Política

Francisco Oliveira pleiteia diretrizes para educação bilíngue de pessoas surdas

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A Alego vai analisar o projeto de lei que estabelece as diretrizes e os parâmetros que devem ser observados para a criação e implantação da Escola Bilíngue na Associação dos Surdos de Goiânia. A matéria, assinada pelo deputado Francisco Oliveira (PSDB), caminha na Casa de Leis com o número 8572/21.

Segundo a redação da propositura, para a Educação Bilíngue proposta, será utilizada a Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita como segunda, sendo estas as línguas de comunicação e mediação pedagógica de todos os projetos e atividades acadêmicas a serem desenvolvidos na Escola Bilingue.

Conforme explica Francisco Oliveira, o desenvolvimento de tais políticas públicas educacionais deve ser realizado por meio de escola bilíngue de Libras e Língua Portuguesa Escrita, onde devem ser ministradas todas as disciplinas curriculares, em todos os níveis e modalidades da educação básica.

“Estudos e relatórios apontam que a escolarização dos surdos pede imediata revisão da política de base, já que a atual política reforça premissas que já sustentaram outras modalidades que fracassaram. Em nenhum desses modelos houve o rompimento com a lógica de que os surdos devem ser surdos em português por dever e em Libras por concessão. É essa a lógica a ser rompida. A política linguística representa um tipo de intervenção social em uma determinada comunidade. Vai determinar decisões quanto ao uso das línguas em um determinado país ou comunidade linguística. A partir disso, instaura-se um planejamento linguístico que objetiva programar a política linguística traçada. É neste contexto que a presente proposição tem o seu significado e valor”, argumenta. 

O projeto de lei está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, sob a relatoria do deputado Rubens Marques (Pros) e, se tiver sua constitucionalidade atestada, será a deliberada pela comissão de mérito e Plenário do Parlamento Estadual.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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