Nacional
EBC e Polícia Federal assinam contrato para produção de série
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Polícia Federal assinaram nesta quarta (29) contrato para produção e veiculação da série documental Os Federais. O programa, cuja estreia na TV Brasil está prevista para agosto, mostrará diversas atividades da Polícia Federal, como instituição e também de seus agentes e policiais.
Produzida pela EBC, a série de treze episódios terá o apoio da Polícia Federal para seleção de temas e conteúdos. A atração apresentará um núcleo diferente da Polícia Federal por episódio, da formação e operações táticas a grandes missões, atuação junto à Interpol e combate a crimes federais.
O presidente da EBC enfatiza que a TV Brasil tem produções próprias de qualidade e que geram audiência. “Nada melhor do que fazer uma parceria com a Polícia Federal, que tem um enorme potencial em conteúdo. É uma das maiores e mais respeitadas instituições do Estado brasileiro. Vamos apresentar isso ao telespectador em vários capítulos, e, quem sabe, em até mais de uma temporada.”
A emissora pública se consolidou, no mês de junho, como a quinta emissora de maior audiência nos 15 mercados que compõem o Painel Nacional de Televisão (PNT). O desempenho comprova o reconhecimento do público e o interesse em uma programação repleta de obras inéditas e clássicos da sétima arte.
Os Federais vai revelar à população o que realmente é a Polícia Federal, suas atribuições, atividades e quem são as pessoas que realizam este trabalho. De acordo com o diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes, o acordo com a EBC é de suma importância para a produção de material audiovisual que mostre as atividades desempenhadas pela instituição, desmitificando e ampliando o conhecimento a respeito do cotidiano do órgão.
Para Nunes, com a divulgação da série e episódios de Os Federais, a marca da Polícia Federal se tornará ainda mais popular junto à população. ‘Vamos exibir o dia a dia dos nossos policiais federais, das operações, e inclusive, as atividades que às vezes o grande público não conhece, como o controle de produtos químicos, controle de segurança privada, emissão de passaportes entre outras atividades administrativas.”
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Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Geral
Educação
Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado
Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.
A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).
“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.
A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.
A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.
O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom
EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.
O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.
Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.
ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.
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