Nacional

Incêndio em centro de reabilitação no interior gaúcho mata 11 pessoas

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Um incêndio no Centro de Reabilitação de Dependentes Químicos (Cetrat), em Carazinho, no Rio Grande Do Sul, deixou 11 pessoas mortoas e três feridas, uma delas, em estado grave.

Segundo a prefeitura municipal, o fogo começou pouco depois das 23h desta quinta-feira (23), quando havia 15 pessoas no local, entre pacientes e funcionários.

Além das 11 vítimas – dez pacientes e um monitor – há três pessoas feridas que se encontram internadas, informou à Agência Brasil o secretário-geral da prefeitura, tenente Fernando Costa. Um dos feridos foi transferido para um hospital de Passo Fundo, devido à gravidade das lesões.

De acordo com o secretário, o prédio incendiado é, em sua maior parte, construído em madeira e localizado no bairro Vila Rica, a cerca de 1 quilômetro do centro da cidade. “Trata-se de uma entidade particular ligada ao Ministério da Cidadania, que, segundo a documentação, não apresentava problemas e tinha, como responsável, o pastor Edílson Batista”, detalhou o tenente.

Costa acrescentou que nenhuma edificação próxima foi afetada pelo incêndio, e que a prefeitura já montou um QG (quartel-general) de assistência social próximo do local, para dar amparo às famílias. “Apenas o monitor e uma das vítimas eram da cidade. As demais eram de fora. Por isso estamos mobilizados para fazer o encaminhamento das vítimas a seus municípios de destino.”

Peritos e bombeiros estão desde a madrugada de hoje (24) no local fazendo levantamentos. Uma nota de pesar foi publicada pela prefeitura, na qual o prefeito Milton Schmitz lamenta o ocorrido e decreta luto oficial de três dias no município, em respeito as vítimas e seus familiares.

“Carazinho vive um luto coletivo neste momento triste em que a tragédia se abate sobre as famílias das vítimas de um incêndio de grandes proporções no Centro de Tratamento e Apoio a Dependentes Químicos de Carazinho, um espaço que recuperou muitas vidas”, diz a nota.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Educação

Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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