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Programa incentiva a prevenção ao consumo de álcool por estudantes

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A Secretaria de Educação do Distrito Federal recebeu nesta quarta-feira (22) o material do Programa Jornada ao Planeta X, que visa a promoção à saúde e a prevenção ao consumo de álcool por adolescentes. A doação dos conteúdos sobre o assunto foi oficializada para a secretaria por meio de um termo de cessão de uso feito pelo Brasília Vida Segura e parceiros.

Segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, há relatos de famílias de que houve aumento do consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes durante a pandemia | Foto: Secretaria de Educação

Nesta mesma data, o canal EducaDF, no Youtube, transmitiu o Seminário: Jornada ao Planeta X – Boas práticas na prevenção do consumo de álcool por adolescentes.

Na abertura do Seminário, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, falou sobre a importância do Jornada ao Planeta X e de ações de prevenção dessa natureza na rede pública. “Quando me apresentaram esse programa eu me encantei. Temos uma preocupação muito grande com o tema porque há uma iniciação do consumo de álcool cada vez mais cedo. Inclusive, há relatos de famílias de que houve um aumento do consumo de bebidas alcoólicas na pandemia. Eu abraço esse projeto não só como secretária de Educação, mas como mãe e cidadã. Temos esse papel de conscientização e educação nas escolas. Nós queremos ampliar o projeto para toda a rede pública”, destaca.

“O consumo de álcool por adolescentes é algo que não pode ser tolerado. Essas metodologias do programa ajudam diretamente na prevenção e consciência sobre o consumo nocivo de bebidas alcoólicas”Leandro Piquet, coordenador do Conselho Consultivo do Brasília Vida Segura

O Jornada ao Planeta X faz parte do Programa Brasília Vida Segura, que é uma parceria entre Governo do Distrito Federal, Fundação AB Inbev e Ambev, junto aos parceiros técnicos Instituto Tellus e Falconi.

Os estudantes da rede pública do DF têm acesso a 10 aulas que incentivam o desenvolvimento da saúde fundamentado no treinamento de habilidades sociais. Dentro desse contexto, também é trabalhada a prevenção ao consumo de álcool para alunos do ensino fundamental de forma lúdica.

“O consumo de álcool por adolescentes é algo que não pode ser tolerado. Essas metodologias do programa ajudam diretamente na prevenção e consciência sobre o consumo nocivo de bebidas alcoólicas”, destaca Leandro Piquet, coordenador do Conselho Consultivo do Brasília Vida Segura.

Os objetivos principais do programa estão diretamente ligados a divulgar os fatores de risco ocasionados pelas bebidas alcoólicas, bem como construir uma mentalidade de prevenção para reduzir ou postergar este consumo. Baseado em evidências científicas, a ideia principal do treinamento de habilidades sociais é oferecer aos alunos uma experiência para melhorar o desenvolvimento de suas capacidades sociais e socioemocionais por meio das aulas. A temática de prevenção de consumo de álcool é trabalhada de forma contextualizada e integrada às ações propostas.

Ampliação do programa

Em 2021, mais de 1.600 alunos de oito escolas de Ceilândia participaram dos encontros do Jornada ao Planeta X. Os estudantes puderam trabalhar potencialidades como criatividade, pensamento crítico, autoconhecimento, relacionamento interpessoal, entre outras.

O conteúdo desenvolvido nas aulas, que foi doado à secretaria, permitirá a implementação autônoma do projeto por parte dos educadores e escolas. Os materiais desenvolvidos contemplam roteiros de aula, apostilas, vídeos, além de um curso que ficará disponível na plataforma da subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape).

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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