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Desafios do DF são debatidos em oficinas da revisão do Pdot

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“São muito importantes essas contribuições, sugestões, críticas e demandas, para que todo esse processo possa resultar em uma proposta de DF que queremos para os próximos dez anos”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitacional

Moradores e lideranças comunitárias de 13 regiões administrativas participaram da segunda e terceira oficinas temáticas da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), promovidas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) em Ceilândia e no Guará.

As reuniões ocorreram neste sábado (9) tanto de forma virtual como presencial, com a ocupação controlada em função das medidas sanitárias contra a covid-19. O objetivo foi debater os principais desafios enfrentados no Distrito Federal, apontando os pontos positivos e negativos de cada região.

“A ideia é ouvir a população. A revisão do Pdot visa, essencialmente, atender às demandas, ajustar aquilo

As reuniões, em Ceilândia e no Guará, realizadas de forma controlada, estão servindo para que a opinião dos moradores orientem os planos para os próximos 10 anos do Distrito Federal | Fotos: Divulgação/Seduh-DF

que não deu certo ou não se concretizou no Pdot de 2009, para termos um crescimento com desenvolvimento sustentável e de acordo com a realidade e as vocações de cada comunidade”, afirmou a secretária executiva de Planejamento e Preservação da Seduh, Giselle Moll.

Por meio de um vídeo, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, deu as boas vindas a todos os participantes.

“São muito importantes essas contribuições, sugestões, críticas e demandas, para que todo esse processo possa resultar em uma proposta de DF que queremos para os próximos dez anos”, destacou o secretário na gravação.

Ceilândia

“Começamos a ter voz e falar sobre aquilo que é um problema para nós. Isso é algo muito positivo. É como um grito de liberdade”Reginaldo Batista, morador da Colônia Agrícola Córrego Currais de Taguatinga

No período da manhã, o Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAIC) Bernardo Sayão, na QNN 28 de Ceilândia, recebeu presencialmente os habitantes de Taguatinga, Brazlândia, Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Ceilândia.

Um deles, Reginaldo Batista, foi o morador da Colônia Agrícola Córrego Currais de Taguatinga. Para ele, a reunião foi uma oportunidade de ser ouvido pelo governo. “Começamos a ter voz e falar sobre aquilo que é um problema para nós. Isso é algo muito positivo. É como um grito de liberdade”, comentou.

Para Antônio dos Santos, morador da área rural de Samambaia, a oficina é importante para a população debater os principais problemas que assolam a comunidade rural. “Estamos sendo engolidos pela área urbana. Se nós, produtores rurais, não alertamos o pessoal da área urbana e trazê-los para essa discussão, o meio ambiente será degradado, acabando com a água. Isso prejudica a todos”, alertou.

Também marcaram presença nessa oficina os administradores regionais de Ceilândia, Fernando Fernandes; de Samambaia, Gustavo Aires; de Taguatinga, Bispo Renato; e de Brazlândia, Jesiel Costa.

“A questão do trânsito já está afetando muito as saídas e entradas da cidade. É preciso mais acessos para transitar”Zuleika Lopes, moradora do Guará

Guará

Já no período da tarde, a Escola Técnica do Guará Professora Teresa Ondina Maltese (Cepag), na EQ 17/19 do Guará II, foi responsável por receber os moradores do Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Águas Claras, SCIA/Estrutural, SIA, Vicente Pires, Arniqueira e Guará.

A moradora do Guará Zuleika Lopes ressaltou a importância da divulgação das oficinas e destacou um dos pleitos que acha importante debater na reunião. “A questão do trânsito já está afetando muito as saídas e entradas da cidade. É preciso mais acessos para transitar”, avaliou.

Além da população, também estiveram presentes na oficina do Guará os administradores regionais do SIA, Marcela Oliveira; do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo; do Núcleo Bandeirante, Adalberto Carvalho; e do Guará, Luciane Quintana.

Dinâmica

O primeiro passo na dinâmica das oficinas foi explicar para a população sobre o processo de revisão do Pdot. O que incluiu mostrar suas etapas, objetivos e que precisa ser elaborada a cada década para nortear as políticas públicas territoriais e ambientais para os próximos dez anos.

Depois, os participantes foram divididos em grupos para se manifestarem sobre os principais desafios em suas regiões. Os temas debatidos foram: regularização, habitação e gestão social da terra; ruralidades, meio ambiente e infraestrutura; mobilidade, desenvolvimento econômico sustentável e centralidades.

Em cada grupo, os participantes precisavam apontar pontos positivos e negativos na região onde moram, e destacar os cinco mais importantes.

Oficinas

Ao todo, serão sete oficinas temáticas organizadas pela Seduh, sempre aos sábados, nos períodos da manhã e tarde. Elas vão ser promovidas em uma região administrativa que representa um grupo de cidades, intitulada Unidade de Planejamento Territorial (UPT).

Confira abaixo o cronograma com as sete oficinas:

Arte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitacional do DF

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitacional do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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