Economia
Bolsa cai para menor nível em dois meses com temor de recessão global
Por mais um dia, o mercado financeiro viveu um dia de tensões em meio à ameaça de recessão global. A bolsa caiu para o menor nível em dois meses. O dólar alternou altas e baixas, mas fechou estável após duas fortes altas seguidas.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta terça-feira (27) aos 108.376 pontos, com baixa de 0,68%. Em queda pela terceira vez seguida, o indicador atingiu o menor nível desde 5 de agosto.
A bolsa chegou a abrir em alta, mas inverteu o movimento após declarações de integrantes do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). Nesta terça, diretores do órgão indicaram que a autoridade monetária dos Estados Unidos continuará agressiva no aumento de juros, mesmo com a possibilidade de recessão na maior economia do planeta.
As declarações também afetaram o mercado de câmbio. O dólar comercial fechou esta terça vendido a R$ 5,377, com recuo de apenas 0,09%. A cotação iniciou o dia em queda, chegando a R$ 5,29 nos primeiros minutos de negociação, mas voltou a operar próxima da estabilidade, alternando pequenas altas e pequenas quedas, após a abertura dos mercados externos.
Os juros altos no Brasil ajudaram a segurar a pressão sobre o dólar, que ontem atingiu o maior valor desde 22 de julho. No entanto, o mercado financeiro brasileiro voltou a ser influenciado pelo exterior.
As bolsas norte-americanas fecharam com desempenho misto. O índice Dow Jones, das empresas industriais, caiu 0,43%. O S&P 500, das maiores empresas, recuou 0,21% e fechou no menor nível desde novembro de 2020. O Nasdaq, das empresas de tecnologia, foi na contramão e subiu 0,25%.
Na Europa, a libra esterlina, que ontem tinha caído para o menor nível em quase 40 anos, recuperou-se parcialmente hoje em relação ao dólar. No entanto, as explosões nos gasodutos que ligam a Rússia à Alemanha aumentaram os receios de uma nova escalada na guerra da Ucrânia.
*Com informações da Reuters
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Economia
Economia
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
Oscilação foi encontrada no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Levantamento foi feito com 156 itens em 54 estabelecimentos da capital
O Dia das Mães é comemorado no próximo domingo (12/05) e para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 54 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 25 de abril e 2 de maio. Foram levantados preços de 156 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens, perfumes e eletrônicos. A pesquisa completa feita pelo Procon Goiás, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.
A principal variação apontada pela pesquisa foi de 221,28% no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Outro produto com variação considerável (206,90%) é o pó compacto da marca Bruna Tavares, vendido de R$ 27,99 a R$ 85,90.
Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda uma sessão de massagem relaxante de 50 minutos entre R$ 80 e R$ 184, variação de cerca de 130%. O levantamento também levou em conta produtos eletrônicos, sendo que a maior diferença nesses itens foi superior a 135% e ocorreu no depilador Philips 2 velocidades, comercializado de R$ 199 a R$ 469.
A pesquisa também levou em conta variações dos produtos em relação ao ano passado. Teve produto com aumento superior a 95%. É o exemplo da paleta de sombras da marca Mariana Saad, vendida ano passado por R$ 80,97 e esse ano por R$ 157,95. Em relação a 2023, a cesta de café da manhã com 50 itens teve aumento de 52,80%. O produto era vendido ano passado a R$ 219,90 e esse ano a R$ 336.
Essa data é considerada a principal no calendário do comércio no primeiro semestre. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), o Dia das Mães deve levar 94% dos consumidores às compras na capital. Dados da entidade apontam que, este ano, o ticket médio para compra do presente será de R$ 155, com cerca de dois produtos por cada consumidor.
Orientações
Antes de ir às compras, pesquise os preços, para que não pese no orçamento familiar. O consumidor precisa se atentar ao fato de que os produtos têm de estar expostos com os preços de maneira clara e visível. O produto deve mostrar 2 preços: o total à vista e o valor das parcelas (no caso de parcelamento do pagamento).
Toda loja tem sua política de troca e o estabelecimento só é obrigado a efetuar a troca do produto se ele apresentar algum defeito. O Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis.
Quanto às compras de aparelhos eletrônicos, o consumidor deve testar o funcionamento do aparelho ainda dentro do estabelecimento, verificar da existência de manual de instruções em nosso idioma e a relação da rede autorizada de assistência técnica do produto.
No caso de compras realizadas fora da loja física, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto, pois ela é importante caso o consumidor precise fazer valer os seus direitos e formalizar uma reclamação.
Fotos: Procon Goiás / Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor – Governo de Goiás
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