o preço final do produto. A dica dos brinquedos também é muito importante, porque devem ser comprados em lojas e com emissão da nota fiscal, e principalmente com o selo do Inmetro, que é obrigatório, mesmo para aqueles brinquedos importados. Queremos que todos tenham um Feliz Natal e Ano Novo seguro”, finalizou o presidente.

Confira as principais recomendações do Inmetro:

Para brinquedos compre somente produtos que contenham o Selo do Inmetro. O selo deve estar visível na embalagem, gravado ou numa etiqueta afixada, e deve conter a marca do Inmetro. Redobre a atenção com seus filhos menores de três anos. Alguns brinquedos podem conter partes cortantes ou muito pequenas, que podem se desprender e foram ingeridas ou inaladas, causando sufocamento.

Em caso de eletrodomésticos são mais de 140 tipos de eletrodomésticos, nacionais e importados, que devem ostentar obrigatoriamente o Selo do Inmetro no produto ou na embalagem, atestando sua segurança elétrica. Antes de usar o produto, leia atentamente as instruções que o acompanham, para minimizar o risco de acidentes.

Pisca-pisca e mangueiras de iluminação: as luminárias natalinas são dispositivos elétricos de baixa tensão e, portanto, não possuem o selo do Inmetro. No entanto, só podem ser comercializadas apresentando, em português, informações como: tensão; potência máxima do conjunto; e nome, marca ou logomarca do fabricante ou importador.

Pescado: ao comprar peixe congelado pré-embalado, como bacalhau por exemplo, atenção para o peso líquido do pescado. O peso deve estar indicado, de forma clara, na rotulagem do produto e não deve considerar o peso da embalagem nem a camada externa de gelo que serve de proteção para o produto.

Aves e suínos congelados: aves e suínos congelados (como pernil, peru e chester) devem estar dispostos nas gôndolas de supermercados devidamente etiquetados, informando o peso líquido (quantidade de fato, descontando o peso da embalagem).

Produtos pré-embalados: alguns produtos pré-embalados, como frutas desidratadas, nozes, castanhas ou bacalhau seco, são etiquetados pelo próprio estabelecimento. Esta indicação deve se referir somente ao peso do produto, desconsiderando o valor da embalagem (tara). Os panetones, espumantes, vinhos e chocolates devem declarar, de forma clara e visível, a quantidade que está sendo comercializada. Itens como sardinha e ervilhas em lata, palmito em conserva e frutas ou doces em calda são imersos em líquidos. Nesses casos, as embalagens devem indicar o peso drenado (apenas a quantidade do produto principal) e o peso líquido (a quantidade do produto principal mais o líquido).

Cadeirinhas infantis: com a proximidade das Festas, quando o fluxo de automóveis nas rodovias se intensifica, os pais precisam redobrar a atenção no deslocamento seguro das crianças: até sete anos de idade, elas devem ser transportadas em dispositivos de retenção infantil, as populares cadeirinhas. Todos os modelos devem ostentar o selo de identificação da conformidade para serem comercializados. Antes de adquirir o acessório, os pais devem levar em consideração o peso e a altura da criança e observar atentamente o manual de instrução, para a instalação correta.

Ouvidoria AEM-TO – O órgão orienta que, caso o consumidor desconfie de possíveis irregularidades em relação aos produtos fiscalizados, a agência disponibiliza um canal direto no telefone e WhatsApp: (63) 3218-2076 que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30, ou no e-mail: [email protected]

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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