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Resíduos produzidos pela construção civil recebem melhoria

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O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) investiu para melhorar a qualidade dos britados – material fragmentado, moído e triturado – produzido pela construção civil na Unidade de Recebimentos de Entulhos (URE). A instalação de um segundo eletroímã no processo de trituração dos resíduos permite uma retirada mais eficiente de metais como pregos e vergalhões. Assim, o material fica mais adequado para ser transportado por vias não pavimentadas.

A Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) recebe em média, diariamente, 4,4 mil toneladas de resíduos da construção civil | Foto: Divulgação/SLU

De acordo com o gestor de resíduos do SLU que atua na URE, Gustavo de Oliveira Costa, também foi instalado mais um ponto de catação manual. “A catação serve para retirar as impurezas dos resíduos, como papel, plástico e madeira. Antes, a gente fazia só na etapa inicial, antes de os resíduos entrarem no britador. Agora, fazemos também essa separação após o processo, o que também contribui para melhorar a produção do material e facilitar a execução das obras”, explica.

Todos os dias, chegam à URE, em média, 4,4 mil toneladas de resíduos da construção civil. Todo o material é avaliado antes de seguir à unidade de britagem. São considerados adequados itens como pedaços de concreto, argamassa e blocos de cerâmica.

Separados, os insumos passam por um britador, que reduz suas granulometrias para cinco tipos diferentes: rachão, brita 2, brita 1, pedrisco e pó/areia. Em uma grande peneira com diferentes esteiras, tudo é separado. Armazenados, os materiais ficam disponíveis para doação.

Somente entre janeiro e setembro deste ano, foram produzidas mais de 240 mil toneladas de reciclados. Parte do material é doada e outra parte é utilizada para melhorar a trafegabilidade dentro da própria URE. Nos nove primeiros meses do ano, foram doadas 63 mil toneladas de material, especialmente para as obras de pavimentação de vias nas regiões administrativas.

É o caso das obras de pavimentação de sete ruas do Núcleo Rural Quintas do Maranhão, em Planaltina. Lá, a Novacap recebeu mais de 200 caminhões carregados de rachão produzidos na URE para melhorar a trafegabilidade, especialmente do ônibus escolar que passa na região.

“Era uma reivindicação antiga dos moradores e que está sendo feita graças ao material recebido pelo SLU. Temos também outra frente de trabalho em São Sebastião com o uso desses reciclados e está ficando ótimo”, afirma o coordenador das equipes da Novacap, Lucimário dos Santos.

O presidente da Associação de Moradores do Núcleo Rural Quintas do Maranhão, Francisco da Silva Vieira, agradeceu pelo investimento: “Está ótimo, o material é excelente. A gente tinha muita dificuldade, porque aqui é terra de barro mesmo. Na chuva, dava muito atoleiro e atrapalhava muito o caminho das nossas crianças para a escola. Hoje, [a via está] igual a asfalto. Terminamos a obra essa semana e para quem perguntar eu recomendo demais esse material do SLU”.

A doação desse material é regulamentada pela instrução normativa nº 01/2020, do SLU. De acordo com a legislação vigente, a distribuição só é permitida para atendimento de interesse público, sendo vetada a utilização para fins comerciais. A solicitação deve ser feita via Sistema Eletrônico de Informações (SEI), seguindo os trâmites da norma regulamentadora.

*Com informações do SLU

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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