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Complexo gastronômico será construído ao lado do Mané Garrincha

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Um novo complexo gastronômico do Consórcio Arena BSB, chamado Mercado Mané, será construído no Setor de Recreação Pública Norte, na área entre o Estádio Nacional Mané Garrincha e o Ginásio Nilson Nelson. O projeto que prevê a obra para requalificar essa parte do centro de Brasília foi aprovado, nesta quinta-feira (9), em reunião virtual do Conselho de Planejamento Urbano e Territorial do Distrito Federal (Conplan).

O projeto tem como referência mercadões já estabelecidos em países como Espanha, Alemanha, França e Estados Unidos, para explorar a gastronomia da cidade e fomentar o turismo | Imagens: Divulgação

O Mercado Mané funcionará de forma temporária até a instalação definitiva do futuro Complexo Esportivo de Brasília naquele local, prevista para 2026. Até lá, o objetivo do Arena BSB é aproveitar a estrutura já existente do galpão utilizado nos Jogos Pan-Americanos para revitalizar a área e colocar em prática o projeto-piloto de espaço sustentável para cultura e lazer, que deverá funcionar por quatros anos.

“É um equipamento muito bem-vindo para o local, uma vez que vai gerar emprego, renda e vai levar mais público para aquela área”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação

O complexo terá diversos estilos de gastronomia, desde quiosques até restaurantes sofisticados de alta gastronomia que oferecem serviço completo, com recepcionista, maître e garçom. A expectativa é atender um público potencial de até 300 mil pessoas por ano e 25 mil pessoas por mês.

A iniciativa tem como referência mercadões já estabelecidos em países como Espanha, Alemanha, França e Estados Unidos, para explorar a gastronomia da cidade e fomentar o turismo. O espaço ainda terá iluminação e segurança privada, aumentando o fluxo de pessoas em uma área atualmente pouco explorada em Brasília.

“É um equipamento muito bem-vindo para o local, uma vez que vai gerar emprego, renda e vai levar mais público para aquela área. Que todo esse complexo se torne uma grande opção de lazer e recreação, que é a vocação daquele setor”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira.

O complexo terá diversos estilos de gastronomia, desde quiosques até restaurantes sofisticados de alta gastronomia que oferecem serviço completo

A criação do complexo também foi elogiada pela relatora do projeto e conselheira Gabriela Tenório, representante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB). “Não só para o turismo e para a população em geral, mas a oferta desses serviços próximos a uma região onde tem muitas pessoas trabalhando vai favorecer esse movimento no dia a dia, trazendo mais vida ao centro da cidade”, comentou.

“É bem positivo não ter espaços e edifícios abandonados no centro da cidade, o que é muito prejudicial para uma área tão nobre. Creio que este seja o início da requalificação de todo o local, por estar dentro dos princípios de lazer e alimentação”, destacou a conselheira Júlia Fernandes, representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF).

Após a aprovação do Conplan, a análise da proposta pela Central de Aprovação de Projetos (CAP) da Seduh poderá ser concluída e, então, expedido o alvará de construção. Logo após, o Arena BSB poderá iniciar as obras. A expectativa do consórcio é que a abertura do complexo gastronômico seja em abril de 2022.

Ajuste de lotes na Estrutural

Na mesma reunião, os conselheiros também aprovaram ajustes em lotes das áreas especiais 1, 3, 6, 14, 19 e 20 no Setor Central da Estrutural. O objetivo foi a requalificação do sistema viário para viabilizar a ocupação dos lotes.

“Sabemos o quanto isso traz problemas no dia a dia da gestão dos lotes, de dificuldades até para aprovação de projetos urbanísticos. É mais um dos casos de problemas antigos que serão resolvidos”, ressaltou Mateus Oliveira.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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