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Saiba quais os novos itens para levar na mochila escolar

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“Ninguém vai ficar sem máscara. Se o aluno não tiver, a escola tem para doar”coordenador da Regional de Ensino da cidade, Leandro Freire Lima

Com o retorno das aulas presenciais na rede pública de ensino do DF, os alunos deverão cumprir uma série de medidas de proteção contra a transmissão da covid-19. Na nova rotina, os estudantes precisarão adotar hábitos diferentes de higiene pessoal, o que inclui o uso de máscara facial e a higienização constante das mãos. Assim, é necessário repensar o que levar na mochila.

Um guia com sugestões elaborado pela Secretaria de Educação, com orientações da Secretaria de Saúde traz a recomendação para que alunos, servidores e visitantes utilizem máscaras, que precisam ser preservadas limpas e secas. Dessa forma, surge o primeiro item novo que deve ser colocado na mochila: máscaras extras para serem trocadas durante as quatro horas do turno escolar. Cada diretor tem autonomia para orientar os alunos a cumprir os cuidados recomendados. Por isso, não há uma regra única estabelecida para todas as 686 escolas do DF.

Em Brazlândia, os estudantes serão orientados a não passar mais de duas horas com a mesma máscara e a trocar o equipamento de proteção pelo menos uma vez. No Recanto das Emas, os pais serão aconselhados a incluir na mochila do aluno pelo menos mais duas máscaras sobressalentes, além da que devem estar usando quando chegarem para a aula presencial. “Ninguém vai ficar sem máscara. Se o aluno não tiver, a escola tem para doar”, afirma o coordenador da regional de ensino da cidade, Leandro Freire Lima. Segundo ele, a regional tem 53 mil máscaras a mais – algumas de tecido, confeccionadas pela Fábrica Social, e outras, descartáveis, para doar aos 28 mil alunos matriculados nas 29 escolas da região.

Álcool gel

Os dispensers ficarão espalhados pela escola, e cada professor terá em mãos um recipiente com o produto, que poderá ser usado pelos alunos | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

O álcool gel também se tornou item obrigatório em época de pandemia do coronavírus. O protocolo para a volta às aulas diz que os professores devem incentivar a higienização constante das mãos dos estudantes, especialmente após o contato com maçanetas, corrimãos, interruptores ou similares, ou após utilizar o banheiro e antes das refeições.

Em Brazlândia, todas as escolas têm lavatórios recém-construídos perto da entrada da unidade, onde o aluno deverá lavar as mãos na chegada. “Sem lavar, ele não entra”, ressalta o coordenador da regional de ensino local, Humberto José Lopes. Além disso, a Secretaria de Educação adquiriu totens de álcool gel que ficarão em pontos estratégicos. Os dispensers ficarão espalhados pela escola, e cada professor terá em mãos um recipiente com o produto, que poderá ser usado pelos alunos.

No Recanto das Emas, as escolas também têm álcool gel, lavatórios e sabão suficientes para a higienização das mãos durante as aulas. Assim, os alunos não precisam levar frascos de álcool gel de casa, só se quiserem. Eles também serão orientados a tomar cuidado com o material escolar. “Vamos pedir que os estudantes higienizem lápis, cadernos e estojo diariamente quando chegarem em casa. Podemos ceder o álcool para os alunos que não tiverem”, explica Leandro Lima.

Não deverão ser compartilhados objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, nem os de uso pedagógico, como caneta, lápis, borracha, régua, caderno, brinquedos ou jogos.

Outros cuidados

Uma rotina de protocolos também deve ser adotada em relação à mochila e ao uniforme. O ideal é que o traje seja trocado diariamente e a mochila, constantemente higienizada. O coordenador regional de ensino de Brazlândia lembra que os professores estão atentos às medidas que devem ser cumpridas nas escolas, mas precisam da ajuda dos pais para mandar máscaras extras na mochila e conscientizar os estudantes das outras atitudes necessárias para evitar a covid-19, como o distanciamento social.

“Estamos aproveitando a semana pedagógica para repassar os protocolos com todos os servidores. Os professores estarão sempre prontos para alertar as crianças dos protocolos recomendados, mas também precisamos que eles também recebam orientações em casa”, afirma Humberto.

A volta às aulas presenciais será escalonada e começa pelos alunos da educação infantil. Cerca de 25 mil crianças, metade dos 49.392 estudantes matriculados no primeiro e no segundo período da educação infantil (pré-escola), voltarão para a escola nesta quinta-feira (5). Até o dia 30, voltam todos os 235 mil – metade dos 452 mil estudantes matriculados na rede pública.

De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o retorno gradual às salas de aula permite que a Secretaria de Educação faça um monitoramento que garanta a segurança da comunidade escolar do DF. “Vamos trabalhar escola por escola, por isso o escalonamento. Nós começamos com a educação infantil para sentir onde serão os gargalos, quais as dificuldades. Colocar 235 mil meninos num único dia nas ruas de Brasília não seria uma coisa muito boa. A gente teve esse cuidado para evitar problemas de fila grande na porta das escolas, para verificar a temperatura corporal”, detalha.

Arte: Agência Brasília
Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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