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Mulheres do agro recebem reconhecimento do Governo de Goiás

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“A mulher do agro faz diferença na produção e na geração de renda”, diz Gracinha Caiado durante encontro da Emater

Acompanhada de lideranças rurais de todo o estado, primeira-dama participou na manhã desta quarta-feira (08/03), Dia Internacional da Mulher, da programação especial da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária

A presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado, participou na manhã desta quarta-feira (08/03), Dia Internacional da Mulher, da programação especial da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) em homenagem à data. Ao lado de cerca de 200 lideranças rurais, servidoras do órgão e produtoras de todo o estado, Gracinha falou sobre a importância do papel feminino no campo.

“Hoje nós mulheres ocupamos muitos espaços que há tempos nos foram negados. Claro que ainda somos minoria em muitos deles, e no agro não é diferente, mas cabe a nós, cada vez mais, estudarmos e nos qualificarmos para então buscar estarmos onde quisermos”, discursou a primeira-dama. “A participação da mulher no Agro tem sim a capacidade de fazer a diferença na produção e na geração de renda”, completou.

Durante discurso, Gracinha também destacou as ações de capacitação para pequenos produtores rurais oferecidas pelo Governo de Goiás, por meio da Emater, GPS e Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). “São cursos diversos que ensinam as técnicas desde o início do cultivo até a hora da venda dos produtos. Temos ainda o chamado Crédito Social, que beneficia aquelas pessoas que participaram dos cursos e que desejam empreender. E de todas as pessoas beneficiadas com esse dinheiro, gostaria de dizer a vocês que quase 80% são mulheres.”

O presidente da Emater, Pedro Leonardo, agradeceu a presença da primeira-dama e destacou o programa Goiás Social na defesa da vida da mulher do campo. “O governo Caiado, juntamente a Emater, tem fortalecido cada vez mais a participação das mulheres no campo com políticas públicas de impacto. E queremos potencializar essas ações, garantindo a diminuição das desigualdades e promovendo o desenvolvimento regionalizado.”

Prova desse trabalho, a presidente da Associação do Lajeado do município de Goiandira, Maria Aparecida Farreira, falou em nome de todas as produtoras rurais e destacou o alcance da gestão estadual por meio da Emater. “Minha história com a instituição é muito antiga e para mim é uma alegria dizer que a Emater é hoje uma extensão da minha casa”, ressaltou.

Fotos: Cristiano Borges / Gabinete de Políticas Sociais – Governo de Goiás

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Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

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Para evitar uma possível escalada no preço arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional. A informação foi dada nesta terça-feira (7) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Trata-se de um dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

De acordo com o ministro, perdas na lavoura, em armazéns alagados e, principalmente, a dificuldade logística para escoar o produto, com rodovias interditadas, poderia criar uma situação de desabastecimento, elevando os preços no comércio.

“O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul, neste momento, e levar para os centros consumidores”, explicou. Os recursos para a compra pública de estoques de arroz empacotado serão viabilizados por meio da abertura de crédito extraordinário.

“Uma das medidas já está sendo preparada, uma medida provisória autorizando a Conab a fazer compras, na ordem de 1 milhão de toneladas, mas não é concorrer. A Conab não vai importar arroz e vender aos atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, acrescentou o ministro. A MP depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, de um decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Rio Grande do Sul e, com isso, suspende os limites fiscais impostos pela legislação para a ampliação do orçamento. O decreto, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado ainda nesta terça pelo Senado.

Na primeira etapa, o leilão de compra da Conab, uma empresa pública federal, será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. “Se a gente for rápido na importação, a gente mantém [o preço] estável”, garantiu. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado. Essa cota ainda poderá ser elevada, se for necessário, assegurou o ministro.

Fávaro explicou que a Conab só deverá revender o produto no mercado interno diretamente para pequenos mercados, nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores de arroz brasileiros com os atacadistas, que são seus principais clientes. Mais cedo, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia antecipado a informação de que o país poderia ter que importar arroz e feijão. No entanto, segundo o ministro Fávaro, apenas a importação de arroz será necessária.

O Brasil produz cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz, sendo que entre 7 e 8 milhões vêm de produtores gaúchos. O consumo interno anual, de 12 milhões de toneladas, supera a produção nacional, e o país já costuma importar o grão todos os anos.

Prorrogação de dívidas

O ministro Carlos Fávaro também informou ter se reunido, mais cedo, com representantes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e 123 sindicatos rurais para avaliar as demandas do setor frente ao desastre causado pelas chuvas no estado. O titular da pasta da Agricultura adiantou que, a pedido dos produtores, o governo deverá analisar o pedido de  prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor.

A prorrogação é do pagamento de parcelas de empréstimos e operações financeiras de custeio e investimentos, contratadas pelos produtores. A medida precisa de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pelo Banco Central. O órgão deverá realizar uma reunião extraordinária nos próximos dias para encaminhar o pleito dos produtores gaúchos.

Edição: Aline Leal / Agencia Brasil

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