Nacional
TV Brasil celebra 14 anos de conteúdos de qualidade para o cidadão
A TV Brasil comemora, no próximo dia 2 de dezembro, 14 anos no ar ainda mais próxima do cidadão, oferecendo conteúdos e atrações relevantes e com credibilidade. Ao longo dos últimos meses, a emissora pública gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) inovou sua forma de atuação no que diz respeito à aquisição, produção, distribuição e comunicação.
“Em abril, a TV Brasil estreou nova programação com séries documentais e de ficção inéditas, além de programas jornalísticos, infantojuvenis e atrações esportivas. Ao aprimorar a oferta de produções de qualidade em sinal aberto, aplicativos e redes sociais, on demand e em tempo real, o canal conquistou novos públicos”, celebra o presidente da EBC, Glen Valente.
O resultado se traduz no crescimento da audiência nos últimos meses: de acordo com dados do Painel Nacional de TV (PNT), a emissora iniciou novembro em 6º lugar no ranking, mantendo-se no top 10 da TV brasileira. Em números absolutos, a sexta posição na lista (que conta com 90 emissoras) representa o alcance de 4,5 milhões de lares nas localidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
A transmissão da programação especial de 7 de setembro também rendeu um desempenho histórico à TV Brasil este ano. Em Brasília, o canal terminou o dia em 4º lugar. Com picos de audiência de 2.65, alcançou a 3ª colocação na manhã do dia 7. No Rio de Janeiro, a exibição do Dia da Independência alcançou picos de audiência de 1.5, ficando na 4ª posição na média do horário.
Emissora oficial dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, a TV Brasil se consagrou também na ampla cobertura do evento, realizado de 24 de agosto a 5 de setembro. As transmissões diárias, ao vivo, mostraram desde a cerimônia de abertura e a solenidade de encerramento, até as principais competições nas diferentes modalidades, com destaque para a participação dos atletas brasileiros em esportes coletivos e individuais.
Premiação no Jornalismo
O canal comemora ainda duas premiações conquistadas, no mês de outubro, pelo programa jornalístico Caminhos da Reportagem.
O episódio “As definições de fraude foram atualizadas” recebeu menção especial do Prêmio ESET de Jornalismo em Segurança da Informação 2021 como o melhor trabalho da Região Brasil. A reportagem da jornalista Gracielly Bittencourt Machado foi ao ar em abril e alcançou a maior pontuação no país.
Também em outubro, a atração da emissora pública venceu a categoria especial Doenças Tropicais Negligenciadas do 3º Prêmio NHR de Jornalismo com o episódio “Leishmaniose, retrato do abandono”, da repórter Ana Graziela Aguiar de Oliveira, exibido no ano passado. A premiação reconhece matérias produzidas na área de Medicina Tropical.
No ar há mais de dez anos, o Caminhos da Reportagem é uma das produções jornalísticas mais reverenciadas não só da TV Brasil, como também da televisão brasileira. Em uma década, foram mais de 55 prêmios e 25 indicações em importantes premiações de excelência nacional e internacional.
TV Brasil no TikTok
A partir do dia 2 de dezembro, a emissora pública ganha um perfil próprio no TikTok, rede social de compartilhamento de vídeos. O objetivo é levar a marca da TV Brasil a um público jovem e divulgar a grade de programação do canal, que contempla diversos conteúdos de interesse para esse grupo.
Nova programação em 2021
Entre as estreias de destaque na TV Brasil este ano está a novela Os Dez Mandamentos, superprodução que reconta a saga de Moisés, desde seu nascimento até a chegada de seu povo à Terra Prometida, passando pela fuga do Egito através do Mar Vermelho e o encontro com Deus no Monte Sinai. A atração de sucesso é exibida de segunda a sábado, às 20h30.
Após 35 anos no ar, o Sem Censura ganhou nova temporada, com exibição semanal. Apresentado por Marina Machado, o programa tem lugar na grade do canal às segundas-feiras, às 21h30.
Para deixar o público ainda mais informado, o telejornalismo ampliou seu espaço na telinha da TV Brasil em 2021. Apresentados por Giulianno Cartaxo, em Brasília, Munike Moret, no Rio, e Vivian Costa, na capital paulista, os noticiários locais Repórter DF, Repórter Rio e Repórter São Paulo reestrearam para levar dicas de trânsito, previsão do tempo e flashes ao vivo aos espectadores dessas regiões. Com duração de 15 minutos e transmissão ao vivo de segunda a sexta, os programas vão ao ar ao meio-dia.
