Geral
DF antecipa aplicação de vacinas da Pfizer e da AstraZeneca
Quem tomou a primeira dose da vacina contra a covid-19 das marcas AstraZeneca ou Pfizer-BioNTech já pode, a partir desta sexta-feira (22), tomar a segunda dose tão logo complete oito semanas, independente da data de retorno marcada no cartão de vacinação. Basta completar o tempo de espera de 56 dias, conforme orientação do Ministério da Saúde.
A nova regra já está em vigor. Por exemplo: quem está marcado para receber a segunda dose da Pfizer-BioNTech e AstraZeneca no dia 19 de novembro, ou depois, já pode ir nesta sexta-feira (22). Quem está previsto para 20 de novembro, ou depois, já poderá ir neste sábado (23), e assim sucessivamente. Já a CoronaVac continua com o intervalo de até 28 dias.
“É importantíssimo que o público consolide o seu processo de vacinação”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde
Os adiantamentos vão permitir ampliar o índice da população com o ciclo de imunização completo: hoje, 58,73% da população acima de 12 anos já tomou duas doses ou dose única. A primeira dose foi recebida por 86,59%. Já foram aplicadas mais de 3,8 milhões de vacinas desde o início da campanha no DF.
O atual desafio da Secretaria de Saúde é incentivar as pessoas a retornarem para a segunda dose. “É importantíssimo que o público consolide o seu processo de vacinação”, ressaltou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. A lista dos locais para a segunda dose é diariamente atualizada no site da Secretaria de Saúde e no Instagram.
“O que nós não podemos jamais é colocar em risco as pessoas que nos procuram e as pessoas que já estão internadas”General Pafiadache, secretário de Saúde
Na terça (19) e quarta-feira (20), o DF recebeu 344.640 doses da vacina CoronaVac, a serem usadas para primeira e segunda doses, além de dose de reforço, e de mais 51.708 unidades da Pfizer destinadas à segunda dose e primeira dose de adolescentes. “Nós temos muitas doses à disposição em todos os locais de vacinação do Distrito Federal”, afirmou Divino Valero.
A CoronaVac também passou agora a ser utilizada para a dose de reforço, disponível para idosos acima de 60 anos que tenham recebido há mais de seis meses a segunda dose, de qualquer um dos imunizantes; trabalhadores de saúde que tomaram a segunda ou a dose única até 15 de abril, ou pessoas imunossuprimidas que tenham tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias. Este último grupo precisa levar um relatório médico ou receituário para comprovar a situação de saúde, dentro da lista especificada no site da Secretaria de Saúde.
Eficácia das vacinas
O secretário-adjunto de Assistência à Saúde substituto, Fernando Erick Damasceno, ressaltou a eficácia na vacinação no DF. Desde o início do funcionamento do Hospital de Campanha de Ceilândia, 79,7% dos pacientes internados e 73,9% dos óbitos foram de pacientes que não haviam tomado nenhuma dose da vacina.
“A seletividade de vacina é um erro”, informou o médico. Para ele, a população deve se vacinar o mais rapidamente possível com os imunizantes disponíveis.
Hospitais de Campanha
O secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, informou que a renovação do contrato para funcionamento dos hospitais de campanha com a empresa Mediall Brasil prevê a desmobilização da unidade do Autódromo e a manutenção de 100 leitos na unidade do Gama e 100 na unidade da Ceilândia.
Segundo o gestor, a área assistencial indicava a necessidade de se manter leitos, porém já é possível reduzir a oferta. Os pacientes internados na unidade do Autódromo serão transferidos logo que seja possível, sem causar danos aos pacientes. “O que nós não podemos jamais é colocar em risco as pessoas que nos procuram e as pessoas que já estão internadas”, afirmou o general Pafiadache.
O secretário comentou ainda que a redução do número de leitos para tratamento de pacientes com covid-19 está diretamente relacionada ao avanço da campanha de vacinação. “É muito melhor a gente oferecer vacina que oferecer leitos”, afirmou.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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