Geral

Agosto Dourado é tema de ação sobre aleitamento materno

Publicado

em


Assim como o acesso a informações sobre métodos contraceptivos, ao acompanhamento especializado com ginecologistas e à educação sexual,  a amamentação é um dos direitos sexuais e reprodutivos garantidos pela legislação brasileira. Em comemoração à campanha Agosto Dourado – também conhecido como o Mês do Aleitamento Materno e que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação, a Secretaria da Mulher (SMDF) vai realizar, na próxima quinta-feira (19), um dia especial de ações voltadas à promoção da saúde das mulheres do DF.

Para falar de temas como o incentivo ao aleitamento materno e os direitos à educação perinatal –  que começa na 22ª semana de gestação e termina com sete dias completos após o nascimento do bebê, a SMDF convida todas as mulheres do DF para discutir e aprender a respeito das legislações federais e distritais que garantem o acesso a direitos no exercício da maternidade.

“O Agosto Dourado é uma oportunidade para discutir a importância de as mulheres buscarem seus direitos sexuais e reprodutivos, incluindo o planejamento de uma gravidez desejada e o direito ao acolhimento e acesso aos serviços de saúde durante a gestação”Ericka Filippelli, secretária da mulher

“O Agosto Dourado é também uma oportunidade para discutir a importância de as mulheres buscarem seus direitos sexuais e reprodutivos, incluindo o planejamento de uma gravidez desejada e o direito ao acolhimento e acesso aos serviços de saúde durante toda a gestação. O cuidado com a saúde sexual e reprodutiva feminina, com certeza, não impacta só a vida dela, mas também a de toda sua família e a da sociedade em geral”, reforça a secretária da Mulher, Ericka Filippelli.

A ação na Casa da Mulher Brasileira é voltada para as mães que estão amamentando, ou que querem amamentar; para aquelas que desejam fortalecer o vínculo materno, com práticas interativas que possam favorecer a relação mãe-bebê, e para oferecer a elas apoio e suporte, especialmente durante esse momento de pandemia, em que estão mais isoladas. “Nosso objetivo também é conscientizá-las em relação aos direitos trabalhistas, de saúde e até mesmo sobre a escolha, ou não, de amamentar”, explica Fernanda Falcomer, subsecretária de Promoção das Mulheres da SMDF.

Estão abertos dois grupos, com 30 vagas cada um. O primeiro encontro será das 9h às 12h e o segundo das 14h às 17h. As interessadas deverão realizar a inscrição pelo formulário para garantir a participação. Quem precisar levar crianças vai contar com um espaço lúdico com brinquedoteca e atividades educacionais supervisionadas durante todo o dia para a distração dos pequenos.

Todas as atividades serão realizadas em parceria com a Associação de Doulas da RIDE-DF e Entorno, o Grupo Matriusca — Instituto Matriusca e a Cooperativa Mista de Doulas Matriusca.

Saiba mais

Criado em 2017, o Agosto Dourado visa promover debates sobre a importância do aleitamento materno para o pleno desenvolvimento das crianças. O tom escolhido para colorir o mês indica o padrão ouro de qualidade do leite materno, considerado o alimento mais completo para os bebês.

Além de saciar a fome, a composição contribui para a melhora nutricional, reduz a chance de obesidade, hipertensão e diabetes; diminui os riscos de infecções e alergias, além de provocar um efeito positivo na inteligência e no vínculo entre mãe e filho.

Serviço

Data:
• Quinta-feira, 19/08
Horário:
• Das 9h às 12h
• Das 14h às 17h
Local:
• Casa da Mulher Brasileira – Ceilândia (3, St. M CNM 1 – Ceilândia, Brasília)
Vagas:
• 60 (30 manhã e 30 tarde)
Inscrição:
https://forms.gle/hmw2WAydUHgUaoGp9


*Com informações da Secretaria da Mulher

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Geral

Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

Publicados

em

Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA