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Prefeitura de Goiânia promove ações preventivas em atenção ao período de chuvas na capital

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A Prefeitura de Goiânia atua em diferentes frentes — de maneira preventiva — a fim de diminuir os impactos das chuvas no município. O trabalho é permanente e envolve diversas pastas, que atuam em parceria, para ampliar a segurança e o bem-estar dos goianienses.

“As intervenções visam solucionar problemas de alagamento, principalmente, em áreas onde há maior dificuldade de escoamento das águas devido à impermeabilização do solo”, destaca o prefeito, ao frisar que trabalho diminui os transtornos do período chuvoso.

Desde o início da gestão Rogério Cruz, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) realiza obras para ampliar o escoamento das águas pluviais, como a construção e limpeza de bueiros, bocas de lobo, galerias e pontes. O monitoramento e trabalho de contenção de erosões é feito em pontos como Parque Sabiá (Parque das Laranjeiras), Corrégo Taquaral (Residencial Talismã) e Rio Anicuns (Vila São José).

O titular da Seinfra, Denes Pereira, lembra que o município investe em tecnologia de ponta para realizar a limpeza, manutenção, recuperação e cadastramento de galerias de rede de águas pluviais e bocas de lobo. “O caminhão hidrojato suga toda a sujeira e possui um robô com uma câmera que acessa o local e que mostra tudo o que há dentro do tubo, atingindo toda a rede”, explica.

Somente em outubro, foi realizada a limpeza em 335 pontos da capital, cerca de 1.500 bocas de lobo, 6.598 limpezas de ramais, 136 poços de visita e galerias, com a remoção de 408, toneladas de entulho destes locais. A Seinfra lembra que é preciso a cooperação da população para não jogar lixo em bocas de lobo, principalmente no período chuvoso.

Outra frente atua na requalificação de vias. Um exemplo é a Avenida Acary Passos, no Residencial Vale do Araguaia, que foi requalificada e recebeu a construção de enrocamento na margem do Córrego Água Branca, para a prevenção de alagamentos e inundações.

Defesa Civil
A Defesa Civil de Goiânia monitora, atualmente, 27 áreas de risco e cerca de 99 pontos críticos de alagamentos. Em dias de chuvas fortes e tempestades, o trabalho recebe apoio de mais de 90 viaturas da Guarda Civil Metropolitana (GCM). A Defesa Civil cadastrou líderes nas comunidades e mantém contato via telefone e aplicativo de mensagens, para agilizar as informações e assim diminuir o tempo para a resposta da defesa civil.

As regiões onde passam o Rio Meia Ponte, Ribeirões Anicuns e João Leite, além dos córregos Botafogo, Cascavel e Capim Puba são locais que demandam atenção e receberam trabalhos preventivos da Seinfra, Comurg e Amma. A Defesa Civil mantém ainda um canal direto com a Enel e Saneago para ações emergências.

Foto: Guarda Civil Metropolitana

Trânsito
A Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), por sua vez, intensifica o trabalho de orientação aos condutores, sinalização viária, além de investir em tecnologia, para garantir que pontuais falhas em semáforos sejam rapidamente corrigidas.

A pasta lembra que, com o início das chuvas em Goiás — que se concentram nos meses de verão e prolongam-se de outubro a abril —, os condutores de veículos leves ou pesados devem redobrar a atenção ao conduzir pelas vias da capital.

O gerente de Educação para o Trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), Horácio Ferreira , destaca que a regra geral e básica para todos os condutores é a redução de velocidade, pois, com o excesso de água na pista o motorista pode perder o controle ou se envolver em uma aquaplanagem, e manter uma distância segura do veículo que está à frente.

Podas preventivas
A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) realizam o trabalho de poda preventiva por toda a cidade, e realizam a substituição dos jamelões por outras plantas que não representam riscos aos condutores.

Somente entre 07 e 13 de novembro, o trabalho que reduz as copas das árvores e retira galhos e troncos quebrados, alcança 40 bairros da capital.

Prefeitura de Goiânia promove ações preventivas em atenção ao período de chuvas na capital: intervenções visam solucionar problemas de alagamento, principalmente, em áreas onde há maior dificuldade de escoamento das águas | Foto: Secom

A ação envolve planejamento técnico que leva em consideração fatores como: risco de queda, proximidade com rede elétrica, obstrução de trânsito e outras situações em que a galhada caída pode criar nos espaços públicos, em especial no período chuvoso, com ocorrência de ventania.

