Saúde
Capital e Baixada Fluminense mantêm alto risco de transmissão da covid
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O estado do Rio de Janeiro permaneceu na zona de risco moderado (bandeira laranja) para transmissão da covid-19, segundo a 29ª edição do Mapa de Risco, divulgada ontem (7) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Apesar disso, continuam com risco alto (bandeira vermelha) a capital, a Baixada Fluminense, Baía da Ilha Grande, Região Serrana e Noroeste Fluminense.
A análise compara a semana epidemiológica 16 (18 a 24 de abril) com a 14 (4 a 10 de abril) de 2021 e classifica na bandeira laranja as regiões Centro-Sul, Metropolitana II (Leste Fluminense), Litorânea, Norte e Médio Paraíba.
Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo). A classificação considera um sistema de pontos que avalia a taxa de ocupação de leitos para covid-19, a previsão de esgotamento de leitos de UTI, a variação dos números de casos e óbitos, o percentual de testes positivos para diagnóstico de covid-19.
Segundo a SES, o Rio de Janeiro teve queda de 31% no número de óbitos, e as internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caíram 32% na comparação entre as semanas epidemiológicas analisadas. As taxas de ocupação de leitos para covid-19 no estado, na sexta-feira (7), foram 85,6% para leitos de UTI e 61% para leitos de enfermaria.
Nas regiões com bandeira laranja, o estado determina: a proibição de qualquer evento de aglomeração, conforme avaliação local; a adoção de distanciamento social no ambiente de trabalho, conforme avaliação local; avaliar a suspensão de atividades econômicas não essenciais, com limite de acesso e tempo de uso dos clientes, conforme o risco no território; avaliar a adequação de horários diferenciados nos setores econômicos para reduzir aglomeração nos sistemas de transporte público.
Já nas áreas de bandeira vermelha, soma-se às determinações anteriores: suspender as atividades econômicas não essenciais definidas pelo território, avaliando cada uma delas; e definir horários diferenciados nos setores econômicos para reduzir aglomeração nos sistemas de transportes públicos.
A SES chama a atenção para a confirmação de que há uma nova variante do novo coronavírus em circulação no Estado do Rio de Janeiro. A nova cepa surgiu a partir de uma mutação ocorrida na linhagem P.1, que é a de maior frequência (91,49%) no estado.
Chamada P.1.2, a variante foi identificada em 5,85% das 376 amostras submetidas à segunda etapa do sequenciamento realizado pela SES em parceria com o Laboratório Nacional de Computação Científica, do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen), da Fundação Oswaldo Cruz e da Secretaria Municipal de Saúde do Rio.
“Até o momento, não se pode avaliar se a nova variante é mais transmissível e/ou letal”, informa a secretaria.
Edição: Valéria Aguiar
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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