E a qualidade e a credibilidade do radiojornalismo da EBC também passaram a integrar a programação da emissora pública este ano. Com apresentação de Monyke Castilho e Miguelzinho Martins, o Repórter Nacional, da Rádio Nacional, faz um giro de 30 minutos pelo país com tudo o que o público precisa saber para começar o dia bem informado. O programa é transmitido de segunda a sexta, a partir das 7h30.
Maior faixa infantil da TV aberta
Atrações infantis e juvenis da TV Brasil Animada – como Os Chocolix, Martin Manhã, A Mirette Investiga e novas temporadas de Valentins e Detetives do Prédio Azul – completam o pacote de estreias de 2021. A faixa também ganhou novos personagens (Zig, Pong, e Tum), criados para acompanhar a mudança da identidade visual da programação, que ficou mais colorida e cheia de movimento de forma a permitir mais interação com a garotada.
Maior faixa infantil da TV aberta, a TV Brasil Animada preenche mais de quatro horas diárias de conteúdo na grade do canal. Totalmente sem publicidade, exibe produções que focam em eixos diretamente ligados à estratégia da EBC: diversidade brasileira, inclusão e cidadania.
Expansão do sinal digital
Ainda neste ano, a TV Brasil firmou novas parcerias para expansão do sinal digital, por meio do programa Digitaliza Brasil, criado pelo Ministério das Comunicações. É o caso da Rede Minas e da TV UNIFAP – da Universidade Federal do Amapá -, que passaram a integrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), gerida pela EBC.
Formada por 48 emissoras afiliadas e quatro emissoras próprias, a RNCP de TV permite a distribuição de conteúdo de relevância nacional produzido localmente pelas afiliadas, além da expansão do sinal e alcance da programação da TV Brasil. Por meio do intercâmbio de conteúdo artístico e jornalístico, parcerias como essas agregam valor não só para a TV Brasil, mas para todo o sistema de comunicação pública do país.
Para participar da RNCP, as emissoras firmam contratos e acordos de cooperação em que se comprometem a transmitir a programação da EBC, como a da TV Brasil que já conta com todos os recursos de acessibilidade, obrigatórios por lei, e a participarem de coberturas especiais. Em contrapartida, a EBC auxilia as emissoras em processos de outorga de canais, disponibiliza suporte técnico, capacitação e cessão de equipamentos.
No final de novembro, a EBC realizou o Encontro da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), e reuniu cerca de 60 representantes de emissoras de TV e Rádio públicas do país, para discutir diretrizes e colaborações entre os veículos da EBC o e as radiodifusoras afiliadas, além de estabelecer metas e estratégias para a ampliação do alcance do sinal e conteúdos dos veículos EBC por meio da Rede.
Ao vivo e on demand
Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.
Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br/webtv.
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Ação Social
No primeiro ano de governo, 24,4 milhões deixam de passar fome
Cozinhas solidárias, programas de transferência de renda, retomada do crescimento e valorização do salário mínimo compõem a lista de ações que contribuem para a redução da fome no país. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
No Brasil, 24,4 milhões de pessoas deixaram a situação de fome em 2023. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave passou de 33,1 milhões em 2022 (15,5% da população) para 8,7 milhões em 2023 (4,1%). Isso representa queda de 11,4 pontos percentuais numa projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada nesta quinta-feira, 25 de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula” Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Na coletiva de imprensa para divulgação do estudo, o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), avaliou que o avanço é resultado do esforço federal em retomar e reestruturar políticas de redução da fome e da pobreza. “O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula”, disse.
Para o ministro, o grande desafio agora é incluir essas 8,7 milhões de pessoas que ainda estão em insegurança alimentar grave em políticas de transferência de renda e de acesso à alimentação. “Vamos fortalecer ainda mais a Busca Ativa”, completou Dias, em referência ao trabalho para identificar e incluir em programas sociais as pessoas que mais precisam.
