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Ações do Governo em cinco meses têm ajudado o bolso de brasileiros país afora

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Nova faixa de isenção do Imposto de Renda, aumento real do salário mínimo, melhorias no Bolsa Família, antecipação do 13º do INSS, queda do diesel, bolsas universitárias e Minha Casa, Minha Vida já mudam realidades em vários cantos do país

Enquanto a cearense Maria Erismeuda, de 55 anos, compra liquidificador, panelas e pratos com o 13º antecipado do INSS e sonha preparar sua famosa canjica na casa nova de um dos condomínios do Minha Casa, Minha Vida em Fortaleza, a professora da rede pública Elisângela Regina de Souza, de Belo Horizonte (MG), faz contas olhando o novo contracheque. Um orçamento com R$ 63 a mais todo mês agora, com a mudança na faixa de isenção do Imposto de Renda. Um ganho de R$ 756 por ano.

AÇAÍ E GALINHADA – Na Vila Bira Barbosa, em Belém (PA), a vendedora autônoma de cosméticos Maria Isaete Trindade Cunha calcula direitinho as porções de açaí com farinha e a galinhada para alimentar uma tropa mirim: Breno, Bruno e Bárbara são filhos dela. Sávio e Larissa, sobrinhos que passaram a integrar a família.

Tudo para nós depende de transporte. A feira estava devagar e agora está surpreendendo os colegas de banca. A renda supre todas as nossas necessidades. Está 100% melhor”José Maurício, feirante no Distrito Federal, sobre a redução do diesel e o impacto no transporte de seus produtos 

Tudo para nós depende de transporte. A feira estava devagar e agora está surpreendendo os colegas de banca. A renda supre todas as nossas necessidades. Está 100% melhor” José Maurício, feirante no Distrito Federal, sobre a redução do diesel e o impacto no transporte de seus produtos

O adicional de R$ 150 por criança de até seis anos desde março e os R$ 50 a mais a partir de junho para filhos de sete a 18 anos do novo Bolsa Família ampliaram a variedade e a perspectiva de qualidade do cardápio. “Nossa, tá fazendo toda a diferença. Muito mesmo”, resumiu Isaete.

O Bolsa Família terá em junho o maior valor médio recebido por beneficiários da história dos programas de transferência de renda do Governo Federal. O programa atende mais de 21 milhões de famílias no país inteiro.

DIESEL A MENOS – Na capital do país, Randherson Muniz, 29 anos, celebra a queda do diesel, de mais de R$ 1,50 por litro nos últimos cinco meses. Ele é proprietário de uma empresa de mudanças e o combustível em conta ampliou a margem de negociação com clientes e melhorou negócios.

A percepção é a mesma do feirante José Maurício Rocha Mendes. Produtor rural, ele vive com a esposa e quatro filhos na região do Paranoá (DF). Planta e colhe banana, tomate, cenoura, acerola, laranja e tangerina. A queda dos combustíveis reduziu custos de produção e transporte, ampliou a margem de lucro e renovou perspectivas.

 “Tudo para nós depende de transporte. A feira estava devagar e agora está surpreendendo os colegas de banca. A renda supre todas as nossas necessidades. Não tenho do que reclamar. Está 100% melhor”, disse José Maurício, orgulhoso da filha que estuda medicina na UnB e de outra que passou para fisioterapia via Enem. A Petrobras mudou a política de preços da empresa. Deixou de ser paritária com o dólar e permitiu reduções expressivas no diesel.

