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Restaurantes comunitários reabrem nesta quarta (18)

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Faixas no chão indicam a necessidade do distanciamento social, assentos obstruídos mostram que as pessoas não devem sentar-se muito próximas umas das outras; associado a isso segue a obrigatoriedade do uso constante de máscara e higienização das mãos com álcool em gel. Com essas regras, os 14 restaurantes comunitários do DF reabrem seus refeitórios nesta quarta-feira (18).

A partir desta quarta (18), volta a ser possível alimentar-se dentro dos próprios restaurantes| Foto: Renato Raphael/Sedes

Fechados desde março com o intuito de conter a disseminação da segunda onda da covid-19, os refeitórios desses estabelecimentos voltam a receber o público de forma presencial. Durante esse tempo, para garantir a alimentação das pessoas, as unidades serviram apenas marmitas. A partir de agora, volta a ser possível alimentar-se dentro dos próprios restaurantes.

“A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai observar as medidas necessárias de higiene e distanciamento social. No entanto, contamos com a compreensão e colaboração de toda a sociedade nessa retomada”, destaca a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Karla Lisboa. “A vacinação avança e os números de casos caem gradativamente, mas a covid-19 ainda é uma realidade e precisamos nos prevenir de todas as formas”, completa a gestora.

Apesar da reabertura dos refeitórios, o cidadão ainda pode optar por comprar a marmita e levar para casa. Volta a ser autorizada a compra de até duas refeições por cliente

Apesar da reabertura dos refeitórios, o cidadão ainda pode optar por comprar a marmita e levar para casa. Volta a ser autorizada a compra de até duas refeições por cliente. Pessoas em situação de rua atendidas pelo Serviço Especializado de Atendimento Social (Seas) têm gratuidade.

Após relatos de que poderia ter cidadãos adquirindo marmitas em excesso para vendê-las mais caras ou usá-las para conseguirem outras coisas, a Sedes achou prudente voltar à limitação na quantidade. “Há um perigo real de pessoas estarem trocando por entorpecentes”, alerta a subsecretária. “Respeitando os protocolos já conhecidos estabelecidos pelas entidades sanitárias, a família pode ir ao restaurante, se alimentar e, se quiser, ainda levar mais uma quentinha por pessoa”, explica Karla Lisboa.

Balanço do primeiro semestre

De janeiro a junho deste ano, o GDF investiu R$ 19.128.142,91 para garantir uma alimentação de qualidade e nutricionalmente adequada nos 14 restaurantes comunitários do Distrito Federal. Nesse período, foram servidas 3.932.327 refeições para a população em vulnerabilidade social.

Desde junho de 2020, a população em situação de rua pode fazer as refeições gratuitamente em qualquer uma das unidades. Neste ano, de janeiro a junho, já foram servidas 32.785 refeições a pessoas desse grupo. No ano passado todo, foram entregues 8.235, ou seja, em seis meses, foram retiradas quatro vezes mais refeições para a população em situação de rua.

*Com informações da Sedes

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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