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Com salários de até R$ 9,8 mil, concurso dos Bombeiros do Tocantins segue com inscrições até esta quinta-feira, 19

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As inscrições para o novo concurso do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO) seguem abertas até esta quinta-feira, 19, oferecendo 110 vagas, sendo 10 para Cadete e 100 para Aluno-Praça. Os valores da inscrição são de R$ 80 e R$ 120, dependendo do cargo. Este é o segundo certame que o Governo do Tocantins oferta em um curto período de tempo para a corporação. O último foi realizado em 2021, com a formação dos novos bombeiros no final de 2022.  Até o momento, foram realizadas quase 9 mil inscrições para o concurso deste ano.

O presidente da comissão do concurso, coronel Peterson Ornelas, explica que mesmo sendo a última semana de inscrição, os candidatos têm um prazo estendido para pagar a taxa. O candidato pode se inscrever até o dia 19 e o prazo de pagamento do boleto vai até o dia 6 de fevereiro.

A primeira etapa do concurso, que consiste na prova objetiva e redação, será realizada no dia 12 de março, na capital Palmas. O certame está sendo organizado e executado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), juntamente com a Corporação do CBMTO.  

O resultado final da prova objetiva e o resultado provisório da prova de redação serão divulgados no dia 4 de abril. Após esses resultados, serão realizadas as demais etapas, sendo a segunda referente à prova de capacidade física; a terceira, avaliação psicológica; a quarta, avaliação de saúde; e quinta etapa, investigação social e da vida pregressa. Todas sendo de caráter eliminatório.

Quem pode se inscrever

Para a realização do concurso é necessário ter idade mínima de 18 anos e máxima 32 anos, até o ato da inscrição. Caso aprovados em todas as etapas do concurso, os candidatos a aluno-praça irão realizar o Curso de Formação de Praças (CFP) e receberão o subsídio de R$ 1.836,05. Assim como no último curso de formação, os alunos-praças terão acesso ao curso em tecnologia em segurança pública, ofertado pela Universidade Estadual do Tocantins (Unitins).

Já os cadetes, após aprovação em todas as etapas e serem incluídos na corporação, serão matriculados no Curso de Formação de Oficiais (CFO), que tem duração de dois anos letivos. O subsídio em valores vigentes é de R$ 5.297,71. Com a aprovação no CFO, os dez formados serão declarados Aspirantes a Oficial do Quadro de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins, com remuneração prevista de R$ 9.869,05.

Para candidatos a aluno-praça, é necessário ter no mínimo o ensino médio completo e com certificado expedido pela Secretaria de Educação do Estado ou do município de origem. Se o candidato concorre a cadete, ele precisa ter formação superior em qualquer área e também portar diploma fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

“Estamos com uma expectativa muito positiva referente ao concurso dos Bombeiros Militar do Tocantins. O governador Wanderlei Barbosa autorizou e promoveu mais uma vez um concurso público. Com novos alunos e componentes para nossa corporação, poderá reforçar o nosso efetivo e, consequentemente, melhorar o serviço prestado pelo Corpo de Bombeiros aqui do Tocantins”, ressalta o coronel Peterson Ornelas.

Primeira etapa do concurso, que consiste na prova objetiva e redação, será realizada no dia 12 de março, na capital Palmas – Aldemar Ribeiro/Governo do Tocantins

Novos alunos e componentes reforçam o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins e o atendimento à população, ressalta presidente da comissão do concurso, coronel Peterson Ornelas – Esequias Araújo/Governo do Tocantins

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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