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92,2% dos óbitos de covid no DF foram de não imunizados

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Dos 10.969 óbitos de covid-19 registrados no Distrito Federal, 92,2% dos casos envolveram pessoas que não haviam completado o esquema vacinal contra a doença. É o que mostra um levantamento da Secretaria de Saúde. “Mais uma vez, é um chamado, é uma prova material da importância de se vacinarem, de terem o esquema completo de vacinação”, afirmou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno.

“A vacinação mostrou-se eficiente para os casos graves em todos os sentidos, seja qual for o laboratório fabricante da vacina”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de Assistência à Saúde

De acordo com os dados, até 16 de novembro foram 10.969 óbitos de covid-19 no DF. Desses, 858 envolveram pessoas com 14 dias ou mais de intervalo entre a segunda dose (ou dose única) e a data do óbito. “A vacinação mostrou-se eficiente para os casos graves em todos os sentidos, seja qual for o laboratório fabricante da vacina. E é imprescindível que a população venha se vacinar, assim como a atualização dos cartões de vacina e o acompanhamento das datas para a proteção da sociedade”, disse o gestor, que é médico de família e de comunidade.

A Secretaria de Saúde também elaborou um gráfico que mostra a queda do número de casos (linha azul), de internações em leitos de UTI (linha roxa) e de óbitos (linha vermelha) em paralelo com o avanço da vacinação em primeira dose (linha verde) e segunda dose ou dose única (linha preta). Os dados mostram, por exemplo, a elevada subida do índice de vacinação entre os meses de julho e setembro e a redução da ocupação dos leitos de UTI e de óbitos a partir de outubro.

Gráfico: Divulgação/Secretaria de Saúde

Em 6 de abril, por exemplo, a média diária de óbitos chegou a 89 e havia 400 leitos de UTI ocupados, enquanto 10,41% da população havia recebido a primeira dose e 2,96%, a segunda ou a dose de reforço. Em 10 de novembro, a média de óbitos ficou em 5, enquanto 35 leitos de UTI estavam ocupados. Nesta data, o DF chegou a 74,17% da população com a primeira dose e 58,69% com a imunização completa, além de já ter sido iniciada a aplicação da dose adicional nos imunossuprimidos e da dose de reforço nos idosos acima de 60 anos e profissionais de saúde.

“É lógico que temos variáveis que também precisam ser consideradas, como a sazonalidade e as variantes, mas, sem sombra de dúvidas, nós temos a imunização da população como principal fator. É mais uma prova, e agora uma prova gráfica, para mostrar com números, com dados, com informações de qualidade, o quanto é importante a gente se vacinar e quanto está sendo um ato de contenção da pandemia no Brasil e, aqui em destaque, no Distrito Federal”, finalizou Fernando Erick Damasceno.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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