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Ceasa está a caminho de ganhar o Mercado Central de Brasília
“A iniciativa vai auxiliar na geração de novos empregos, na manutenção de negócios e na preservação de nossas conquistas, além de atuar de forma positiva na retomada da economia pós-pandemia” Roberto Andrade, secretário de Projetos Especiais
Um novo point de lazer, turismo e consumo de produtos de alimento e artesanato, entre várias outras opções vindas de diversas partes do país. Assim pretende ser o Mercado Central de Brasília, projeto do governo Ibaneis Rocha com mais de 39 mil metros quadrados que será construído dentro das Centrais de Abastecimento (Ceasa) a partir de uma Parceria Público-Privada (PPP).
O modelo do espaço segue o de locais similares no Brasil, a exemplo do Mercado Municipal de São Paulo, e tem capacidade para gerar cerca de 1,2 mil novos postos de trabalho diretos. O empreendimento terá custo zero para o GDF.
O secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, comemora: “A iniciativa de implantação do Mercado Central de Brasília, de forma integrada com a iniciativa privada, vai auxiliar na geração de novos empregos, na manutenção de negócios e na preservação de nossas conquistas, além de atuar de forma positiva na retomada da economia pós-pandemia. É uma excelente medida”.
Não é para menos. Atualmente, 600 mil pessoas circulam mensalmente pela Ceasa. Com o empreendimento, esse número pode chegar a 750 mil. Quanto aos efeitos na microeconomia local, a expectativa é que a atividade institucional do Mercado Central de Brasília contribua para um aumento na capacidade de atendimento, gerando um impacto positivo na rede de comércio e serviços do Entorno.
“É uma ideia que vem de alguns anos, consta no plano do governo atual, e será bom para a cidade, porque Brasília não tem uma estrutura com esse perfil”, comenta o presidente da Ceasa-DF, Sebastião Marcio Lopes. “Será excepcional, o projeto é encantador.”
Audiência pública
R$ 200 milhões Investimento global previsto para o empreendimento, que terá custo zero para o GDF
A ideia de criar em Brasília um local de encontro agregando interesses gastronômicos e turísticos dentro da Ceasa é antiga, mas amadureceu. Tanto que o projeto já existe e será submetido a audiência pública em 1º de setembro, a partir das 9h. “Trata-se de um passo obrigatório; essa audiência vai trazer uma série de contribuições que a comissão avaliará se serão incorporadas ou não no edital”, explica o gestor.
A etapa seguinte será a abertura de licitação, o que deve ocorrer no final deste ano. Se tudo der certo, as primeiras estacas da obra serão fincadas no primeiro semestre de 2022. O espaço reservado para a construção do mercado é toda a área verde que circunda a administração da Ceasa, com investimento global na casa de R$ 200 milhões.
A empresa que ganhar a licitação terá direito de explorar o mercado por 35 anos. “Para, isso ela vai fazer uma remuneração à Ceasa, que é dona do espaço”, informa o gestor. “Após os 35 anos, o espaço retorna incorporado ao patrimônio da Ceasa, que poderá explorar diretamente ou renovar a licitação.”
A modernização da atual estrutura da Ceasa é só mais uma conquista desse espaço cativo criado em 1972. “Será um grande ponto de encontro brasiliense, com grandes atrações gastronômicas e diversidade de artesanato”, antevê Sebastião Lopes. “Duvido que quem venha visitar o DF não queira passar pelo local.”
O titular da Sepe, por sua vez, reforça: “A Secretaria de Projetos Especiais tem trabalhado incansavelmente na coordenação de projetos de parceria que buscam a qualificação e a estruturação de novos empreendimentos na capital federal.”
Audiência pública
- Tema: implantação, exploração, operação, manutenção e gerenciamento do Mercado Central de Brasília
- Data: 1º/9, com primeira chamada às 9h e segunda às 9h30
- Local: Administração da Ceasa – SAI, Trecho 10. O evento será transmitido ao vivo no canal da Ceasa no YouTube
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.