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Publicada política de análise de risco da SSP-DF

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“Este é um importante passo no que diz respeito às boas práticas do setor público. Podemos melhorar encaminhamentos internos, por meio da identificação de gargalos e maior entendimento dos setores envolvidos”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública do DF

O Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (25) publicou a Política de Gestão de Riscos da Secretaria Pública do DF (SSP-DF), documento que será a base para implementação de princípios, diretrizes e processo de gestão para ampliação e fortalecimento da análise de riscos no âmbito da SSP-DF. O material segue em conformidade com as boas práticas de governança adotadas no setor público, de acordo com o Decreto Distrital de Governança Pública e Compliance.

“Este é um importante passo no que diz respeito às boas práticas do setor público, pois podemos melhorar encaminhamentos internos, por meio da identificação de gargalos e maior entendimento dos setores envolvidos. Desde a composição do grupo de trabalho, que está atuando desde setembro, contamos com o apoio da Controladoria-Geral do DF, o que nos dá ainda mais segurança para implementação de novos mecanismos”, afirma o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo.

“Todo esse cuidado nos permite utilizar ainda melhor e com mais efetividade recursos destinados à Segurança Pública local”Celso Wagner, subsecretário de Administração Geral

A primeira área a ser atendida é a de compras e contratações de serviços, realizada pela Subsecretaria de Administração Geral (Suag). “Essa implementação é necessária e contribui para a identificação de eventos que afetem a execução de objetivos institucionais, alinhamento de estratégias, fortalecimento de decisões em resposta aos riscos e, ainda, o aprimoramento dos controles internos institucionais”, completa o secretário executivo de Gestão Integrada, da SSP-DF, Agnaldo Mendonça.

Após a publicação da política, as próximas etapas serão a elaboração do processo de compras, a elaboração da tabela com a matriz de riscos e, por último, o plano de ação para implantação de controles. Para o subsecretário de Administração Geral, Celso Wagner, responsável pela realização de compras e contratos da pasta, o trabalho é essencial para a execução da estratégia planejada anualmente pela pasta.  “Todo esse cuidado nos permite utilizar ainda melhor e com mais efetividade recursos destinados à segurança pública local.”

Consultoria da CGDF

A atuação do grupo de trabalho instituído pela SSP-DF é de extrema importância para implementação e difusão de uma gestão responsável, com boas práticas de governança e conta com a consultoria da Controladoria-Geral do DF. “A partir da solicitação da SSP-DF, participamos do processo de construção e implementação deste formato de gestão. A CGDF realiza este trabalho desde 2016, o que é fundamental para adotar mecanismos de controle como forma de mitigar os riscos e auxiliar o gestor na tomada de decisões”, explica o coordenador de Auditoria de Riscos e Integridade da Controladoria-Geral do DF, Robson Lopes.

De acordo com o coordenador do grupo de trabalho na SSP-DF, Jefferson Moreira, os benefícios da implementação do novo formato ocorrem mesmo durante a construção do processo, que tem previsão para ser finalizado até o final de 2021. “Durante as reuniões, que são realizadas semanalmente no formato on-line, já é possível a identificação de melhorias que podem ser implementadas, mesmo antes da finalização do trabalho”, conclui.

 *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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