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Ceasa inaugura espaço exclusivo para venda de morango

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A falta de um espaço específico para a comercialização de morangos levou a Ceasa-DF, juntamente com a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do Distrito Federal e Entorno (Asphor), a destinar uma área própria para a venda desse produto – a chamada Morangolândia.

“O objetivo é que nosso espaço funcione todos os dias da semana, principalmente aos sábados, a partir das 5h. Descanso, só no domingo”Sandra Vitoriano, presidente da Asphor

A inauguração ocorreu nesta quarta-feira (24), no Mercado da Agricultura Familiar (MAF), dentro da Ceasa-DF – local onde funcionará o atacado. Segundo a presidente da Asphor, Sandra Vitoriano, a Morangolândia já conta com cerca de 30 produtores familiares cadastrados.

“O objetivo é que nosso espaço funcione todos os dias da semana, principalmente aos sábados, a partir das 5h. Descanso, só no domingo”, afirma Sandra, acrescentando que a ideia é construir um espaço ainda maior dentro da Ceasa. “Já temos até o projeto.”

A presidente da Asphor diz que vive e vê o sofrimento desses produtores diariamente. “Eles estavam perdidos. Não tinham espaço próprio para a venda; não podiam vender os morangos na frente de outras bancas. Era uma situação muito complicada”, explicou.

A Morangolândia vai facilitar o escoamento da produção no DF, praticamente inviabilizada pela falta de um espaço para o comércio da fruta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

“Que hoje seja o início, o espaço simbólico de uma luta histórica para o desenvolvimento desse setor no DF. Temos aqui pequenos problemas que, com o passar dos anos, foram se agigantando. Não podemos esperar as condições ideais para resolvê-los. É preciso dar um primeiro passo. E ele está aqui, agora”, enfatizou o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa.

Representando os produtores de morango, Keké do Morango expôs as dificuldades pelas quais o homem do campo vem atravessando. Keké citou a questão da escritura das terras: “Sem ela, não podemos pegar financiamentos para investir”.

A expectativa é vender inicialmente cerca de 25 toneladas de morangos por semana (quatro por dia), gerando mais renda para os agricultores familiares

O produtor explicou também que a falta de um espaço para o comércio praticamente inviabiliza o escoamento da produção. De acordo com Keké, “a venda é feita na rua, nos semáforos, debaixo de sol e chuva, principalmente no período pós-safra. Isso representa 60% na nossa produção.”

Em resposta a Keké, o secretário da Agricultura, Candido Teles, lembrou que nenhum estado brasileiro é dono das terras. “Só no DF. E é determinação, uma missão institucional do governo Ibaneis resolver esse problema, seja escriturando ou emitindo títulos de propriedade para quem produz no campo e de lá tirar o seu sustento”.

O secretário anunciou que protocolou na Casa Civil um projeto que prevê a criação do Instituto de Terras do Distrito Federal, para dar celeridade a esse processo de regulamentação fundiária.

A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, destacou a alegria em ver mais um espaço de comercialização de alimentos sendo aberto, “principalmente da agricultura familiar”. Denise lembrou que o grande problema do produtor é o escoamento da produção.

Ela frisou que o sistema agricultura (Seagri, Emater e Ceasa), o Ministério da Agricultura e a Secretaria de Turismo do DF estão montando uma Rota da Fruticultura, “para que as pessoas possam fazer uma experimentação do morango, da goiaba, entre outras, de uma maneira muito especial e peculiar.”

A venda na Morangolândia será no varejo e também no atacado. A expectativa é vender inicialmente cerca de 25 toneladas de morangos por semana (quatro por dia), gerando mais renda para os agricultores familiares.

Participaram da solenidade de inauguração o chefe de gabinete do vice-governador, Paulo Cesar Chaves; a superintendente do sistema Fape/Senar, Kely Cristina do Nascimento; o deputado distrital Roosevelt Vilela e o representante dos compradores da produção de morangos, Manoel Messias.

*Com informações da Ceasa-DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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