As podas fazem parte do trabalho diário de urbanização da Comurg, e consistem em remover galhos e troncos secos, cortes preventivos, limpeza, levantamento de copa e desobstrução de fiação aérea.

Caso o exemplar precise ser retirado, a Comurg faz a remoção mediante laudo técnico da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), que avalia as condições fitossanitárias do exemplar arbóreo, e emitem a autorização, via sistema.

Ao avistar uma árvore ou galho caído, a população pode acionar os serviços da Companhia por meio do Whatsapp 62-985968555, Central de Atendimento ao Cidadão 35248555/35248500 ou ainda pelo aplicativo Prefeitura 24h.

Prefeitura de Goiânia promove ações preventivas em atenção ao período de chuvas na capital: intervenções visam solucionar problemas de alagamento, principalmente, em áreas onde há maior dificuldade de escoamento das águas | Foto: Secom

Meio Ambiente
A Prefeitura mantém Ecopontos espalhados pela cidade. Os espaços recebem uma série de resíduos sólidos, como pneus e materiais de construção civil, evitando assim o descarte clandestino nas vias. O Cata-Treco é outro serviço, por agendamento, que recolhe itens como móveis, armários e televisores, impedindo uma série de danos ambientais e transtornos no período chuvoso.

Outra iniciativa da prefeitura foi a instalação de ecofiltros em bocas de lobo em bueiros da Região da Rua 44 e Avenida Contorno. Os locais, de grande circulação, foram escolhidos com o objetivo de evitar que o lixo descartado incorretamente caia nos rios e lagos da capital.

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia

Fonte: Prefeitura de Goiânia – GO

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Mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal atuam diretamente no auxílio ao Rio Grande do Sul

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Confira a atualização deste domingo (12/5) das ações voltadas para o estado e os 447 municípios afetados por efeitos das chuvas

A retomada das chuvas fortes e a queda da temperatura se tornaram ingredientes adicionais ao desafio ao trabalho de salvamento, à retomada de serviços e ao início da reconstrução do Rio Grande do Sul. O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres está operando em alerta máximo. Em algumas cidades, como Canoas, a ordem por motivos de segurança foi para evacuar casas e habitações em alguns dos bairros.

BALANÇO – Segundo a atualização das 19h deste domingo da Defesa Civil, 447 municípios estão afetados pelos efeitos das chuvas. São 81,2 mil pessoas em abrigos, 538 mil pessoas desalojadas e 2,1 milhões de pessoas afetadas. O número de mortes chegou a 143, com 125 registros de desaparecidos. O trabalho integrado das Forças de Segurança federal, estadual, municipal e de voluntários resultou em 76,3 mil salvamentos de pessoas e 10,5 mil animais.

Sabemos que as mulheres e as meninas sofrem desproporcionalmente as violências e violações em períodos de crise climática” Cida Gonçalves, ministra das Mulheres

Atualmente, mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal estão presencialmente no estado, em dezenas de frentes. Além do salvamento de pessoas e animais, os profissionais atuam no restabelecimento de energia e de telecomunicações, na recuperação de estradas e estruturas, no acolhimento e a estruturação de abrigos para desalojados, no atendimento em saúde e na garantia da segurança de instalações.

A logística para os atendimentos diretos conta com mais de cinco mil equipamentos, entre viaturas, embarcações, equipamentos de engenharia, hospitais de campanha, caminhões, tratores, escavadeiras, aeronaves, helicópteros, geradores e navios. Uma ação que envolve Forças Armadas, servidores conectados ao Ministério da Justiça (Polícia Federal, Polícia Rodoviária e Força Nacional) e Defesa Civil, entre outros.

PROTOCOLO – Neste domingo, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, esteve no estado com uma comitiva para dialogar com autoridades e movimentos sociais a urgência de um protocolo de emergência para crises climáticas que tenha atenção especial às necessidades de mulheres. “Sabemos que as mulheres e as meninas sofrem desproporcionalmente as violências e violações em períodos de crise climática”, reforçou Cida Gonçalves em reunião com o governador Eduardo Leite, em Porto Alegre, numa referência especial àquelas que estão vivendo em abrigos nesse momento.

O protocolo de emergência também foi pauta na reunião da ministra das Mulheres com cerca de 20 representantes de órgãos públicos e de movimentos sociais em Porto Alegre. Na ocasião, houve um diálogo sobre as propostas para o texto, que deverá trazer diretrizes e linhas de atuação que incluam, para além da garantia da segurança, aspectos como a recomposição da renda e da autonomia econômica das mulheres no processo de reconstrução do estado.