PESQUISA — As informações divulgadas nesta quinta são referentes ao quarto trimestre do ano passado. Foram obtidas por meio do questionário da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O ministro lembrou que o governo passado não deu condições ao IBGE para realizar a pesquisa. Por isso, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) aplicou o EBIA com metodologia similar à do IBGE em 2022, quando o Brasil enfrentava a pandemia de Covid-19 e um cenário de desmonte de políticas, agravado por inflação de alimentos, desemprego, endividamento e ausência de estratégias de proteção social. Esse estudo chegou ao número de 33,1 milhões de pessoas em segurança alimentar grave na época.
A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, lembra que mesmo em comparação aos resultados de 2018, último ano em que o IBGE fez o levantamento formal, os números apresentados nesta quinta são positivos. À época havia 4,6% de domicílios em insegurança alimentar grave. Agora são 4,1%, o segundo melhor resultado em toda a série histórica do EBIA.
“Estamos falando de mais de 20 milhões de pessoas que hoje conseguem acesso à alimentação e estão livres da fome. Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que vem sendo empreendida pelo governo, que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda”.
Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda” Valéria Burity, secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS
Valéria também destacou como ponto importante da estratégia de combate à fome a retomada da governança de segurança alimentar pelo Governo Federal, com garantia de participação social. “O presidente Lula e o ministro Wellington foram responsáveis pela retomada do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, a restituição do Conselho de Segurança Alimentar e da Câmara de Segurança Alimentar, com 24 ministérios que têm a missão de articular políticas dessa área. E, no fim do ano passado, foi realizada a Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional”, relatou.
A secretária nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo, ressaltou o retorno da parceria do governo com o IBGE. “Depois do período da fila do osso, em que o Brasil viveu muita miséria e fome, uma das primeiras ações do MDS nessa nova gestão foi buscar o IBGE para retomar a parceria e medir a insegurança alimentar dos brasileiros”, recordou.
SUBINDO – A proporção de domicílios em segurança alimentar atingiu nível máximo em 2013, (77,4%), tempo em que o país deixou o Mapa da Fome, mas caiu em 2017-2018 (63,3%). Em 2023, subiu para 72,4%. “Após a tendência de aumento da segurança alimentar nos anos de 2004, 2009 e 2013, os dados obtidos em 2017-2018 foram marcados pela redução no predomínio de domicílios particulares que tinham acesso à alimentação adequada. Em 2023 aconteceu o contrário, ou seja, houve aumento da proporção de domicílios em segurança alimentar, assim como redução na proporção de todos os graus de insegurança alimentar”, explicou André Martins, analista da pesquisa.
NOVO BOLSA FAMÍLIA — Entre os fatores que contribuíram para o avanço apontado pela pesquisa do IBGE, está o novo Bolsa Família, lançado em março de 2023, que garante uma renda mínima de R$ 600 por domicílio. O programa incluiu em sua cesta o Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 por criança de zero a seis anos na composição familiar. O novo modelo, com foco na primeira infância, reduziu a 91,7% a pobreza nesta faixa etária. A nova versão do programa inclui, ainda, um adicional de R$ 50 para gestantes, mães em fase de amamentação e crianças de sete a 18 anos.
BPC – O ministro Wellington Dias também ressaltou a proteção social gerada pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo para pessoas aposentadas, pensionistas e com deficiência em situação de vulnerabilidade social. “Vale mencionar que o efeito econômico da Previdência e do BPC foi potencializado pelo esforço administrativo de reduzir as filas de espera para acesso aos benefícios”, disse.
MERENDA – Outra política de combate à pobreza e à fome, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) garante refeições diárias a 40 milhões de estudantes da rede pública em todo o país e foi reajustado em 2023, após cinco anos sem aumento.
PAA – O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é um dos 80 programas e ações que compõem a estratégia do Plano Brasil Sem Fome. Ele assegura produção e renda aos agricultores familiares, com compra direta dos produtos para serem distribuídos na rede socioassistencial, de saúde, educação e outros equipamentos públicos. Com a participação de 24 ministérios, o Plano cria instrumentos para promover a alimentação saudável contra diversas formas de má nutrição.
ECONOMIA – No cenário macroeconômico, houve um crescimento do PIB de 2,9% e o IPCA calculado para o grupo de alimentos caiu de 11,6% em 2022 para 1,03% em 2023. É a menor taxa desde 2017. O mercado de trabalho ganhou força e a taxa de desemprego caiu de 9,6%, em 2022, para 7,8% no ano seguinte. A massa mensal de rendimento recebido de todos os trabalhadores alcançou R$ 295,6 bilhões, maior valor da série histórica da PNAD-C.
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