Geral
Planejamento, investimento e execução marcam gestão da Saúde do Estado do Tocantins nos últimos 12 meses
Sob um olhar estratégico, a Saúde tocantinense passou por uma revolução nestes 365 dias de gestão do governador Wanderlei Barbosa. De outubro de 2021 até a primeira quinzena de outubro deste ano, foram realizados, nos 17 hospitais estaduais, cerca de 2,1 milhões de atendimentos ambulatoriais, consultas e atendimentos de urgência e mais de 8,6 mil cirurgias eletivas. A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) triplicou a realização de cirurgias eletivas, entregou equipamentos, implantou novos serviços, ampliou leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e manteve os repasses aos municípios em dia.
Para a realização dos atendimentos e a ampliação do número de cirurgias eletivas, a SES-TO adquiriu 10.644 equipamentos de baixa, média e alta complexidade como: aparelho de ultrassom, anestesia, mesa cirúrgica, arcos cirúrgicos, monitores, berços, poltronas, ar-condicionado, suporte para soro, raio-x, cadeiras de rodas, biombo e outros. Essas ações foram bancadas por um investimento superior a R$ 13,8 milhões.
O secretário de Estado da Saúde, Afonso Piva, destaca as parcerias com as prefeituras para manutenção dos hospitais municipais, que já receberam recursos na ordem de R$ 11 milhões. O titular da pasta enumera algumas ações que atendem o projeto do Governador para a área da saúde. “As mais de 8 mil cirurgias eletivas são frutos de um planejamento conjunto da Secretaria, em parceria com os municípios. Seguimos com o programa Opera Tocantins. Além disso, contratamos empresas privadas, por meio de credenciamento, para atender especificamente a ortopedia. Cuidar do cidadão é uma determinação do governador Wanderlei Barbosa e é isso que estamos fazendo”, enfatiza.
Leitos de UTI
O Estado também deu um salto na oferta dos leitos de tratamento intensivo. A quantidade de UTIs cresceu de 88 leitos adultos para 175, um aumento de 98%. Já o número de UTIs pediátricas – infantil e neonatal – subiu de 72 para 99, um crescimento de 37%.
Dos leitos entregues, o destaque foi para os 10 instalados no Hospital Regional de Augustinópolis (HRAUG), fato que mudou a realidade da população da região do Bico do Papagaio que, em mais de 30 anos de Tocantins, não tinha o serviço. “Eu nem tenho palavras para expressar minha gratidão por tudo que fizeram por mim neste hospital. Graças a Deus ocorreu tudo bem com minha cirurgia e estou indo muito bem no processo de recuperação”, afirma João Dimas Santos, paciente que realizou cirurgia neurológica no local.
Repasses aos municípios
Outro trabalho regular da SES-TO é o repasse para os municípios. Somente este ano, foram destinados mais de R$ 33 milhões para a Assistência Básica de Saúde, Pronto-Atendimentos, Unidades Básicas de Saúde, Farmácias Básicas, Centros de Atenção Psicossocial e outros. “São investimentos na saúde do cidadão para que ele seja atendido perto da sua localidade, garantindo um acompanhamento médico e familiar, que promova sua recuperação de maneira mais rápida”, reforça o secretário Afonso Piva.
Mais serviços
Saúde não é só hospital. Uma grande equipe trabalha em diversas frentes para prevenção e controle de doenças, vigilância, fiscalização e distribuição de medicamentos. A Assistência Farmacêutica Estadual, por exemplo, fez a dispensação de quase 2 milhões de medicamentos de média e alta complexidade, totalmente gratuitos, em quatro centrais de distribuição no Estado (Gurupi, Palmas, Araguaína e Porto Nacional).
A Ouvidoria, canal aberto com o cidadão, recebeu 1.477 demandas. A Superintendência Jurídica da pasta trabalhou em aproximadamente 10 mil processos e a Superintendência de Licitação realizou 414 processos licitatórios, que resultaram em diversos produtos entregues para a população.
A Vigilância em Saúde distribuiu cerca de 2,5 milhões de doses de vacinas, além de soros e imunoglobulinas aos 139 municípios. O Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen-TO) fez mais de 237 mil exames laboratoriais nas unidades de Palmas e Araguaína.
No mesmo período, foram implantados três novos serviços no Lacen-TO: o Laboratório de Sequenciamento Genético, o Núcleo de Vigilância Genômica – para monitoramento o comportamento de mutações genéticas do vírus SARS-CoV-2 no Tocantins, nos 139 municípios -, e o Laboratório de Citologia do Tipo I, com exames de rastreamento do câncer do colo do útero dos 57 municípios que compõem a macrorregião norte do Tocantins.
Obras
No último ano, as obras seguiram de norte a sul do Estado. Na região norte, Araguaína terá um novo hospital geral, com 400 leitos, previsão de entrega do ambulatório ainda este ano e novo centro de tratamento oncológico com 99% da obra executada, que irá ampliar os leitos de quimioterapia e outros serviços em oncologia para a região. Na região do Bico do Papagaio, o HRAUG já recebeu 10 leitos de UTI adulta e segue com obras da Maternidade e Centro de Parto Normal.
Na região central, o Hospital Regional de Porto Nacional recebeu 10 leitos UTI e passou por reforma e ampliações. Em Paraíso do Tocantins, o Hospital Regional está em obras para a entrega de mais 10 leitos de UTI e mais sete leitos de enfermaria. Já em Miracema, o Hospital Regional acaba de receber as obras da lavanderia, cozinha e refeitório e iniciará a construção de 10 leitos de UTI.
Em Palmas, o Hospital Geral segue em obras de ampliação, que compreendem 54 novos leitos de Pronto-Socorro e mais 80 leitos de UTI. E na região sul, os projetos do Hospital Geral de Gurupi (HGG) passam por readequação para retomada das obras.
Credibilidade
As ações e a continuidade dos serviços só foram possíveis após os ajustes das contas públicas e o pagamento em dia dos fornecedores. A SES-TO destaca que, nos últimos 12 meses, foram pagos mais de R$ 998 mil para os fornecedores do órgão, o que é mais um indicativo da responsabilidade da gestão com o planejamento e a execução orçamentária para as demandas da área de saúde do Estado do Tocantins.
Fonte: Governo TO
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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