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Ação trabalha empoderamento de mulheres

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Como parte das ações da campanha “16+5 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” – que no Brasil começa a ser celebrado neste sábado (20), Dia da Consciência Negra – a Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com a Administração Regional de Planaltina. A programação foi planejada com foco na promoção da diversidade das mulheres, buscando reforçar o combate à violência de gênero e incentivar a autonomia econômica feminina da comunidade local.

Direitos das mulheres e o enfrentamento à violência de gênero foram debatidos na ação promovida em Planaltina | Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher

“Quando falamos da violência de gênero, os dados mostram que a grande maioria das mulheres, vítimas de feminicídio ou que viveram situação de violência doméstica, é negra. Já passou do tempo de falarmos sobre este assunto. Por isso, a Secretaria da Mulher tem trabalhado muito para garantir mais inclusão e trazer ainda mais políticas direcionadas às mulheres negras”, ressaltou a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli.

Os profissionais do Centro de Atendimento à Mulher (Ceam) de Planaltina falaram sobre os direitos das mulheres e sobre o enfrentamento à violência de gênero.  Este equipamento da Secretaria da Mulher é um espaço de acolhimento e atendimento psicológico e social à mulher em situação de vulnerabilidade e está de portas abertas às vítimas que precisam de ajuda.

“Essa ação mostra que nós, mulheres pretas, não estamos sozinhas, que não precisamos passar por situações de dificuldade sem ajuda, e que teremos amparo do Estado e acompanhamento profissional se precisarmos”Nelcilene Santos Gama, ativista pelo fim da violência contra as mulheres

“Ações públicas como esta são ideais para mostrarmos os nossos serviços para a população e também para ouvir as mulheres e entender suas demandas”, defende a servidora do Ceam de Planaltina, a psicóloga e especialista em assistência social Júlia Hoffman.

Ela ainda destaca que o preconceito e a falta de oportunidades tornam a mulher negra muito mais vulnerável a situações de violência de gênero, o que demanda um apoio maior a este grupo específico.

“Essa ação mostra que nós, mulheres pretas, não estamos sozinhas, que não precisamos passar por situações de dificuldade sem ajuda, e que teremos amparo do Estado e acompanhamento profissional se precisarmos”, comemora Nelcilene Santos Gama, ativista pelo fim da violência contra as mulheres.

Valorização da diversidade

Ao longo do dia, também foi oferecida uma oficina de tranças e penteados afros, uma oportunidade de valorizar a diversidade e também de falar de capacitação e da necessidade de incentivar o empreendedorismo feminino.

Programação incluiu oficina de tranças e penteados afros

Moradora da região, Janaína Viana da Silva falou sobre a importância da autonomia econômica e de uma rede de apoio para evitar que mulheres vivam situações de violência: “Essa autonomia nos dá a oportunidade de assumir o nosso lugar na sociedade, de ter mais espaço de fala e, assim, de construir nosso futuro.”

Artistas locais também expressaram sua arte pelos muros, em forma de grafites. A ideia é promover a cultura, a arte, além de valorizar a atuação das mulheres líderes da comunidade, considerando-as como potenciais mobilizadoras de transformações sociais que visam a igualdade de gênero.

Também estiveram presentes no encontro, o Administrador de Planaltina, Antônio Célio Rodrigues Pimentel, além de representantes da Polícia Militar, da Secretaria de Desenvolvimento Social, que apresentaram outros os serviços e equipamentos do Governo do Distrito Federal, voltados à prevenção e combate à violência contra as mulheres, como o Creas, o Provid e o Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav).

Campanha internacional iniciada em 1991

O evento faz parte das ações da campanha “16+5 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, que, no Brasil, se inicia no dia 20 de novembro e vai até 10 de dezembro, quando é comemorado o “Dia Internacional dos Direitos Humanos”.

Trata-se de uma campanha anual e internacional, que teve início em 1991, quando as ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres se uniram para chamar a atenção e mobilizar as comunidades e as organizações de todo o mundo sobre a importância do engajamento na prevenção e na eliminação da violência contra as mulheres e meninas de todo planeta.

A luta ganhou força ao longo dos anos. O Governo do Distrito Federal e a Secretaria da Mulher abraçam essa campanha rumo à igualdade de gênero, ao empoderamento feminino e pelo fim da violência contra as mulheres.

Com o objetivo de contribuir pela garantia dos direitos das mulheres e, consequentemente, construir uma sociedade mais justa, mais próspera e mais pacífica, a SMDF oferece diversos programas e equipamentos voltados para proteção e o acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade. Entre eles o Nafavd, o Ceam, a Casa da Mulher Brasileira, a Casa Abrigo, além dos programas Jornada Zero e Código Sinal Vermelho.

*Com informações da Secretaria da Mulher

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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