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Rede pública conquista vagas nas universidades

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Dedicação, foco e muito estudo, alinhados ao excelente trabalho que tem sido realizado pelos docentes das regionais de ensino, são alguns dos elementos para o sucesso que os alunos da rede púbica têm obtido a cada etapa ao tentarem o ingresso nas universidades. Nem mesmo os desafios impostos pela pandemia da covid-19 desanimaram estes jovens, que se empenharam e trouxeram resultados positivos nas avaliações.

Alunos especiais do Gama se preparam para o Enem | Foto: Divulgação, CRE/Gama

No Centro Educacional (CED) 11, de Ceilândia Norte, por exemplo, 37 alunos foram aprovados em universidades públicas pelo país por meio do Programa de Avaliação Seriada (PAS), sendo que 32 vão fazer cursos de graduação na Universidade de Brasília (UnB). Vale lembrar que esta é apenas uma das formas dos estudantes entrarem nas universidades, podendo também optar pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além do vestibular convencional.

O trabalho da secretaria, regionais de ensino e escolas tem sido essencial para que os alunos não fiquem sem realizar os sonhos e a vontade de cursarem o ensino superiorJuliana Bottechia, diretora do Ensino Médio da Secretaria de Educação

Prestes a realizarem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no próximo domingo (21), em que os candidatos farão, além de provas objetivas de linguagens, de ciências humanas e uma redação, os alunos da rede pública têm recebido apoio das escolas. A diretora do Ensino Médio da secretaria, Juliana Bottechia, conta que cada regional tem realizado “aulões” preparatórios para reforçar o conteúdo. “Devido à pandemia, este trabalho foi regionalizado para que não haja uma grande aglomeração de alunos”, explicou.

A diretora cita também o projeto Enem Inclusivo e Especial, que tem como objetivo preparar estudantes do Ensino Especial para fazer o Enem. São encontros para revisão de conteúdos e dicas de preparação para as provas nos sábados que antecedem o certame.

Empenho gera bons resultados

“O trabalho da secretaria, regionais de ensino e escolas tem sido essencial para que os alunos não fiquem sem realizar os sonhos e a vontade de cursarem o ensino superior”, cita Juliana Bottechia. “Tudo que foi feito durante o ensino remoto e hibrido é responsável por estes bons resultados. É uma trajetória construída de forma seriada e que tem sido muito positiva”, ressalta.

Exemplo disso são os 14 estudantes do CEC 104 do Recanto das Emas aprovados na terceira etapa do PAS. São jovens que comemoram o ingresso nas carreiras de medicina, engenharia, direito, saúde coletiva, ciência econômica, farmácia, serviço social, ciências sociais, letras, arquitetura e psicologia.

O esforço dos professores e funcionários do Centro de Ensino Médio (CEM) 1 do Gama também foi recompensado. A escola levou 67 alunos para a Universidade de Brasília (UnB) só na primeira chamada da convocação. São estudantes que vão cursar direito, engenharia aeroespacial e administração, segundo levantamento feito pelo colégio.

Expectativas superadas

Com o aumento do número de aprovados nas últimas edições do PAS (29 alunos) e Enem (16 alunos), o diretor do CEM 404 de Santa Maria, Felipe Lemos, conta que na escola os projetos voltados para o ingresso dos estudantes nas universidades continuaram, mesmo durante as aulas remotas. “Esses bons resultados refletem os esforços dos alunos e nossa equipe”, pontua.

As aulas são desenvolvidas para que os alunos tenham conhecimento e contato com os conteúdos cobrados no PAS e no Enem. Um dos projetos realizados em sala de aula é a prova multidisciplinar, em que os professores abordam temas cobrados pelo PAS, com o mesmo formato.

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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