Saúde

Covid-19: Ministério confirma reinfecção com nova variante no Amazonas

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O Ministério da Saúde confirmou hoje (15) um caso de reinfecção com uma nova variante no Amazonas. O episódio foi identificado pela Fundação Oswaldo Cruz no Amazonas e comunicado pelo governo do estado ao Ministério da Saúde.

A paciente é uma mulher de 29 anos, infectada inicialmente em março do ano passado. O segundo diagnóstico ocorreu no fim de dezembro. O resultado do exame revelou uma mutação do vírus, descoberta pelo Ministério da Saúde do Japão, mas que teria origem no Amazonas.

Até o momento, o Brasil já registrou dois casos de reinfecção com variante do novo coronavírus. Além da paciente do Amazonas, uma outra paciente apresentou em seus exames uma mutação do vírus notificada também na África do Sul.

Com as mesmas linhagens já foram confirmados até o momento três casos no Brasil, sendo um em São Paulo, um no Rio Grande do Norte e um no Rio Grande do Sul.

Em função desta variante, o Reino Unido proibiu os voos vindos do Brasil.

Ouça na Radioagência Nacional:

OMS

Hoje o diretor executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, comentou a ascensão de mutações do vírus. Ele afirmou em entrevista coletiva que a culpa do recrudescimento da pandemia não é apenas do risco da circulação de mutações do vírus, mas também daquilo que as autoridades não fizeram a contento.

“Estamos tendo uma rápida aceleração dos casos. Uma pequena proporção pode se dever à emergência das variantes. A grande proporção dessa transmissão está ocorrendo porque estamos reduzindo o distanciamento social. Não estamos quebrando as cadeias de transmissão”, destacou Ryan.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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