A ministra Cida Gonçalves (Mulheres) teve reunião com o governador Eduardo Leite neste domingo para articular atendimento especial às meninas e mulheres em abrigos. Foto: Min. Mulheres

CONFIRA OUTRAS ATUALIZAÇÕES DESTE DOMINGO DO TRABALHO DO GOVERNO FEDERAL

LIGUE 180 – Desde sábado, 11/5, o Ligue 180 está com um fluxo específico para receber denúncias de violência contra mulheres no Rio Grande do Sul, que serão encaminhadas ao Centro de Combate à Violência Doméstica do Ministério Público do estado. O serviço também fornece informações sobre abrigos exclusivos para mulheres e crianças – criados após relatos de abusos feitos ao Ministério das Mulheres na última terça-feira (7). As informações serão atualizadas de forma permanente com a equipe de atendimento. Na ligação pelo telefone, a opção para falar sobre o Rio Grande do Sul é a tecla 7.

CRÉDITO DE R$ 12 BILHÕES – Medida Provisória publicada em 11 de maio abriu crédito extraordinário de R$ 12,1 bilhões para que diversos órgãos federais mantenham as ações necessárias no atendimento aos municípios. Estão contempladas reposição de medicamentos perdidos nas enchentes, garantia de atendimento nos postos de saúde e hospitais, reconstrução de infraestrutura rodoviária, ações de Defesa Civil e atendimentos emergenciais executados pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional.

EDUCAÇÃO – Um dos desdobramentos da MP com 12 bilhões em crédito é na educação. O MEC vai repassar R$ 72 milhões em crédito extraordinário para alimentação, limpeza e reforma das escolas afetadas pelas enchentes, sendo informou o ministro Camilo Santana.

SAÚDE – Na saúde, o desdobramento é a liberação de mais R$ 861 milhões para apoio e assistência. O recurso servirá para reposição de medicamentos perdidos nas enchentes, garantia do atendimento nos postos de saúde e hospitais e para as atividades de saúde digital.

VACINAS E INSULINA – Além dos kits emergência enviados pelo Ministério da Saúde, uma série de insumos e medicamentos de rotina e uso contínuo estão sendo repostos de forma imediata, como vacinas e insulina. Somente na semana passada, o estado recebeu 30 mil frascos de insulina, 287 mil canetas e 1,8 milhão de agulhas de aplicação. Nesta segunda (13), está prevista a chegada a Porto Alegre de mais 43 mil frascos, 330 mil canetas e 1 milhão de agulhas.

HOSPITAIS – O Ministério da Saúde terá mais três hospitais de campanha no Rio Grande do Sul, que se somam aos outros dois já instalados. Dois serão montados em Porto Alegre e uma unidade será destinada ao município de São Leopoldo (RS), a 40 quilômetros da capital gaúcha. Os insumos e suprimentos para as unidades, como medicamentos, serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Estadual e Municipais de Saúde.

 

Profissionais da Saúde no acolhimento a desabrigados. Foto: Min. Saúde / Divulgação

ASSISTÊNCIA – O Governo Federal realizou, neste domingo, missões de atendimento em saúde com três equipes volantes em municípios do Rio Grande do Sul. As cidades foram escolhidas de acordo com a gravidade da emergência provocada pelas enchentes dos últimos dias. Cada equipe possui quatro profissionais: aeromédicos, médicos e enfermeiros volantes. O trabalho foi concentrado em abrigos que estão acolhendo as pessoas que perderam a moradia. Os profissionais se deslocaram por terra e ar. Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Maria, São Sebastião do Caí, Guaíba, Charqueadas e São Jerônimo receberam as equipes para atendimentos médicos, psicossociais, entre outros.

COMBUSTÍVEIS – Uma ação coordenada entre a ANP e o Procon avalia os preços de gás de cozinha no estado para evitar especulação. A força-tarefa conseguiu garantir 100% do atendimento de gás natural para indústrias, hospitais e grandes comércios atendidos pela Sulgas. Com a abertura de rotas assistenciais, há um melhor escoamento de produtos, em especial o GLP e o oléo combusível a partir da REFAP. Seguem mantidas as flexibilizações temporárias da mistura de biodiesel ao óleo diesel e do etanol à gasolina para os municípios de Canoas, Esteio, Rio Grande e Santa Maria.

