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Centro de Convivência de Planaltina retoma atividade presencial

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“A unidade não parou durante a pandemia, mantivemos os atendimentos remotos, mas muitos usuários pediam essa volta do acompanhamento presencial”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

Retomar as atividades presenciais com segurança para garantir socialização e fortalecimento do vínculo entre os usuários. Foi com esse intuito que o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de Planaltina retomou oficialmente todas as atividades presenciais nesta segunda-feira (27). A unidade atende crianças e adolescentes, entre 6 e 17 anos, e pessoas idosas a partir dos 60 anos de idade.

“A unidade não parou durante a pandemia, mantivemos os atendimentos remotos, os grupos por videochamada, mas muitos usuários não se adaptaram e pediam essa volta do acompanhamento presencial”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

Antes divididos em grupos maiores de 20 a 30 pessoas, agora os encontros serão realizados em grupos menores, de, no máximo, 10 pessoas, se possível ao ar livre, com tempo reduzido, todos com máscara e adotando o distanciamento social. Para a volta das atividades presenciais, a unidade de Planaltina fez um plano de ação para avaliar as condições e garantir um atendimento seguro para usuários e servidores.

“Havia uma pressão especialmente da pessoa idosa para retomar as atividades presenciais. Muitos deles estavam em isolamento, em situação de depressão e necessitam desse contato”, explica o chefe do Centro de Convivência de Planaltina, Luís Robério Frota.

Para a volta das atividades presenciais, a unidade de Planaltina fez um plano de ação para avaliar as condições e garantir um atendimento seguro para usuários e servidores | Foto: Divulgação/Sedes

“Essa retomada das atividades presenciais vai viabilizar que todos sejam, de fato, atendidos. Muitos idosos, por exemplo, acabavam não participando, porque não tinham celular, nem acesso à internet, ou até por falta de familiaridade com novas tecnologias”, pondera o gestor.

Uma das usuárias que retomaram as atividades presenciais nesta segunda foi a aposentada Marta Geruza da Silva Pereira, de 63 anos, moradora do Vale do Amanhecer. Há cinco anos sendo atendida pelo Centro de Convivência de Planaltina, ela conta que não se adaptou e passou esse período da pandemia só falando por telefone com o educador social da unidade, sem participar das oficinas.

“Os usuários preencheram um formulário informando se tinham interesse em voltar à atividade presencial. Também estamos monitorando de perto e orientando os usuários”Luís Robério Frota, chefe do Centro de Convivência de Planaltina

Vacinada, Marta Geruza se sente segura para voltar a frequentar o centro. “Hoje foi muito bom, reencontrei minhas colegas, colocamos o papo em dia. Eu sentia falta dos encontros. Hoje o dia foi de readaptação, de cada um contar como foi nesses meses em que a unidade esteve apenas em atendimento remoto”, relata. “Na quarta, começaremos novamente com os trabalhos manuais que eu gosto muito.”

Plano de ação

Antes dessa retomada presencial, o Centro de Convivência de Planaltina, assim como as demais unidades sociossistenciais, se preparou e estabeleceu um plano de ação para prevenir o contágio da covid-19. “Os usuários preencheram um formulário informando se tinham interesse em voltar à atividade presencial. Também estamos monitorando de perto e orientando os usuários”, destaca Luís Robério Frota.

De acordo com ele, as atividades presenciais com grupos de crianças e adolescentes também foram retomados, com exceção das adolescentes gestantes e lactantes que continuarão participando das atividades on-line. A unidade atende, atualmente, 40 crianças de 6 a 15 anos; 90 adolescentes, entre 15 e 17 anos; e 50 idosos a partir dos 60 anos de idade.

“O atendimento no Centro de Convivência, além de prevenir situações de risco social, também envolve a questão da segurança alimentar. Temos casos de crianças e adolescentes em extrema vulnerabilidade que só se alimentam na unidade e precisam do lanche que nós oferecemos”, enfatiza Luís Robério.

40 crianças de 6 a 15 anos; 90 adolescentes, entre 15 e 17 anos; e 50 idosos a partir dos 60 anos de idade são atendidos pela unidade

Trabalho preventivo e proativo

Os Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos fazem um trabalho preventivo e proativo com as famílias mais vulneráveis para evitar situações de risco social. Crianças, adolescentes e idosos são divididos em grupos por faixa etária.

As atividades específicas são desenvolvidas por profissionais da Assistência Social de acordo com as particularidades de cada grupo. Os Cecons têm o objetivo de ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertencimento e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência comunitária.

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos integra o conjunto de serviços do Sistema Único de Assistência Social (Suas), oferecendo à população que vivencia situações de vulnerabilidades sociais novas oportunidades de reflexão sobre a realidade social. Dessa forma, contribui para a planejamento de estratégias e na construção de novos projetos de vida.

Segundo o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Clayton Andreoni Batista, o retorno presencial dos Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos está sendo realizado de forma gradual e planejada, levando em consideração as peculiaridades locais.

“Cada unidade estabeleceu um plano de ação que avaliou recursos disponíveis (físicos, humanos e materiais); perfil e interesse dos usuários e protocolos e medidas de segurança, federais e distritais. Esse plano de retomada gradual e planejada da oferta do serviço vai respondendo junto ao plano de contingência da secretaria e às mudanças no cenário epidemiológico”, explica o diretor.

Até o momento, sete dos 16 Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos retomaram às atividades presenciais. Três unidades programam a volta para outubro. “O plano de ação é monitorado e avaliado mensalmente porque nossas atividades envolvem trabalhos em grupo e necessitam de controle rigoroso”, finaliza Clayton Andreoni.

*Com informações da Secretaria e Desenvolvimento Social do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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