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Inscrições para educador social começam sábado (17)

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As inscrições para o Programa Educador Social Voluntário (ESV) começam no sábado (17). A Secretaria de Educação (SEE) abriu 4.482 vagas e mais 314 de cadastro reserva nas 14 regionais de ensino para os interessados. As unidades escolares beneficiadas e o número de vagas em cada uma foram divulgados nesta quinta-feira (15).

“Os educadores sociais voluntários auxiliam nas atividades do dia a dia das escolas, sob orientação e supervisão da equipe gestora. O trabalho é alinhado com a unidade escolar e contribui para o atendimento qualificado dos estudantes da rede”Ernany Santos de Almeida, subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da Secretaria de Educação

A inscrição será exclusivamente on-line. Podem participar pessoas maiores de 18 anos, de diversos níveis de escolaridade e/ou de experiência de acordo com as previsões do edital. A seleção será por meio de análise de currículo, a cargo de comissões avaliadoras, formadas nas unidades escolares que terão educadores sociais voluntários.

No ato da inscrição, o candidato deverá escolher uma regional de ensino para atuação e indicar quatro unidades escolares na mesma regional. Deverá, ainda, encaminhar ao e-mail da unidade de ensino cópia digitalizada dos seguintes documentos: identificação oficial com foto (RG, carteira de motorista ou passaporte), certidões negativas criminais da Justiça Federal e da Justiça do DF, certidão negativa da Justiça Eleitoral e comprovantes de residência, de escolaridade e de experiência.

“Os educadores sociais voluntários auxiliam nas atividades do dia a dia das escolas, sob orientação e supervisão da equipe gestora. O trabalho é alinhado com a unidade escolar e contribui para o atendimento qualificado dos estudantes da rede”, explica o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da Secretaria de Educação, Ernany Santos de Almeida.

Atividades

Inicialmente, o período de inscrições estava previsto para começar no dia 16 deste mês. A data foi alterada para ajustes no sistema.

Os educadores sociais voluntários vão atuar presencialmente, nos dias letivos e naqueles para reposição de aulas. Eles receberão R$ 30 por dia de atuação presencial, para cobrir as despesas com alimentação e transporte. O tempo diário de voluntariado será de quatro horas, mas eles poderão atuar em dois turnos ou em duas escolas, recebendo, assim, o ressarcimento em dobro. O pagamento será feito pela regional de ensino, com recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf).

Eles vão prestar suporte à educação integral, à educação infantil, ao ensino especial, à Escola Meninos e Meninas do Parque, à Escola do Parque da Cidade e aos estudantes indígenas matriculados nas unidades da rede pública. Todo o trabalho será supervisionado por professores e/ou pelas equipes gestoras, a depender do atendimento prestado pela unidade. As tarefas a serem desempenhadas são relacionadas ao cotidiano da escola, como auxiliar em atividades pedagógicas, esportivas e culturais. No ensino especial, os educadores também vão apoiar os estudantes nos horários de recreação e de refeição, entre outras atribuições.

Cronograma de ações

15/7 Divulgação no site da SEE da lista das unidades escolares (UEs) beneficiadas com o Programa Educador Social Voluntário, bem como o quantitativo de vagas para cada UE
17,18 e 19/7 Inscrição: a inscrição deverá ser realizada, exclusivamente, no site www.educadorsocial.se.df.gov.br
17,18 e 19/7 Envio da documentação: o envio da documentação deverá ser realizado, exclusivamente, no e-mail da UE de sua escolha
17 a 20/7 Realização de análise curricular, de acordo com o Anexo I, nas unidades escolares (forma on-line pela comissão avaliadora)
21/7 Divulgação do resultado parcial do processo seletivo, no mural da UE, após as 15h, e nos canais de comunicação on-line usados pela comunidade escolar
22/7 Recebimento da interposição de recursos, constante no Anexo II, pelo e-mail institucional da UE
23/7 Análise dos recursos pelas unidades escolares
26/7 Divulgação do resultado final do processo seletivo, nas UEs, com a lista de classificação dos candidatos,  após  às 12h e divulgação nos canais de comunicação on-line
26/7 A unidade escolar encaminhará à Coordenação Regional de Ensino planilha com resultado final, contendo nome, CPF, pontuação e classificação do candidato
27 a 29/7 Assinatura do Termo de Compromisso na CRE (cronograma a ser disponibilizado pela Coordenação Regional de Ensino)

Veja a portaria e anexos

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Governo DF

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Programa Cisternas avança e promove cidadania às famílias do Semiárido nordestino

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Nova etapa de execução é concretizada via convênio entre MDS e Consórcio Nordeste, no valor de R$ 311 milhões. Na área rural de Juazeiro (BA), os moradores estão otimistas com as novas possibilidades trazidas pelo acesso à água

No Semiárido nordestino, um sonho começa a ganhar forma. A retomada do Programa Cisternas vem enchendo a casa das famílias de esperança. Em meio às obras de uma cisterna para a produção de alimentos em sua propriedade, Jamile da Silva, 26 anos, faz planos para o futuro. A tecnologia de acesso à água, combinada com o recurso do Programa Fomento Rural, vai proporcionar a ela uma renda extra.

Essa cisterna vai me ajudar na atividade produtiva, vou saber que estou consumindo alimento saudável. E o Fomento vai me dar uma garantia de ter uma criação melhor, que eu preciso também, de caprinos e ovinos” Jamile da Silva, produtora rural

A produtora mora na comunidade Pau Preto, zona rural de Juazeiro, ao norte da Bahia. “O Programa Cisternas é perfeito”, definiu Jamile, sorridente. São mais de 42 mil cisternas contratadas, a partir de convênio entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Consórcio Nordeste. A parceria, formalizada em maio deste ano, contempla os nove estados nordestinos.

