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Acabou a papelada na hora de aprovar o projeto contra incêndio!

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Os projetos de prevenção e combate a incêndio – obrigatórios em edificações por todo o Distrito Federal – são analisados e autorizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Cerca de 600 projetos são fiscalizados todo mês pelo órgão. Na atual gestão, o tempo para aprovação dos estudos diminuiu bastante. E a aprovação que poderia levar meses, agora, leva, em média, apenas 10 dias.

Além de facilitar o processo interno da corporação, o novo modelo gera economia para o usuário, que não precisa mais se deslocar até unidades do Na Hora | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O processo, desde julho, é todo feito de forma digital: começando pelo cadastro do interessado, a inserção de documentos necessários e o parecer entregue pelos bombeiros. E a mudança tecnológica fez muito bem. “Até dois anos atrás, um projeto de incêndio levava até 80 dias para ser aprovado. Hoje, em 10 dias está tudo resolvido. Acabou a papelada”, conta o diretor de estudo e análise de projetos do CBMDF, coronel Wender Costa.

“Tenho certeza que estamos na vanguarda aqui no DF. Conseguimos trazer agilidade e praticidade para projetos que outrora ficavam até um ano sob análise”Coronel Wender Costa, diretor de estudo e análise de projetos do CBMDF

Algo que parece complexo, mas que é exigido seja de um pequeno bar com capacidade para 50 pessoas, seja de um edifício de 50 mil m², lembra o coronel. As plantas arquitetônicas preveem medidas de segurança que se alternam de acordo com o tamanho da edificação. Apenas casas onde reside uma única família estão livres de apresentar o projeto, de acordo com a lei.

Um sistema básico, por exemplo, deve incluir, além do extintor, iluminação de emergência, sinalização de emergência e as conhecidas saídas em caso de incidente. Algo previsto em várias normativas distritais, entre elas o Decreto 21.361/2000, e na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Segundo um dos vice-presidentes do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), João Gilberto Accioly, é notória a evolução na análise de processos. “O empreendimento precisa estar regular e sem tanta demora. Após vários meses de adaptação, percebemos que o sistema de análise deslanchou”, aponta o arquiteto. “Penso que a equipe responsável dos bombeiros também está bem sintonizada e isso contribui”, complementa.

Plantas de papel extintas

Além de facilitar o processo interno da corporação, o novo modelo gera economia para o usuário, que não precisa mais se deslocar até unidades do Na Hora com a planta. Nem tampouco fazer impressões, pois, no caso de reprovação, era necessário confeccionar novamente toda a documentação, com os ajustes.

Vistoria e multas em caso de irregularidades

Uma etapa posterior é a fiscalização periódica das edificações, que cabe a equipes do próprio Corpo de Bombeiros. Em caso de irregularidades, são aplicadas multas que começam a partir de R$ 26 e variam de acordo com o equipamento faltante — que podem ultrapassar os R$ 3 mil. A construção também é passível de interdição.

“Tenho certeza que estamos na vanguarda aqui no DF. Conseguimos trazer agilidade e praticidade para projetos que outrora ficavam até um ano sob análise”, pontua o coronel Wender. “E treinamos nossos militares para melhorar o serviço”, conclui o militar.

Para dar entrada na análise de um projeto de combate e prevenção a incêndios, clique neste link.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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