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Praça Central do Paranoá terá parquinho com acessibilidade

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Parte da obra de reconstrução da Praça Central do Paranoá, o parquinho conta com brinquedos modernos e totalmente adaptados, inclusive para deficientes físicos | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília

Está prevista ainda para esta primeira quinzena de dezembro a entrega de mais uma etapa da reconstrução da Praça Central do Paranoá. Desta vez, as crianças serão as beneficiadas diretas das obras. Elas ganharão um parquinho com brinquedos modernos e totalmente adaptados, inclusive para deficientes físicos.

O parquinho faz parte da obra de reconstrução da Praça Central do Paranoá. A primeira etapa dos serviços foi destinada a refazer a fonte, o coreto e construir a guarita de segurança do parque. Os três equipamentos custaram R$ 260 mil. Antes de começar a reconstrução do parquinho, foi testado o interesse das crianças pelo equipamento.

“Observamos que os pequenos cadeirantes ficavam com muita vontade de brincar e não podiam. Daí veio a ideia de fazer um parque com acessibilidade e adaptável”Sergio Damaceno, administrador do Paranoá

“Nós colocamos um parquinho para servir de teste na praça. A aceitação foi tão grande que as crianças faziam fila para usar os brinquedos. Também observamos que os pequenos cadeirantes ficavam com muita vontade de brincar e não podiam. Daí veio a ideia de fazer um parque com acessibilidade e adaptável”, explicou o administrador regional do Paranoá, Sergio Damaceno.

Segundo Damaceno, os brinquedos que farão parte do parque permitem que cadeiras de rodas sejam adaptadas a eles. O piso utilizado na obra será monolítico – sem rejuntes ou emendas –, para evitar tropeços e quedas.

A Praça Central do Paranoá foi criada em 1995. De lá para cá passou por várias fases, indo da beleza e criatividade, com uma fonte, até um período de decadência, com o espaço ocupado por usuários de drogas, que afastavam boa parte da comunidade. Sergio Damaceno destaca que encontrou a praça completamente abandonada. “Para evitar a proliferação do mosquito da dengue, administrações passadas entupiram os canos da fonte com cimento. Tivemos que refazer a fonte”, afirma.

Ester Ribeiro, que mora a quase 20 km de distância da Praça Central, gosta de levar os filhos para brincar no local. Segundo ela, antes o lugar era perigoso e não dava para frequentar

Os moradores do Paranoá e dos arredores estão acompanhando a reforma da praça. Ester Ribeiro, 29 anos, moradora do Núcleo Rural Sobradinho dos Melos, a 19,5 km do Paranoá, é mãe de duas crianças e garante que, apesar da distância, gosta de levar seus filhos para brincar na praça reformada. “Para quem tem criança, é muito bom poder trazê-las aqui para brincar. Antes não dava para usar, era um lugar bem violento”, destaca.

A opinião de Ester é a mesma de Daiane Barros, 36 anos. “Antes, essa praça era toda quebrada, inclusive os bancos. O espaço era ocupado por usuários de drogas, era violento. Hoje está ótimo, dá para vir até de noite. Eu e minhas amigas viemos. A iluminação é boa. Quem gosta de frequentar os bares que tem aqui em volta pode ir lá e, depois, ficar aqui conversando um pouco”.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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