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Procon-SP: self-service teve alta de 23% desde janeiro de 2020

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O preço das refeições servidas no sistema self-service por quilo teve alta de 23,76% de janeiro de 2020 a junho deste ano. Os dados são de um levantamento da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP), divulgado hoje (21). O valor médio passou de R$ 57,12 para R$ 70,69.

A pesquisa consultou 350 restaurantes nas cinco regiões da cidade de São Paulo. De acordo com a fundação, a ideia é conhecer e acompanhar os efeitos da pandemia de covid-19 no setor. Foram feitas outras três sondagens anteriores, em janeiro de 2020, outubro de 2021 e fevereiro de 2022.

Além da opção por quilo, a apuração inclui também o preço médio de refeições self-services com preço fixo, executivo de frango e prato do dia (ou prato feito). Ao longo da pesquisa, a cada coleta, foram substituídos estabelecimentos que encerraram suas atividades.

Para o Procon-SP, isso reflete os efeitos da pandemia. Os pesquisadores também encontraram pontos de venda que mudaram os itens comercializados, passando a vender comida congelada ou marmitas fit.

Na pesquisa de outubro de 2021, 148 estabelecimentos foram substituídos para manter a amostra equivalente. Em fevereiro de 2022, foram substituídos 17 e, em junho, 21.

O levantamento foi feito pelo Núcleo de Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor, em colaboração com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Números

Nesta apuração, 186 restaurantes oferecem refeições no sistema self-service por quilo, com preço médio de R$ 68,22; 69 estabelecimentos servem no sistema self-service a preço fixo, com preço médio de R$ 39,07; 183 oferecem pratos do dia, também conhecido como prato feito, a R$ 27,77, em média; e 101 locais de venda oferecem pratos executivos de frango ao preço médio de R$ 33,23.

Os pesquisadores aplicaram uma comparação relativa ao preço médio das refeições self-service por quilo, mas considerando apenas os restaurantes que se repetiram em todos os levantamentos. A amostra neste caso, portanto, tem 112 estabelecimentos.

Foram verificadas as seguintes variações: alta de 7,5% de fevereiro para junho de 2022 (o valor médio era de R$ 65,76 e passou para R$ 70,69) e alta de 10,14% de outubro de 2021 para junho de 2022 (era R$ 64,18 e passou para R$ 70,69).

Em relação a janeiro de 2020, a diferença é de 23,76%, passando de R$ 57,12 para R$ 70,69. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no período acumulou alta de 22,68%.

Orientações

O Procon-SP orienta que o consumidor avalie o preço aliado à qualidade da refeição oferecida e observe sempre os seus direitos.

No caso das refeições por quilo, por exemplo, os restaurantes não podem informar apenas o preço relativo a 100g ou deixar de informar o peso do prato. Além disso, o preço da balança deve corresponder ao valor divulgado.

Os restaurantes não são obrigados a aceitar o pagamento por vale-refeição, mas se constar o adesivo de determinada bandeira ou outra informação sugerindo a aceitação, ele não poderá ser recusado.

O estabelecimento também não pode cobrar taxa de desperdício do consumidor que deixar sobras de refeição em seu prato.

A gorjeta não é obrigatória e o local deve informar que o pagamento é opcional, além de informar o valor sugerido.

Sempre que um local veicular uma promoção por tempo limitado, deve ser apresentada a data de término do benefício.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Economia

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Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes

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Oscilação foi encontrada no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Levantamento foi feito com 156 itens em 54 estabelecimentos da capital

O Dia das Mães é comemorado no próximo domingo (12/05) e para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 54 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 25 de abril e 2 de maio. Foram levantados preços de 156 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens, perfumes e eletrônicos. A pesquisa completa feita pelo Procon Goiás, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.

A principal variação apontada pela pesquisa foi de 221,28% no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Outro produto com variação considerável (206,90%) é o pó compacto da marca Bruna Tavares, vendido de R$ 27,99 a R$ 85,90.

Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda uma sessão de massagem relaxante de 50 minutos entre R$ 80 e R$ 184, variação de cerca de 130%. O levantamento também levou em conta produtos eletrônicos, sendo que a maior diferença nesses itens foi superior a 135% e ocorreu no depilador Philips 2 velocidades, comercializado de R$ 199 a R$ 469.

A pesquisa também levou em conta variações dos produtos em relação ao ano passado. Teve produto com aumento superior a 95%. É o exemplo da paleta de sombras da marca Mariana Saad, vendida ano passado por R$ 80,97 e esse ano por R$ 157,95. Em relação a 2023, a cesta de café da manhã com 50 itens teve aumento de 52,80%. O produto era vendido ano passado a R$ 219,90 e esse ano a R$ 336.

Essa data é considerada a principal no calendário do comércio no primeiro semestre. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), o Dia das Mães deve levar 94% dos consumidores às compras na capital. Dados da entidade apontam que, este ano, o ticket médio para compra do presente será de R$ 155, com cerca de dois produtos por cada consumidor.

Procon Goiás divulga pesquisa de preços de produtos para presentes do Dia das Mães

Procon Goiás divulga pesquisa de preços de produtos para presentes do Dia das Mães

Orientações
Antes de ir às compras, pesquise os preços, para que não pese no orçamento familiar. O consumidor precisa se atentar ao fato de que os produtos têm de estar expostos com os preços de maneira clara e visível. O produto deve mostrar 2 preços: o total à vista e o valor das parcelas (no caso de parcelamento do pagamento).

Toda loja tem sua política de troca e o estabelecimento só é obrigado a efetuar a troca do produto se ele apresentar algum defeito. O Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis.

Quanto às compras de aparelhos eletrônicos, o consumidor deve testar o funcionamento do aparelho ainda dentro do estabelecimento, verificar da existência de manual de instruções em nosso idioma e a relação da rede autorizada de assistência técnica do produto.

No caso de compras realizadas fora da loja física, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto, pois ela é importante caso o consumidor precise fazer valer os seus direitos e formalizar uma reclamação.

Fotos: Procon Goiás / Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor – Governo de Goiás

 

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