Nós perdemos muito poder de compra nos últimos anos. Então, todo ganho real faz muita diferença”Elisângela de Souza, professora da rede pública em Minas, sobre o desconto menor no salário com a mudança na faixa de isenção do Imposto de Renda

Nós perdemos muito poder de compra nos últimos anos. Então, todo ganho real faz muita diferença” Elisângela de Souza, professora da rede pública em Minas, sobre o desconto menor no salário com a mudança na faixa de isenção do Imposto de Renda

UM GÁS A MAIS – A redução também alcançou o gás de cozinha, que ficou abaixo de R$ 100 pela primeira vez desde 2021 e foi muito bem recebida por Patrick Victor Ferreira, 27 anos. Ele é autônomo, vive em Samambaia (DF) e comemorou a compra do botijão por R$ 89 na última semana. “Na última vez paguei R$ 115. Foi uma diferença boa no bolso”, celebra, principalmente porque adora cozinhar em casa.

PODER DE COMPRA – Erismeuda, Elisângela, Isaete, Randherson, José Maurício e Patrick não se conhecem, mas experimentam na prática os efeitos das políticas anunciadas pelo Governo Federal nos últimos cinco meses.

“Nós perdemos muito poder de compra nos últimos anos. Então, todo ganho real faz muita  diferença”, afirma Elisângela, sobre a decisão do governo de zerar o imposto retido na fonte para a faixa de até dois salários mínimos e de cobrar de forma proporcional em cima de salários acima desse patamar. Ela e mais 13 milhões de brasileiros estão sentindo essa mudança no cotidiano.

"Costumo cozinhar bastante. Não só cozinhar para nós aqui de casa, mas para os meus amigos e familiares quando eles têm a oportunidade de estar aqui. A cozinha é um local em que me encontro”, disse o especialista em feijoada, galinha caipira e baião de dois.

“Costumo cozinhar bastante. Não só cozinhar para nós aqui de casa, mas para os meus amigos e familiares quando eles têm a oportunidade de estar aqui. A cozinha é um local em que me encontro”, disse o especialista em feijoada, galinha caipira e baião de dois.

Um desses é Elias Pereira dos Santos, contador de 54 anos que sustenta a família – mulher e dois filhos – com uma renda bruta de R$ 5.837,92 em Contagem (MG). Com a isenção de IR, o valor de recolhimento na fonte de seu salário será R$ 236,51 menor. São R$ 1.600 no orçamento anual. “Com certeza ajuda demais, né?”.

BOLSAS REAJUSTADAS – No ambiente acadêmico, Bárbara Arcoverde, de 20 anos, viu a bolsa de iniciação à docência em educação física na Universidade Federal de Ouro Preto saltar de R$ 400 para R$ 700, o que teve impacto direto na qualidade de vida cotidiana da estudante. “Consegui melhorar minha alimentação. A bolsa, além de cobrir gastos básicos, cobre a passagem de ônibus. Isso também deixou meus pais mais tranquilos em relação às despesas que tenho morando em outra cidade”, disse.

Em fevereiro, o Governo Federal anunciou um reajuste que varia entre 25% e 200% nas bolsas de graduação, pós-graduação, de iniciação científica e na Bolsa Permanência em todo o país. Os reajustes passaram a vigorar em março e chegaram a mais de 250 mil estudantes e pesquisadores em todo o país.

MAIS ADIANTE – Às ações dos cinco primeiros meses já se somam uma série de outras iniciativas anunciadas pelo Governo Federal no início de junho. O Desenrola, programa de renegociação de dívidas com potencial de limpar o nome de 70 milhões de brasileiros, já teve as regras anunciadas. O Farmácia Popular foi retomado. Além de remédios gratuitos para tratamento de diabetes, asma e hipertensão, incluiu na lista os medicamentos para osteoporose e anticoncepcionais. Ao todo, são 40 remédios para o tratamento de 11 doenças. O edital do Mais Médicos teve procura recorde de 34 mil inscritos e está na fase final da seleção para levar profissionais aos locais que mais necessitam de apoio. A indústria automobilística recebeu incentivo para a produção de carros a preços mais acessíveis e para permitir a troca de antigas frotas de ônibus e caminhões. E os compromissos firmados do país com a preservação do meio ambiente já repercutem numa expressiva redução do desmatamento na Amazônia nos primeiros cinco meses do ano.

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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