Geral

Seduc realiza avaliações nas unidades escolares que aderiram aos programas Tempo de Aprender e Brasil na Escola

Publicado

em

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) realiza na próxima semana, de 21 a 25, nas escolas que aderiram aos Programas Tempo de Aprender e Brasil na Escola, as avaliações formativas que visam apoiar as escolas e elevar a qualidade do ensino. Essas avaliações servirão de base para que a escola possa rever sua prática pedagógica com base nos dados obtidos e traçar novas ações para o próximo ano letivo.

Atualmente, no Tocantins são contempladas com o Programa Brasil na Escola 26 unidades escolares, destas, cinco são indígenas, em dez Diretorias Regionais de Educação (DREs), impactando diretamente 4.319 estudantes do 6º ao 9º ano.

Já o Programa Tempo de Aprender, criado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), por meio da Secretaria de Alfabetização (Sealf), a partir das diretrizes da Política Nacional de Alfabetização (PNA), é destinado aos estudantes do último ano da pré-escola e do 1º e 2º ano do ensino fundamental, e atende nove escolas da rede estadual, com o objetivo de melhorar a qualidade da alfabetização.

Conforme explica a gerente de Ensino Fundamental da Seduc, Liliane de Oliveira, “essa ação visa assegurar a permanência, as aprendizagens e a progressão escolar com equidade e na idade certa dos estudantes dos anos iniciais e finais do ensino fundamental”.

A aluna do 6º ano do ensino fundamental do Colégio Estadual Antônio Carlos França, de Ponte Alta do Bom Jesus, Luciane Albuquerque Guedes, relata: “nas aulas de monitoria consigo aprender mais, o monitor faz acompanhamento do meu lado e assim consigo entender o que muitas vezes não entendo em sala de aula. Estou gostando muito das aulas com o monitor”.

O diretor do Colégio Estadual Antônio Carlos França, Custódio Freire Filho, também aponta melhoria na aprendizagem desde que sua escola passou a fazer parte do Programa Brasil na Escola. “Diante do grande impacto negativo que a covid-19 trouxe para a educação do Brasil, o programa nos ajudou com os estudantes que apresentavam dificuldades nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática. Fomos auxiliados com aulas de reforço ministradas por monitores voluntários, ação desenvolvida pelo programa, e com isso estamos mitigando os prejuízos deixados pelo período em que os estudantes estiveram fora da escola de forma presencial”.

Programas

O Programa Brasil na Escola (PBE) foi instituído pela Portaria nº 177, de 30 de março de 2021, com o objetivo induzir inovações e estratégias para assegurar a permanência e aprendizagem dos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, apoiando a execução das metas 2 e 7 do Plano Nacional de Educação (PNE) e terá duração de dois anos.

O Programa Tempo de Aprender, que representa uma das estratégias vinculadas à Secretaria de Alfabetização do Ministério da Educação (MEC), em atendimento à Política Nacional de Alfabetização (PNA) foi instituído pela Portaria nº 280, de 19 de fevereiro de 2020. O Programa propõe um conjunto de ações estruturadas em quatro eixos: Eixo 1 – Formação continuada de profissionais da alfabetização; Eixo 2 – Apoio pedagógico e gerencial para a alfabetização; Eixo 3 – Aprimoramento das avaliações da alfabetização e Eixo 4 – Valorização dos profissionais da alfabetização.

Para Liliane de Oliveira essa ação visa assegurar a permanência, as aprendizagens e a progressão escolar com equidade e na idade certa dos estudantes – Seduc/Governo do Tocantins

Diretor Custódio Freire Filho, também aponta melhoria na aprendizagem desde que sua escola passou a fazer parte do Programa Brasil na Escola – Seduc/Governo do Tocantins

Aluna Luciane Albuquerque Guedes, relata que aprende mais nas aulas de monitoria – Seduc/Governo do Tocantins

Fonte: Governo TO

Comentários do Facebook

Geral

Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

Publicados

em

Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA