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Tocantins tem 5 propostas selecionadas da iniciativa Amazônia+10

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O Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) divulgou nessa quinta-feira, 17, a lista das aprovadas no primeiro edital da Iniciativa Amazônia +10. Os projetos selecionados, orçados em R$ 42 milhões, mobilizaram 137 grupos de pesquisa vinculados a Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) de 19 estados brasileiros em estudos colaborativos sobre o território, povos da Amazônia e o fortalecimento de cadeias produtivas sustentáveis. Destes 5 projetos tem pesquisadores do Estado do Tocantins.

Para o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt), Márcio Silveira, em um momento como esse que se fala em COP 27 os projetos aprovados são muito importantes, pois mostram que a Amazônia não é importante só para nós, mas sim para todo o Brasil. “Esse resultado é motivo de grande orgulho para nós da região amazônica pois demonstra a capacidade de se articular com regiões importantes como São Paulo, Rio Grande do Sul, parte do nordeste, entre outras. Fizemos um conglomerado de parcerias com instituições muito consolidadas como a Fapesp, por exemplo, com recursos significativos. Foram 39 propostas aprovadas e do Tocantins tivemos 5, sendo que uma ocupou o quarto lugar no ranking. Então é um grande orgulho o resultado desse edital, pois mostra que a comunidade científica do Tocantins está muito articulada e bem preparada”, afirmou o presidente.

A chamada previu que cada uma das propostas submetidas fosse apresentada por pesquisadores de pelo menos três Estados, representados pelas FAPs que aderiram à chamada: São Paulo, Amazonas, Rio de Janeiro, Pará, Paraná, Maranhão, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Amapá, Distrito Federal, Alagoas, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Espírito Santo, Piauí, Santa Catarina, Acre e Tocantins. E exigiu também que pelo menos um dos pesquisadores signatários da proposta fosse vinculado a instituição de ensino superior ou de pesquisa, ou ainda a empresas com sede na região da Amazônia Legal.

 A regra estimulou, por exemplo, que pesquisadores da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) contassem com a cooperação de pesquisadores das universidades Estadual de Londrina (UEL) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na análise de resíduos de plantas para o desenvolvimento de bioativos microbianos. E que o Instituto Butantan colaborasse com pesquisadores da Universidade Federal do Acre (Ufac) e da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), no Amazonas, no desenvolvimento de estudos que permitam avançar no tratamento de acidentes ofídicos.

“Foi a primeira vez que as FAPs se reuniram para criar um programa próprio, com uma ideia que partiu da FAPESP e foi trazida ao Confap, que a acolheu e a colocou em prática em prazo curto”, disse Odir Dellagostin, presidente do Confap. “É apenas o primeiro passo, a primeira ação desta iniciativa que terá desdobramentos. Muitos frutos serão colhidos por essa mobilização.”

Avaliação
 

A primeira chamada de propostas da Iniciativa Amazônia +10 avaliou, ao todo, 152 propostas submetidas por mais de 500 grupos de pesquisa às suas respectivas FAPs. Desse total, cem se enquadraram nas diretrizes estabelecidas no edital e foram habilitadas para avaliação. Os 39 projetos aprovados contarão com financiamento das agências de fomento por um período de 36 meses.

Cada proposta foi avaliada por dois assessores ad hoc, provenientes de todos os Estados participantes da chamada. As propostas foram, posteriormente, avaliadas por um painel científico formado por pesquisadores renomados de diversas áreas do conhecimento, que classificaram os projetos de acordo com o seu mérito científico.

Lista de projetos aprovados está disponível em https://www.to.gov.br/fapt/edital-amazonia-10/3ipo48thekqz

Projetos selecionados que tem a participação de pesquisadores e instituições do Tocantins
 
Mudanças climáticas e a sociobiodiversidade amazônica: perspectivas da herpetofauna – Universidade Federal do Tocantins (UFT) – Thiago Costa Gonçalves Portelinha.

Cadeias produtivas dos povos das águas e da floresta: fomento e catalogação co-participativa – Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) – Miguel Pacifico Filho.

Pegada de Carbono e Impactos da Expansão da aquicultura na Amazônia – Embrapa Pesca e Aquicultura – Balbino Antonio Evangelista.

Governança policêntrica, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável na Pan-Amazônia – Universidade Federal do Tocantins (UFT) – Cynthia Mara Miranda.

Riscos zoonóticos em regiões de degradação ambiental do bioma Amazônia: Entendendo o microbioma e o viroma Amazônicos – Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) – José Carlos Ribeiro Junior.
 

Projetos selecionados, orçados em R$ 42 milhões, mobilizaram 137 grupos de pesquisa vinculados a Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) de 19 estados brasileiros – Divulgação

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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