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GDF ganha destaque no Programa de Cooperação de Mercocidades

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Uma servidora do Governo do Distrito Federal (GDF) foi selecionada para a 15ª Capacitação para a Elaboração de Projetos Regionais, após ser inscrita na convocatória pelo Escritório de Assuntos Internacionais (EAI). A vaga na capacitação, promovida pelo Programa de Cooperação Sul-Sul de Mercocidades — rede da qual Brasília é membro desde sua fundação, em 1995 —, foi garantida com a apresentação de uma proposta relacionada ao empoderamento da mulher.

“Agora poderei aprimorar minha proposta para colocar em prática um projeto que culminará em uma política pública territorial que visa diminuir a desigualdade de gênero” Juliana Machado Coelho, coordenadora de Gestão Urbana da Seduh

Dentro do tema “Gestão associada como pilar do desenvolvimento sustentável nas cidades”, a coordenadora de Gestão Urbana da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh), Juliana Machado Coelho, apresentou o projeto “Empoderamento da mulher por meio da gestão e do planejamento urbanos com a criação de territorialidades baseadas em novas rotas urbanas que vão além do percurso casa-trabalho-casa”. Como resultado, ela participou da capacitação, realizada virtualmente, entre 1º de setembro e 15 de outubro deste ano.

O curso teve oficinas metodológicas e temáticas ao longo de dez sessões virtuais ao vivo. O projeto de Juliana baseia-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis) e 5 (Igualdade de Gênero), desde uma perspectiva de inserção e participação ativa das mulheres na gestão urbana e no planejamento para a construção de territorialidades a partir de novos percursos urbanos.

De acordo com a servidora, a capacitação foi uma grande oportunidade para ampliar seu conhecimento na área de desenvolvimento de projetos. “Agora poderei aprimorar minha proposta para colocar em prática um projeto que culminará em uma política pública territorial que visa diminuir a desigualdade de gênero e que está relacionada a outras desigualdades, como a condição socioeconômica e questões étnico-raciais”, resume a servidora.

Além do projeto do DF, a rede selecionou outros três ao final da capacitação. Seus autores poderão realizar uma visita técnica a uma experiência similar em uma cidade membro da rede ou participar de alguma atividade desenvolvida por Mercocidades ao longo de 2022, com o financiamento de passagens, diárias e hospedagem a cargo da rede. Os outros projetos selecionados são das cidades de Esteban Echeverria e de Santa Fe, na Argentina; e de Valparaiso, no Chile.

O projeto

O projeto “Empoderamento da mulher por meio da gestão e do planejamento urbanos com a criação de territorialidades baseadas em novas rotas urbanas que vão além do percurso casa-trabalho-casa” busca desenvolver uma proposta de política pública a ser inserida no Plano de Desenvolvimento Local (PDL). A principal finalidade é diminuir a desigualdade de gênero no acesso das mulheres à cidade, possibilitando um espaço mais justo e menos desigual.

A proposta é baseada na participação social. Por esse motivo, mais de 50% das atividades propostas incluem a participação da sociedade civil, organizada ou não. Será elaborado um mapa georreferenciado, por meio de uma aplicação desenvolvida pela própria Seduh a partir da indicação, pelas mulheres, dos pontos críticos mais utilizados que necessitam de requalificação urbana, novas conexões para acesso ou ambos.

O objetivo é alcançar uma política pública territorial para conexão entre o sistema de mobilidade urbana e os locais mais utilizados pelas mulheres. A meta inclui ainda uma requalificação urbana desses locais a ser validada pelo governo e pela sociedade.

*Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais 

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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