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Parques ecológicos ganham internet de alta velocidade

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As Unidades de Conservação (UCs), gerenciadas pelo Instituto Brasília Ambiental, estão sendo integradas à Rede Corporativa Metropolitana do Governo do Distrito Federal (GDFNet), por meio da Unidade de Tecnologia e Gestão de Informações Ambientais (Ugin). Trata-se de um projeto de expansão tecnológica do governo que oferece serviços e internet de alta velocidade para os órgãos governamentais e que está sendo implantada nos parques ecológicos.

Para o agente de conservação do Parque Ecológico Asa Sul Bruno Rodrigues, o GDFNet vai dar melhores condições de trabalho | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

A oferta da rede fortalece a implantação de escritórios remotos nas UCs, projeto-piloto do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação (CGTI), visando a descentralização do espaço físico da sede administrativa do Brasília Ambiental. A estrutura é dotada de hack, switch e cabos ópticos. Com isso, as unidades podem acessar a internet e a intranet da autarquia, além de estarem aptas a receber projetos que envolvam câmeras de segurança.

Nesta semana, servidores do Instituto comemoraram a chegada da GDFNet no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS) e no Parque Ecológico da Asa Sul. O serviço já está funcionamento, também, no Parque Ecológico Lago do Cortado e no Olhos D´Água. A instalação está sendo executada por uma equipe terceirizada, contratada pela Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Sutic) e pode ocorrer de duas formas via MPLS ou cabo óptico.

“Há de se destacar que a GDFNet viabilizará a instalação de câmeras de vigilância integradas à Secretaria de Segurança Pública (SSP) para aumento da segurança e atendimento mais imediato em caso de incêndios florestais”Tatiane Correia, chefe da Ugin

Para o agente de unidade de conservação, Bruno César Rabelo Rodrigues, a internet veio aproximar e dar melhores condições de trabalho, entre elas, permitindo a comunicação com o sistema do Instituto e do GDF (SEI, intranet, etc). “Com isso, permite para quem trabalha na unidade dar continuidade aos processos e demandas destinadas ao Parque Ecológico Asa Sul, além de dar mais segurança tecnológica”, afirma.

De acordo com a chefe da Ugin, Tatiane Correia, a instalação encontra-se em andamento em mais dez unidades. O serviço foi solicitado para todas as UCs com sede, num total de 19. “Essa integração é fundamental para uma gestão adequada das Unidades de Conservação, permitindo que o servidor evite deslocamentos à sede e proporcionando apoio estrutural em vários pontos do território àqueles que estejam em teletrabalho”.

Monitoramento

Outras importantes conquistas apontadas pela chefe da Ugin, dizem respeito a melhorias no atendimento ao público, segurança e  economia. Algumas ações de atendimento à comunidade poderão ser realizadas diretamente nos parques, porque a implementação da rede interna nas unidades permite a descentralização de serviços. Além disso, possibilita melhor monitoramento das áreas.

“Há de se destacar que a GDFNet viabilizará a instalação de câmeras de vigilância integradas à Secretaria de Segurança Pública (SSP) para aumento da segurança e atendimento mais imediato em caso de incêndios florestais”, lembra Tatiane Correia. Com a rede GDFNet também será possível a utilização de serviço Voip, tecnologia que permite aos usuários a realização de chamadas telefônicas pela internet, diminuindo a necessidade de contratos de internet e telefone.

GDFNet

A maior parte da infraestrutura da GDFNet é composta por fibra ótica, que é o meio mais adequado para implementação de uma rede de comunicações metropolitana de alta velocidade. Por meio dessa malha óptica, a rede GDFNet atende cerca de 350 endereços públicos como hospitais, UBSs, escolas, delegacias, quartéis da PMDF e CBMDF, agências do trabalhador, Sedest, Detran, Na Hora, Presídios, DFTrans, agências da Receita do DF, dentre outros e, atualmente, tem aproximadamente 550 quilômetros de rede ótica própria.

A Rede Metropolitana – GDFNet foi desenvolvida pela antiga Secretaria de Planejamento, que hoje integra a Secretaria de Economia.

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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