Agro
IMB projeta PIB goiano com maior nível de atividade econômica da história
Projeções divulgadas pelo Instituto Mauro Borges indicam crescimento entre 3,7% e 5,5% em 2023
O Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG), divulgou Nota Executiva com os cenários para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Os resultados para a evolução do PIB goiano são animadores e apontam que Goiás poderá alcançar o crescimento acumulado de até 5,5% em 2023.
Foram adotados cinco cenários para o exercício da projeção do PIB anual, onde, se mantido o bom desempenho econômico, o crescimento ficará entre 3,7% e 5%, podendo alcançar até 5,5% em um cenário mais otimista. As projeções apontam que, independentemente do cenário adotado, existem fortes evidências de que Goiás atingirá o maior nível de atividade econômica da história pelo segundo ano consecutivo.
“O PIB representa toda a riqueza gerada em nosso Estado. O seu crescimento reflete em nossa dinâmica econômica, que se materializa em mais empregos e renda para a população. Estamos empenhando esforços no sentido correto, gerando riquezas para Goiás e permitido o avanço em diversos setores”, avalia o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
Setores Econômicos
Segundo a análise setorial do PIB, o resultado acumulado do ano apresentou crescimento em todos os setores econômicos. O grande destaque foi para o setor da Agropecuária, que apresentou uma taxa acumulada no ano de 12,7%. O resultado é reflexo da maior produção agrícola goiana da história, segundo dados da projeção do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE, divulgado em setembro de 2023.
Emprego e renda
Até julho deste ano, foi constatado a geração de cerca de 70 mil empregos formais no Estado, conforme dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números estão associados a um crescimento de 14,3% na renda média do trabalhador goiano no 2° trimestre de 2023. No período, também foi evidenciado a menor taxa de desocupação (6,1%) em nove anos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad-C) trimestral.
Metodolodia
O IMB utilizou cinco cenários hipotéticos para o exercício de projeção do PIB anual de 2023, considerando os valores observados entre janeiro e julho, visto que o crescimento no período pode gerar repercussões para o crescimento do restante do ano: cenário 1 – crescimento nulo no restante do ano; cenário 2 – crescimento médio de 1%; cenário 3 – crescimento médio de 2%; cenário 4 – crescimento médio de 3%; e cenário 5 – crescimento médio de 4%.
“Poucos indicadores econômicos são tão importantes para a sociedade quanto o PIB. Ao divulgarmos os cenários para o crescimento do PIB Goiano em 2023, contribuímos para a geração de conhecimento e fornecemos informações relevantes para munir os gestores públicos e a população em geral com as análises que nos permitem entender melhor a evolução do nosso Estado”, destaca o diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo.
Fotos: Enio Tavares / Secretaria-Geral de Governo – Governo de Goiás
Agro
Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços
Para evitar uma possível escalada no preço arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional. A informação foi dada nesta terça-feira (7) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Trata-se de um dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.
De acordo com o ministro, perdas na lavoura, em armazéns alagados e, principalmente, a dificuldade logística para escoar o produto, com rodovias interditadas, poderia criar uma situação de desabastecimento, elevando os preços no comércio.
“O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul, neste momento, e levar para os centros consumidores”, explicou. Os recursos para a compra pública de estoques de arroz empacotado serão viabilizados por meio da abertura de crédito extraordinário.
“Uma das medidas já está sendo preparada, uma medida provisória autorizando a Conab a fazer compras, na ordem de 1 milhão de toneladas, mas não é concorrer. A Conab não vai importar arroz e vender aos atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, acrescentou o ministro. A MP depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, de um decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Rio Grande do Sul e, com isso, suspende os limites fiscais impostos pela legislação para a ampliação do orçamento. O decreto, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado ainda nesta terça pelo Senado.
Na primeira etapa, o leilão de compra da Conab, uma empresa pública federal, será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. “Se a gente for rápido na importação, a gente mantém [o preço] estável”, garantiu. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado. Essa cota ainda poderá ser elevada, se for necessário, assegurou o ministro.
Fávaro explicou que a Conab só deverá revender o produto no mercado interno diretamente para pequenos mercados, nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores de arroz brasileiros com os atacadistas, que são seus principais clientes. Mais cedo, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia antecipado a informação de que o país poderia ter que importar arroz e feijão. No entanto, segundo o ministro Fávaro, apenas a importação de arroz será necessária.
O Brasil produz cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz, sendo que entre 7 e 8 milhões vêm de produtores gaúchos. O consumo interno anual, de 12 milhões de toneladas, supera a produção nacional, e o país já costuma importar o grão todos os anos.
Prorrogação de dívidas
O ministro Carlos Fávaro também informou ter se reunido, mais cedo, com representantes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e 123 sindicatos rurais para avaliar as demandas do setor frente ao desastre causado pelas chuvas no estado. O titular da pasta da Agricultura adiantou que, a pedido dos produtores, o governo deverá analisar o pedido de prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor.
A prorrogação é do pagamento de parcelas de empréstimos e operações financeiras de custeio e investimentos, contratadas pelos produtores. A medida precisa de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pelo Banco Central. O órgão deverá realizar uma reunião extraordinária nos próximos dias para encaminhar o pleito dos produtores gaúchos.
Edição: Aline Leal / Agencia Brasil
-
Nacional05/05/2024
Lula segue para o Rio Grande do Sul, acompanhado de ministros e líderes dos poderes Legislativo e Judiciário
-
FAKE NEWS05/05/2024
Governo Federal não patrocinou show da Madonna no Rio
-
Educação06/05/2024
MEC e Secom realizam seminário para discutir educação midiática e digital
-
Economia06/05/2024
Goiás conquista nota “A” na classificação de desempenho do Regime de Recuperação Fiscal
-
Cidades06/05/2024
Governo de Goiás chega a 40% de execução na obra de duplicação da GO-010
-
Ação Social05/05/2024
Bombeiros de Goiás chegam ao Rio Grande do Sul e iniciam resgate
-
Agro08/05/2024
Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços
-
Nacional08/05/2024
“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul