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Saúde chama atenção para os cuidados com a saúde mental
O ano começa com uma importante temática: saúde mental. O assunto é abordado pela campanha Janeiro Branco, que busca mostrar o quão é essencial contar pessoas próximas, seja um familiar, um amigo, uma pessoa em quem confia. Isso contribui para a identificação do problema logo no início e a busca de ajuda em tempo oportuno. Em 2023, a campanha tem como tema A vida pede equilíbrio.
A população que se identifica com necessidade de ajuda especializada, conta com uma Rede de Atenção Psicossocial (Raps), responsável pela formulação de diretrizes e estratégias em saúde mental. Estas unidades atendem todos os casos de transtornos mentais, mas são especialmente formuladas para os níveis moderados ou graves.
A Raps tocantinense conta com 21 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) que realizam diversos procedimentos e atendimentos. No ano de 2021, foram feitos 439 matriciamentos, já em 2022 foram realizados aproximadamente 380 matriciamentos até setembro (última atualização).
Segundo o psicólogo e gerente da Rede de Atenção Psicossocial da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), Matheus Eije Glória, “a pessoa que precisar de ajuda pode procurar diretamente o Caps da sua regional, pois além de se apresentar como um serviço especializado e de caráter territorial. Os Caps possuem característica de ‘portas abertas’ com foco primordial no atendimento intensivo e na reabilitação de pessoas com transtornos mentais”, destaca.
O gerente destacou que, “quem procura pelo Caps é acolhido e participa da elaboração de um Projeto Terapêutico Singular (PTS), específico para as suas necessidades e demandas. As ações podem ser realizadas individuais e coletivas, buscando a reinserção social de seus usuários, pelo acesso a trabalho, lazer, moradia, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários”, enfatizou, acrescentando que “é importante conversar com alguém de confiança sobre seus sentimentos e pedir que o acompanhe até a unidade de atendimento mais próxima. Além disso, é possível entrar em contato com a sua Unidade Básica de Saúde (UBS) do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) ou falar com o agente de saúde da região”, finaliza.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS) o maior desafio para as políticas de saúde mental no Brasil hoje é o enfrentamento do uso do crack. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem atuado de forma interdisciplinar, objetivando construir uma estratégia eficaz de enfrentamento do problema, considerado uma epidemia por diversas instituições.
Perfis e localizações dos Caps no Tocantins
Os Caps são divididos em: I e II (transtornos mentais gerais); AD e AD III (transtornos decorrentes aos efeitos de álcool e outras drogas) e infantil (crianças e adolescente com transtornos mentais).
No Tocantins os Caps estão localizados em Tocantinópolis, Buriti do Tocantins, Sítio Novo, Araguatins, Augustinópolis, Araguaína, Colinas, Pequizeiro, Palmas, Miracema, Porto Nacional, Paraíso, Gurupi, Formoso do Araguaia, Dianópolis e Taguatinga.
Fonte: Governo TO
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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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