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Governo Federal anuncia novos concursos e total de vagas passa de 8 mil

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Autorização divulgada nesta terça-feira (18/7) visa preenchimento de 2.480 cargos efetivos, em 18 órgãos. As remunerações variam entre R$ 6 mil e R$ 21 mil

O Governo Federal autorizou a abertura de concursos públicos para mais 2.480 cargos efetivos, em 18 órgãos. As remunerações variam entre R$ 6 mil e R$ 21 mil. Com as novas vagas, somadas a outras já autorizadas este ano, estão abertas ao todo 8.360 vagas. O anúncio foi feito nesta terça-feira (18/7).

O novo pacote de autorizações contempla os ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI); da Fazenda (MF); da Justiça e Segurança Pública (MJSP); e do Planejamento e Orçamento (MPO); além da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); do Banco Central do Brasil (BC) e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

As agências nacionais de Energia Elétrica (Aneel), Saúde Suplementar (ANS), Aviação Civil (Anac), Telecomunicações (Anatel), Transportes Aquaviários (Antaq), Vigilância Sanitária (Anvisa), Transportes Terrestres (ANTT) e Águas e Saneamento Básico (ANA) completam o bloco das novas autorizações.

Este ano, o governo já havia autorizado 5.880 vagas para concursos nos ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Educação (MEC), de Relações Exteriores (MRE), de Minas e Energia (MME), do Trabalho e Emprego (MTE), da Saúde (MS) e da Gestão (MGI).

Outros órgãos públicos que foram autorizados a prover vagas são: Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), Fiocruz, FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e Inmetro.

Também já foram liberados os concursos do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas), Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), bem como dos ministérios das Relações Exteriores (MRE), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

RECOMPOR O QUADRO — Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, a ministra Esther Dweck (MGI) disse que o elevado número de vagas abertas é fruto do represamento de concursos públicos no governo passado. Segundo ela, as áreas que mais perderam servidores foram as de infraestrutura e social, que são o foco dos concursos autorizados este ano.

A ministra também informou a autorização para o provimento de 546 vagas, em concursos públicos já em andamento. O ICMBio, Ibama, Iphan e a Agência Nacional de Mineração (ANM) foram autorizados a nomear os candidatos aprovados.

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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