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População do DF pode escolher o imunizante contra a covid-19

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A partir desta quarta-feira (8), os cerca de 230 mil moradores do Distrito Federal que ainda não receberam a primeira dose (D1) da vacina contra a covid-19 poderão escolher qual imunizante tomar. A decisão ocorre no momento em que a Secretaria de Saúde possui mais de um milhão de doses das vacinas AstraZeneca, CoronaVac e Pfizer-BioNTech para aplicação da D1, segunda dose e dose de reforço.

Aproximadamente 211 mil moradores do DF já poderiam ter recebido a segunda dose, mas ainda não compareceram a um local de vacinação | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

“O nosso intuito é vacinar ao máximo a população para que a gente tenha uma cobertura vacinal destaque no Brasil”, afirmou o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache. O gestor lembrou que grávidas, puérperas e adolescentes de 12 a 17 devem obrigatoriamente receber a vacina da Pfizer-BioNTech, a única aprovada no Brasil para esses públicos.

Na última semana, e nesta segunda-feira (6), o DF recebeu imunizantes da AstraZeneca e Pfizer para primeira dose em adultos somados ao quantitativo de CoronaVac já existente na Rede de Frio Central. “O DF tem vacinas suficientes para atender a todos os grupos com primeira dose, segunda dose e dose de reforço. Portanto, pedimos à população que procure as nossas unidades de vacinação”, completou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.

“O nosso intuito é vacinar ao máximo a população para que a gente tenha uma cobertura vacinal destaque no Brasil”General Pafiadache, secretário de Saúde

De acordo com a chefe do Núcleo da Rede de Frio, Tereza Luiza Pereira, já foi definida a logística necessária para garantir o abastecimento dos pontos de vacinação, com diretrizes para minimizar as perdas técnicas. “A gente tem que ter um planejamento muito bem estruturado para não perder a vacina no posto”, destacou.

Tereza explicou, ainda, que um frasco de vacinas da Pfizer-BioNTech, após aberto, deve ter suas seis doses utilizadas em até seis horas. No caso da CoronaVac, são dez doses para serem aplicadas em até oito horas. Já a AstraZeneca vem em um frasco de cinco doses com tempo útil de 48 horas. “Quanto maior a procura, menor a perda técnica. A gente só precisa que as pessoas tomem as vacinas”, completou a chefe do Núcleo da Rede de Frio.

Confira no site da Secretaria de Saúde a lista com os pontos de vacinação.

Segunda dose

Aproximadamente 211 mil moradores do DF já poderiam ter recebido a segunda dose, mas ainda não compareceram a um local de vacinação. Uma das explicações para o atraso é o novo prazo para a segunda dose: 28 dias após a primeira aplicação, no caso da CoronaVac; e de 56 dias ou oito semanas para AstraZeneca ou Pfizer-BioNTech, não importa a data prevista no cartão.

Hoje, 7 de dezembro, por exemplo, podem tomar a segunda dose quem recebeu a CoronaVac em 9 de novembro, e quem tomou a AstraZeneca ou Pfizer em 12 de outubro. Em caso de atraso, ainda é possível se vacinar.

Dose de reforço

Já a dose de reforço está disponível para todo o público acima de 18 anos que tenha completado o ciclo vacinal há, pelo menos, cinco meses. Conforme as recomendações do Programa Nacional de Imunização (PNI), para a dose de reforço é preferencialmente aplicado o imunizante da Pfizer-BioNTech, porém há disponibilidade de CoronaVac para pessoas com relatório médico com essa indicação.

Quanto à vacina da Janssen, o Distrito Federal receberá, ainda, novas unidades do Ministério da Saúde para aplicação, como dose de reforço, para a população que recebeu esse imunizante. Vale ressaltar que não se trata de uma segunda dose e, sim, do reforço vacinal.

Vacinômetro

A partir desta terça-feira (7), o vacinômetro, no site da pasta, recebe uma pequena alteração. O leitor confere com maior clareza o percentual da população apta a ser vacinada, a partir de 12 anos, que recebeu a primeira dose ou dose única. Para crianças de zero a 11 anos não há vacinas contra a covid-19 autorizadas para uso no Brasil. Com a mudança, o vacinômetro apresenta quadro mais fidedigno do percentual de moradores do Distrito Federal imunizados contra a covid-19 e o número real de quantas pessoas ainda não se vacinaram no DF.

Hoje, 2.289.225 pessoas tomaram a primeira dose e 58.362, a dose única; o que soma 2.347.587. O público apto a ser vacinado é de 2.578.418 pessoas. Com isso, nesta terça (7), o DF tem 230.831 pessoas que ainda não tomaram a primeira dose ou a dose única.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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