Saúde

Governo de Goiás avança em transplantes de órgãos no primeiro bimestre de 2023

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Número de doações efetivas aumentou em 37,5% no período. Houve ainda crescimento de 45% do total de órgãos captados nos primeiros dois meses de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior. Recusa familiar teve redução de 7,1 pontos

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), avançou no transplante de órgãos, nos meses de janeiro e fevereiro de 2023, em relação ao mesmo período de 2022. No primeiro bimestre deste ano foram 16 transplantes no estado, número maior na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram realizados 13 transplantes.

Profissionais de saúde carregam caixas térmicas com órgãos para transplante no Hugol, uma das unidades do Governo de Goiás que realizam procedimento no Estado

Profissionais de saúde carregam caixas térmicas com órgãos para transplante no Hugol, uma das unidades do Governo de Goiás que realizam procedimento no Estado

Outro aspecto positivo foi a diminuição da recusa familiar para doação de órgãos, que foi 76%, no primeiro bimestre de 2022, e caiu para 68,9%, no mesmo período de 2023, redução de 7,1 pontos porcentuais. “Apesar do avanço, a recusa ainda é um dos principais desafios para a efetivação da doação de órgãos e, por isso, ainda é necessário um importante trabalho para conscientizarmos a população sobre esse gesto de solidariedade”, destaca a gerente de Transplantes da SES, Katiúscia Christiane Freitas.

Esses avanços são significativos, principalmente em um contexto de pós-pandemia. “Nesse período, se constatou redução de doações, em todo Brasil, o que tem ensejado estudos para se identificar as causas do decréscimo apresentado, para que possamos avançar e salvar mais vidas”, afirma a gerente.

Números
Katiúscia detalha que, apesar da queda de 4% nas notificações de morte encefálica, no primeiro bimestre de 2023, houve um aumento de 43% na taxa de efetivação das doações, quando comparado ao primeiro bimestre de 2022. Dos 78 casos de morte encefálica registrados, nos dois primeiros meses do ano, 11 resultaram em doações efetivas, representando um aumento de 37,5% no número de doadores efetivos comparado ao mesmo período de 2022.

“Tivemos, ainda, 32 órgãos captados, no estado, nos primeiros dois meses de 2023, o que representa um aumento de 45%, quando comparado ao total de órgãos captados nos primeiros dois meses de 2022”, compara a responsável pela Gerência de Transplantes da SES.

Foto: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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