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Gama recebe mais uma edição do DF Livre de Carcaças

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A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) deu início, nesta quarta-feira (29), no Gama, à retirada de carros abandonados em mais uma edição da operação DF Livre de Carcaças. A ação seguirá até sexta-feira (1º) na região administrativa. Com isso, a pasta vai alcançar a marca de 700 veículos retirados de áreas públicas do DF, desde fevereiro de 2020, quando a ação teve início.

Os carros recolhidos são levados para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER/DF, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial | Fotos: Ascom/SSP-DF

Além de contribuir com a sensação de segurança da população, a operação integra a série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya. As equipes da Segurança Pública ainda promovem trabalho educativo com moradores e comerciantes para retirada de veículos abandonados nas ruas.

“A ação mostra a interação e integração da segurança pública de forma geral e é primordial para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses”Marcelo Batista, coordenador dos Conselhos de Segurança (Consegs), na SSP/DF

“É uma operação de sucesso do Governo do Distrito Federal (GDF), onde a gente retira carcaças abandonadas que servem não só para possíveis práticas de crimes, como também para focos do mosquito da dengue”, apontou o secretário de Segurança, Júlio Danilo, durante cerimônia de abertura do projeto Cidade da Segurança Pública (CSP).

A administradora regional do Gama, Josiane Araújo Feitosa, elogiou a ação e constatou uma diminuição de focos de dengue na região. “O nosso índice diminuiu, uma queda efetiva de 98% na questão da dengue, ou seja, em um comparativo com maio do ano passado, o Gama registrava então 3.905 casos de dengue. Em maio de 2021, foram registrados cinco casos de dengue”, declarou Araújo.

Participam da operação DF Livre de Carcaças as secretarias Executiva de Cidades e DF Legal, o Departamento de Trânsito (Detran), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), da Secretaria de Saúde. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) também integram a operação.

A operação integra a série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya

Os carros recolhidos são levados para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER/DF, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial.

Identificação

De acordo com o coordenador dos Conselhos de Segurança (Consegs), na SSP/DF, Marcelo Batista, a identificação dos carros abandonados acontece por meio da solicitação de cada delegacia do DF. “A ação mostra a interação e integração da segurança pública de forma geral e é primordial para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses”, apontou Batista.

Segundo o coordenador, a população também pode contribuir com a identificação desses materiais, enviando para o e-mail do Conseg informações que facilitem a localização dos entulhos. “O veículo deve apresentar características como material abandonado, carro aberto e vidros quebrados, por exemplo”, destacou.

Ação pioneira

A DF Livre de Carcaças teve início em fevereiro de 2020 e já ocorreu em Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinho, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Riacho Fundo II, Cruzeiro e Planaltina.

Também foram contempladas as faixas de domínio do DER, pátios da 6ª, 15ª e 19ª Delegacias de Polícia e Setor de Oficinas Sul (SOF).

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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