SAQUE CALAMIDADE – Os trabalhadores de mais 12 municípios do Rio Grande do Sul já podem solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220,00 por conta vinculada, limitado ao saldo da conta. A liberação pode ser solicitada à CAIXA por meio do Aplicativo FGTS. Os novos municípios incluídos são: Bom Retiro do Sul, Esteio, Guaíba, Jaguari, Nova Palma, Nova Santa Rita, Portão, Rolante, São Sebastião do Caí, Sobradinho, Taquara e Triunfo. O Saque-Calamidade pode ser realizado pelos trabalhadores residentes nas áreas afetadas indicadas pela Defesa Civil dos municípios reconhecidos pelo Governo Federal. Na sexta, outras dez cidades, incluindo a capital Porto Alegre, já haviam entrado na lista (https://caixanoticias.caixa.gov.br/noticia/39655/caixa-disponibiliza-saque-calamidade-para-dez-municipios-do-rio-grande-do-sul). Com o reconhecimento do estado de calamidade pública ou situação de emergência, o município apresenta à CAIXA a lista com os endereços das áreas afetadas pelo desastre, para habilitação ao saque pelos trabalhadores que tiveram suas moradias atingidas.

FORÇAS ARMADAS – O trabalho realizado pelos militares de Exército, Marinha e Aeronáutica já resultou no resgate de 66 mil pessoas e de oito mil animais domésticos. Neste domingo, o destaque foi o uso de uma aeronave para transportar 300 quilos de mantimentos de Lajeado para Muçum, e o uso de outra aeronave para levar equipes de psicólogas para fazer um atendimento voltado para a saúde mental na cidade de Encantado. Outros destaques foram uma evacuação aeromédica de um idoso com câncer de Arroio do Meio para Lajeado, o transporte de material para atender famílias em áreas isoladas no município de Coqueiro e o transporte logístico na cidade de Guaíba.

COMUNICAÇÕES – A Telebras enviou mais 14 maletas com antenas de internet via satélite. Outras oito chegarão ao Rio Grande do Sul nos próximos dias. A estatal também pretende instalar 390 antenas de pontos fixos de internet via satélite, em locais onde há energia elétrica.

ENERGIA – Neste domingo, mais 31 mil clientes tiveram a energia restabelecida no estado. As equipes do Ministério de Minas e Energia e das distribuidoras retomaram a eletricidade de Colinas, município com 2,4 mil habitantes. Capitão, município próximo a Lajeado, também recebeu trabalhos para manutenção e restabelecimento da energia elétrica neste domingo. Ao todo, são quatro mil profissionais das equipes do ministério e das distribuidoras de energia atuando no estado. Ao todo, 269 mil clientes continuam sem energia, a ampla maioria por questões de segurança (em muitos pontos, a rede elétrica está submersa e/ou na área de atuação das forças de salvamento).

 

Quatro mil profissionais atuam diretamente no restabelecimento de energia no estado. Foto/ MME / Divulgação

COFINANCIAMENTO PARA DESABRIGADOS – É um recurso direto para a assistência social de estados e municípios em situação de calamidade. O Governo Federal repassa R$ 20 mil a cada grupo de 50 pessoas desabrigadas e acolhidas pelo poder público. Para ter acesso, o gestor da assistência social deve solicitar o cofinanciamento pelo e-mail: [email protected]. Os recursos podem ser usados para comprar alimentos, água, colchões, roupa de cama, cobertores, roupas, produtos de higiene e limpeza e para estruturar o acolhimento (lonas, tendas, madeirite). O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome tem sete técnicos in loco para ajudar os municípios a solicitar o serviço. Até agora, 49 municípios receberam recursos. Confira o Modelo do requerimento simplificado

MALHA AÉREA – A população gaúcha passou a contar com até 116 voos semanais a partir de uma malha emergencial criada em articulação com o Governo Federal. São 88 no Rio Grande do Sul e 28 em Santa Catarina. Os voos serão operados em oito aeroportos, além da base aérea de Canoas, que foi aberta para receber voos comerciais. Dos 12 aeroportos existentes do Rio Grande do Sul, seis terminais farão parte do plano. Serão 53 voos semanais operados em Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana. Além disso, os aeroportos de Florianópolis/SC, Chapecó/SC e Jaguaruna/SC também farão parte do plano para apoio à população.

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