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500 agentes culturais premiados com a lei Aldir Blanc
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) divulga, nesta sexta-feira (26), o resultado provisório do II Edital de Premiação Aldir Blanc, que vai beneficiar 500 agentes culturais, com o saldo remanescente de R$ 3,5 milhões. São 200 prêmios de R$ 10 mil para pessoa jurídica e 300 de R$ 5 mil para física.
A avaliação seguiu critérios estabelecidos no edital como atuação da personalidade ou grupo, caráter inovador das iniciativas realizadas, atendimento a populações em situação de vulnerabilidade social e acessibilidade, contribuição sociocultural e geração de oportunidade de empregos. Agentes de regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e nunca beneficiados receberam pontuação extra.
“Tivemos uma equipe de seleção focada e coesa para avaliar cuidadosamente os critérios que refletem os princípios da Lei Aldir Blanc”, observa Sol Montes.
Os candidatos podem interpor recursos entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro por meio de link eletrônico a ser disponibilizado na data de início desse período.
A solicitação da pontuação constante da ficha completa de avaliação deve ser direcionada à Comissão de Seleção por meio de formulário eletrônico a ser disponibilizado na página do site da Secec (clique aqui).
Inscrições
O II Prêmio Aldir Blanc teve, em pessoa física, 3.546 inscrições, sendo a maioria do segmento de música popular (15,8%), produção cultural (12,9%) e backstage (9,2%). Desse montante, 62,8% são de pardos e pretos.
Em pessoa jurídica, foram 389 inscritos, vindo, em maioria, do Plano Piloto (18,3%), de Ceilândia (10,3%) e de Taguatinga (9,1%). Do universo total, 71,9% desenvolvem projetos que abordam e atuam em questões de gênero feminino.
A Secec já pagou 100% dos beneficiários da primeira fase da Aldir Blanc, quando foram aplicados R$ 33.067.00,00 dos R$ 36.936.373,68 repassados pelo governo federal, representando 89,5% dos recursos empenhados e contemplando 2.824 trabalhadores e trabalhadoras da cultura.
Acompanhe o histórico da Lei Aldir Blanc no DF
* Com informações da Secec
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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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