Geral
Governo do Tocantins realiza cursos da Inclusão Produtiva em Colinas e Maurilândia
“Estou aqui para aprender bastante, pois quero sair daqui uma micro empreendedora excelente” afirmou Weslaine Saraiva Targino, que participa do curso da Inclusão Produtiva de Pedicure e Manicure, promovido pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), em parcerias com as secretarias municipais de Assistência Social. A capacitação teve início na segunda-feira, 28, e prossegue até 4 de dezembro.
Lady Glaucy Candida Peres, que também participa da capacitação, destacou que os cursos são importantes para a geração de emprego e renda. ” Estou levando esses treinamentos para minha vida, para trabalhar e ter meu próprio dinheiro”.
“Estou muito alegre em participar do curso de cabeleireiro, era a coisa que eu mais queria na minha vida”, declarou Francisca Mendes de Souza. ” Vou iniciar como voluntária, treinar bastante, e depois ganhar dinheiro com a profissão”, afirmou.
Já Wedilayne Saraiva Targino, 20 anos, dois filhos, participa do curso de designer em sobrancelhas ” Venho para o curso debaixo de sol e de chuva. Estou focada mesmo para aprender, porque quero ser uma excelente profissional e futuramente quero exercer essa profissão”.
Os cursos são direcionados para beneficiários dos programas de transferência de renda. A proposta é promover a inserção no mercado de trabalho e melhoria da renda das famílias em situação de vulnerabilidade.
Em Colinas, os cursos ofertados são nas áreas de artesanato e beleza com capacitações em designer de sobrancelhas e manicure e pedicure.
Maurilândia
No município de Maurilândia serão ministrados, entre os dias 5 a 10 de dezembro, cursos nas áreas de customização em sandálias, decoupage em vidros, designer em sobrancelhas e maquiagem.
“Durante a execução das capacitações de inclusão produtiva os cursistas recebem certificados de participação, informou Valter Frota Martins.
De outubro a novembro de 2022 já foram atendidos seis municípios: Cristalândia, Palmeirópolis, Nova Rosalândia, Babaçulandia, Araguacema e Araguatins.
De janeiro a novembro de 2022, um total de 1.057 pessoas participaram das capacitações. “A expectativa é gerar 311 empregos diretos e 622 indiretos, em 12 meses”, informou o gerente da Inclusão Produtiva, Valter Frota Martins.
Cursos da Inclusão Produtiva
No momento, a oferta de cursos disponibilizados pela Setas são os seguintes: beleza e cuidados pessoais: cabeleireiro, barbeiro, designer de sobrancelhas e maquiagem, manicure e pedicure e depilação. No setor de alimentação: panificação, confeitaria, doces e compotas. Artesanato: chita chique, decoupage em vidros, customização em chinelos, pintura em tecido, pesos de porta e bonecas e no setor de vestuário: básico em corte e costura.
Capacitações
Os cursos da Inclusão Produtiva são direcionados para beneficiários dos programas de transferência de renda, como Auxilio Brasil, Benefício de Prestação Continuada e demais programas afins. “E importante ressaltar que é necessário que os cursistas estejam inscritos no Cadastro Único”, informou Valter Frota Martins.
As capacitações ocorrem de segunda a sexta-feira, nos horários de 8 às 12 horas e de 14 às 18 horas, com aulas teóricas e práticas, totalizando 40 horas.
Inclusão Produtiva
O Governo do Tocantins desenvolve programas para inclusão produtiva, fomento, microcrédito, geração de renda e capacitação profissional, ações que visam à promoção social das famílias beneficiárias, por meio do Programa de Inclusão Produtiva.
O programa funciona como estratégia de desenvolvimento social, com diversos cursos de capacitação profissional, objetivando o fortalecimento da área de Inclusão Produtiva urbana e rural, os quais promovem a autonomia das famílias, em situação de vulnerabilidade, que são beneficiadas com os programas de transferência de rendas.
Fonte: Governo TO
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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