Geral
Escolhido modelo para concessão do Polo Logístico
O consórcio formado pelas empresas Base Investimentos e Incorporações S.A. e Barbosa e Dias Advogados Associados S/C teve os estudos de viabilidade técnica, econômico-financeira e jurídica escolhidos para a concessão da implantação e exploração do Polo Logístico do Distrito Federal. A documentação foi publicada nesta quarta (20) no Diário Oficial do DF (DODF).
Em virtude de a área onde o Polo Logístico será instalado, na BR-060, ser de propriedade da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), o projeto será apresentado aos técnicos da empresa pública, na próxima semana.
O espaço terá uso industrial, de comércio atacadista – com a oferta de comércio e serviços locais de apoio ao polo logístico – e habitacional
Depois, o próximo passo é a realização das consulta e audiência públicas que estão previstas para segunda quinzena de novembro e início de dezembro, respectivamente. “É mais um projeto que o governo Ibaneis Rocha consegue botar adiante para o desenvolvimento econômico das regiões do Distrito Federal”, comentou o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade.
A Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) é quem está trabalhando o processo, que terá a Parceria Público-Privada (PPP) como modelo de negócio.
Projeto
Quando o processo for licitado, a empresa vencedora deverá investir em uma área de 260 hectares, entre Samambaia e Recanto das Emas. O espaço terá uso industrial, de comércio atacadista – com a oferta de comércio e serviços locais de apoio ao polo logístico – e habitacional.
O Polo Logístico inclui toda a infraestrutura urbana e logística de transporte de carga e terá que ser compatível com os melhores parques tecnológicos industriais em operação no Brasil. Os usos industriais e de comércio atacadista deverão ser determinados pela demanda de mercado, mas essas atividades não poderão conflitar com a urbanidade e o uso residencial já existente nas cidades.
Segundo o titular da Sepe, Roberto Andrade, o empreendimento vai reduzir o número de veículos de grande porte que circulam em Brasília. “Haverá uma logística de distribuição dos produtos, o que vai melhorar o fluxo do trânsito e preservar as rodovias urbanas”, destacou.
Tramitação
Agora que os estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica foram selecionados, o próximo passo é apresentá-los à sociedade durante audiência e consulta públicas. Esse é o momento em que a população conhece o projeto, dá sugestões e sana suas dúvidas.
Concluída essa fase, a documentação será encaminhada para análise do Tribunal de Contas do DF (TCDF). Se não forem feitas observações para mudanças, o processo segue seu trâmite e vai para a última etapa.
Por fim, todo o material será encaminhado para a secretaria ou órgão que ficará responsável por publicar o edital de licitação. Caso queira conferir outras informações sobre o projeto do Polo Logístico, clique aqui.
*Com informações da Sepe
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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