O investimento é de quase R$ 300 milhões do Governo Federal, por meio do MDS, e de outros R$ 12 milhões de contrapartida dos estados. O convênio prevê a instalação de 39 mil tecnologias de acesso à água para consumo humano e 2,89 mil sistemas para consumo animal e produção de alimentos. As famílias que recebem as cisternas para a produção de alimentos também são inseridas no Programa Fomento Rural, em um repasse de R$ 13,3 milhões pelo acordo.

Além de oferecer assistência técnica, o Fomento Rural transfere o valor de R$ 4,6 mil diretamente para os beneficiados. São grandes conquistas para Jamile da Silva, que pensa em alternativas de expansão produtiva, a partir do recurso, da cisterna concluída e da capacitação para trabalhar em novas culturas. Ela também quer melhorar as condições do local onde cria caprinos e ovinos, a começar pela construção de um teto para os animais.

“Essa cisterna vai me ajudar na atividade produtiva, vou saber que estou consumindo alimento saudável. E o Fomento vai me dar uma garantia de ter uma criação melhor, que eu preciso também, de caprinos e ovinos”, projetou Jamile, enquanto acompanha em detalhes o processo de construção da estrutura. Nascida e criada na zona rural, é nessa mesma terra em Juazeiro que ela quer continuar a escrever sua história.

A realidade que o Programa Cisternas desenha para as famílias é possível graças à retomada, em 2023, dos investimentos na ação. Trata-se de uma política pública que assegura o direito de acesso a água.

PERSPECTIVA — À sombra de uma árvore no quintal de casa, na comunidade Arapuá Novo, a produtora rural Maria Sonia Oliveira espera com tranquilidade o período de chuvas na região, quando será possível captar a água, armazenar e, finalmente, utilizá-la. Os 60 anos de vida, completados no último mês, são morando sobre o mesmo chão de terra em Juazeiro. Maria Sonia recorda da época em que a família não tinha cisterna em casa.

“A primeira cisterna foi um sonho, quando a gente conseguiu, há quase 20 anos. Porque a gente tinha uma dificuldade enorme de carregar a água. Tinha que buscar água longe, colocar na cabeça, era um peso”, lembrou aliviada. “Agora, com essa outra, vai ser ainda melhor, porque é para produção”, disse, mirando o futuro.

A poucos quilômetros da propriedade em que Maria Sonia cria caprinos, a família de André Nascimento também tem na pequena agricultura o meio de subsistência. É da atividade no campo que o produtor colhe qualidade de vida para os três filhos. Ao lado da esposa, Márcia Cristina, ele enxerga no Programa Cisternas a chance de ampliar e otimizar a produção na área em que vivem.

Aos 43 anos, essa será a primeira vez que o agricultor vai manejar uma horta. “Vou plantar coentro, alface, tomatinho… Vai ser pra gente comer em casa, um alimento saudável, e se for possível, até ter uma rendinha extra pra família”, planeja André, com entusiasmo.

CAPACITAÇÃO — O assessoramento técnico para as famílias que atuarão com as cisternas de produção de alimentos, tem o papel de educar e dar suporte, para que a atividade seja executada com segurança. Dessa forma, Jamile, Maria e André são acompanhados por profissionais com experiência e que conhecem o potencial produtivo da região.

Nas comunidades rurais de Juazeiro, a assistência é feita pelo Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA). “É um trabalho que fortalece a função da assessoria técnica, porque a gente conversa com eles, tira dúvidas e até ajuda a escolher qual atividade produtiva eles querem desenvolver”, explicou Andressa Menezes, técnica do IRPAA.

“A retomada do Programa Cisternas consolida o que nós defendemos, que é a convivência com o Semiárido. É um processo que integra a família, porque todos participam”, completou.

O desenho do programa beneficia todos os envolvidos, de uma ponta a outra, como é o caso do pedreiro Flávio Rodrigues, que nunca havia trabalhado na construção civil. Ele passou por uma capacitação, esse ano, e agarrou a oportunidade. Desde que assumiu a função, perdeu as contas de quantas cisternas já ajudou a construir.

“Quero aprender mais ainda, desde moleque tinha vontade de ser pedreiro, e quero aproveitar a oportunidade de trabalhar na área. A cisterna é um presente, eu só tenho a agradecer ao programa, à ASA, a todos”, declarou Flávio. Entre o início e a entrega, a construção de cada cisterna pode variar entre sete e 15 dias, em média.

A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) é uma rede que defende, propaga e desenvolve o projeto de convivência com o bioma. A entidade é composta por mais de três mil organizações da sociedade civil, como sindicatos rurais, associações de agricultores e agricultoras, cooperativas, organizações não governamentais e institutos, como o IRPAA.

AVANÇO — Ao resgatar o Programa Cisternas, em 2023, após longo período sem incentivos, o Governo Federal investiu R$ 600 milhões e contratou 62,7 mil unidades, sendo 58,2 mil para o Semiárido e as demais para a região Amazônica.

As tecnologias sociais de acesso à água são um importante equipamento para a convivência com as regiões, promovendo dignidade, saúde, segurança alimentar e melhores condições de vida. Além disso, pesquisas científicas mostram a importância desses sistemas na saúde de gestantes e recém-nascidos.

 

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