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Hran e HRL iniciam força-tarefa de cirurgias eletivas

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“Queremos aumentar a capacidade cirúrgica dos nossos hospitais” General Pafiadache, secretário de Saúde

Na continuidade da retomada das cirurgias eletivas na rede de saúde pública do Distrito Federal para diminuir as filas de procedimentos temporariamente suspensos em virtude da pandemia da covid-19, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e o Hospital da Região Leste (HRL) deram a largada na força-tarefa já na primeira semana deste mês.

O secretário de Saúde, general Pafiadache, mostrou otimismo com o início do trabalho nesta área: “Teremos que fortalecer os hospitais; não é só pensar em cirurgias eletivas, mas esta é uma área na qual temos que avançar. Queremos aumentar a capacidade cirúrgica dos nossos hospitais”.

O Hran opera, semanalmente, cerca de 60 pacientes agendados | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

No HRL, a ampliação do número de cirurgias foi possível graças a investimentos em recursos já existentes, explica a gerente de Assistência Cirúrgica do hospital, Suellen Vieira “Foram realizados remanejamentos na escala dos servidores, abertura de novos turnos cirúrgicos [especificamente, o noturno] e reaproveitamento do espaço físico”, informa.

Os procedimentos realizados no HRL são de média e alta complexidade e englobam cirurgias com anestesia local –como vasectomia e biópsias –, cirurgias de hérnia, de vesícula, ortopédicas gerais e de coluna. “A programação é enxugar a lista de espera, que aumentou exponencialmente durante o período crítico da pandemia”, conta a gestora. “A previsão é realizar 200 cirurgias no mês de setembro”.

Suellen avalia que essa força-tarefa constitui marco importante, principalmente para os pacientes que estão aguardando na fila desde antes da pandemia. “Para nós, é sinônimo de empenho e compromisso com o usuário”, ressalta. Em números, no período de 6 a 10 deste mês, o HRL fez 47 cirurgias eletivas, entre traumatológicas e ortopédicas, de coluna, mão e de ginecologia.

Fila de espera

Expectativa é de aumento de 10% no número de cirurgias eletivas

O Hospital Regional da Asa Norte iniciou no dia 9 o terceiro turno do centro cirúrgico para a força-tarefa das cirurgias eletivas. “Foram operados, nesse primeiro dia, três pacientes que estavam na fila de espera de cirurgias da oftalmologia da Secretaria de Saúde”, explica o superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro. Essas cirurgias, lembra ele, contemplam pacientes de toda rede de saúde do DF.

Atualmente, o Hran opera por semana aproximadamente 60 pacientes agendados. A expectativa, de acordo com o superintendente, é que haja um aumento de 10% no número de cirurgias eletivas, dependendo da disponibilidade de anestesistas e cirurgiões para o novo turno.

“A implantação do terceiro turno para cirurgias eletivas no Hran busca proporcionar mais agilidade nas cirurgias eletivas para os pacientes que aguardam nas filas de espera das especialidades”, pontua.

Cenário

Um levantamento preliminar da Secretaria de Saúde (SES) aponta que a pasta fechou o mês de agosto com um acréscimo de 291 cirurgias eletivas executadas na rede pública, na comparação com julho deste ano – mês em que foram realizadas 1,5 mil cirurgias nas unidades de saúde do DF. Já em agosto, sob a política de atender a demanda cirúrgica acumulada, a SES executou 1.791 procedimentos.

A força-tarefa para aumentar a produção cirúrgica da rede começou pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT), beneficiando quem aguarda há mais tempo por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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