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Festa em Samambaia para comemorar 32 anos da cidade

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“Cheguei aqui e era só poeira. Hoje, Samambaia está no topo. É uma das melhores cidades do Distrito Federal”. As palavras são da líder comunitária Fátima Azeredo que, com 29 anos como moradora da cidade, deixa um recado a quem, um dia, desdenhou do local: “Para as pessoas que humilharam Samambaia, para a infelicidade delas, crescemos e nos fortalecemos”.

Dezenas de moradores e líderes comunitários estiveram presentes, na manhã desta segunda-feira (25), na festa de aniversário de 32 anos de Samambaia, com o tradicional corte do bolo, promovido pela administração regional da cidade, no Canteiro Social, entre as quadras 400 e 200. Devido á pandemia, o bolo foi cortado simbolicamente, mas servido aos pedaços, em recipientes descartáveis aos participantes. Houve entrega do bolo, ainda, em mais quatro localidades da cidade: No hospital regional da cidade, na UPA da Quadra 107, no Parque Três Meninas e na Expansão de Samambaia.

Dezenas de moradores e líderes comunitários estiveram presentes, na manhã desta segunda-feira (25), na festa de aniversário de 32 anos de Samambaia | Foto: Jaqueline Husni /Agência Brasília

“A festa é de vocês!”, disse o vice-governador Paco Britto aos participantes do evento. “Então, não somos nós que deveríamos estar aqui no palanque, vocês são as pessoas que construíram Samambaia. Venham vocês para cá”, completou ao pedir que as autoridades descessem do espaço reservado pela administração e dessem lugar aos líderes comunitários.

“Hoje, todo mundo quer ser pai de Samambaia. Mas os pais desta cidade são aqueles que fizeram e que cuidam. Esses são os verdadeiros pais: O ex-governador Joaquim Roriz, quem fez Samambaia, e o governador Ibaneis Rocha, que é quem está cuidando”, afirmou Paco que elencou melhorias feitas pelo governo na cidade, como obras de calçamento, de galeria de águas pluviais, reforma de parquinhos, quadras poliesportivas e a construção do hospital acoplado ao Hospital Regional da cidade (HrSam).

Em meio aos aplausos, diversas lideranças conhecidas de Samambaia ocuparam o espaço. “Quando cheguei aqui, muitas pessoas não acreditam na nossa cidade. Quando Roriz começou, e criou essa cidade, muitas pessoas tinham discriminação em morar em Samambaia e, hoje, a classe média está vindo para cá, coisa que ninguém acreditava”, destacou o líder comunitário Domício do Carmo, de 55 anos, um dos mais conhecidos da cidade.

Aos 32 anos, Samambaia cresce e se desenvolve rapidamente. “Hoje, eu vejo a cidade bonita, cada vez mais com cara de cidade grande, isso graças a todos os moradores e aos líderes, que cobram dos poderes as melhorias”, destacou o deputado Jorge Viana, que também mora e se criou na cidade. “Cheguei aqui em 1989, peguei água no chafariz. Agora estou na Câmara Legislativa, destinando emendas para melhorias na cidade que este governo está executando. Um empenho de todos nós”, completou o parlamentar.

“As lideranças de Samambaia são a força da cidade. E, aqui, seguimos a máxima de ouvir todas as lideranças para definir as prioridades e executar nossas ações”, explicou o administrador Gustavo Aires, que também destacou as ações do Governo do Distrito Federal (GDF) na cidade. “Conseguimos, quem diria, a expansão de 102 novos leitos no HrSam, graças a esta gestão”, concluiu.

A líder comunitária e moradora da cidade há 32 anos, Alderita da Conceição, de 60 anos, ressaltou, emocionada, o crescimento de Samambaia. “Vim para cá não tinha água nem luz. Aqui sempre foi um lugar bacana para a gente morar e foram 32 anos lindos e maravilhosos”, afirmou. “Nunca pensei, imaginei, que Samambaia ficasse do jeito que é”, acrescentou a moradora que fez questão de frisar que é “líder comunitária com documentação validada pelo governo”.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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