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Últimas chuvas deixaram pelo menos 19 mortos no Rio

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As chuvas que atingiram o estado do Rio nos últimos dias deixaram pelo menos 19 mortos. Segundo o Corpo de Bombeiros, em Cachoeiras de Macacu, na região serrana fluminense, uma mulher morreu depois de ser levada pela correnteza do Rio Faraó, que aumentou seu volume.

Em Angra dos Reis, no sul fluminense, a última vítima desaparecida em Monsuaba foi encontrada na noite de ontem (4), elevando para 11 os mortos por soterramento no município. Há ainda três desaparecidos na praia de Itaguaçu, em Ilha Grande, devido a um deslizamento de terra.

Em Paraty, município vizinho, deslizamento de terra atingiu uma casa matando seis pessoas da mesma família. Um menino sobreviveu e foi internado em estado gravíssimo no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Uma pessoa ainda está desaparecida.

Em Mesquita, na Baixada, um homem morreu eletrocutado durante alagamento no município.

Rio-Santos

A Rodovia Rio-Santos (BR-101) continua com três pontos de interdição total apenas no estado do Rio, nos quilômetros (km) 464 e 467, em Angra dos Reis, e no km 592, em Paraty, devido a deslizamentos de terra. Há ainda ponto de interdição total em Ubatuba (SP), bem próximo à divisa com o estado do Rio.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também informou que há pelo menos mais nove pontos de interdição parcial, devido a deslizamentos de encostas, quedas de árvores e danos ao piso da rodovia.

Emergência

O governo federal reconheceu situação de emergência nos municípios de Angra e Paraty. Ontem (4), o Ministério do Desenvolvimento Regional autorizou o repasse de R$ 2,4 milhões para Angra dos Reis. O dinheiro será usado na compra de alimentos, colchões e kits de higiene para 86 mil pessoas.

Hoje, o ministro Daniel Ferreira visitará as duas cidades. Em Angra, será assinada portaria com diretrizes e procedimentos para a reconstrução de unidades habitacionais destruídas por desastres naturais. Em Paraty, está prevista reunião com autoridades municipais para tratar de ações de resposta ao desastre.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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