Geral

UPA do Setor O da Ceilândia entra em ritmo de inauguração  

Publicado

em


Uma força-tarefa com mais de 30 trabalhadores de diversas áreas está concluindo a instalação de móveis e equipamentos hospitalares, além da finalização de pequenas obras complementares para que a nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia II, na Expansão do Setor O, possa entrar em operação nos próximos dias.

A unidade já está com 100% das obras estruturais concluídas, faltando apenas ações mais simples, como sinalização interna e externa exigida pelo Corpo de Bombeiros | Fotos: Divulgação / Iges-DF

A Ceilândia II é uma das sete novas UPAs que o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) vem construindo. A unidade já está com 100% das obras estruturais concluídas, faltando apenas ações mais simples, como sinalização interna e externa exigida pelo Corpo de Bombeiros.

“Estamos verificando pessoalmente os últimos detalhes para que a nova UPA possa estar pronta para oferecer assistência de saúde de qualidade à população de Ceilândia e proximidades, ampliando o serviço de saúde do DF e reafirmando o nosso compromisso com a Secretaria de Saúde do DF e com o Governo do Distrito Federal”, ressaltou a presidente em exercício do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus.

Nesta quarta-feira (15), por exemplo, foram feitos reparos para a instalação do aparelho de raio-X. Além desse equipamento, estão sendo mobiliados os consultórios, as salas de urgência e emergência, a sala de repouso dos médicos e a área destinada à administração.

Os futuros profissionais que atuarão na UPA foram contratados no dia 1º de setembro em solenidade do Palácio do Buriti, com a presença do governador Ibaneis Rocha. São 146 trabalhadores, entre médicos, enfermeiros, nutricionistas, técnicos de enfermagem e analistas de laboratório. 

Esses trabalhadores começaram a ser treinados no dia 3 de setembro no Hospital de Base (HBDF), participando de aulas teóricas e práticas coordenadas pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do instituto. 

Em um das práticas, os profissionais participam de simulações de situações reais de atendimento a pacientes que chegam em estado grave. “Assim, eles vão sendo preparados para saber enfrentar e resolver problemas reais”, explica Emanuela Ferraz, diretora da Diep.

Obra na pandemia  

O Iges-DF está investindo nas obras, no mobiliário hospitalar e em equipamentos cerca de R$ 6,5 milhões. Apesar do volume de recursos investidos, o cronograma da obra perdeu velocidade diante das limitações operacionais impostas pela pandemia do coronavírus.

“A pandemia afetou a economia em geral”, explica Nadja Vieira, superintendente Pré-Hospitalar do Iges-DF, que administra as UPAs. “Houve uma grande procura por material de construção em todo o país, desabastecendo o mercado, o que afetou também o Distrito Federal. 

O Iges-DF está investindo nas obras, no mobiliário hospitalar e em equipamentos cerca de R$ 6,5 milhões

Outros segmentos também foram atingidos. “A indústria de mobiliário hospitalar, por exemplo, não conseguiu atender a grande procura por macas e poltronas, atrasando as entregas e deixando pedidos provenientes de todas as regiões do país”, avalia.

Com o avanço da vacinação, a redução da taxa de contágio e a desaceleração do número de mortes, além das medidas de flexibilização, as atividades produtivas estão sendo normalizadas. Assim, segundo Nadja Vieira, o cronograma de execução das obras também volta ao ritmo normal.

A direção do Iges-DF está trabalhando na atualização do calendário de inaugurações das novas UPAs. Assim que for definindo, será feita ampla divulgação das datas para que os moradores possam procurar os serviços dessas unidades.

* Com informação do Iges-DF

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook
Continue lendo
Propaganda
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

Publicados

em

Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA