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Escolas Estaduais do Tocantins são destaque em Guia de Gestão Socioambiental publicado pelo Ministério da Educação

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Projetos desenvolvidos no Colégio Estadual de Lavandeira, em Lavandeira, e na Escola Estadual Floresta, do povoado de Campo Alegre, município de Paranã, ganham reconhecimento nacional ao terem suas boas práticas educacionais publicadas no Guia de Gestão Socioambiental, no âmbito da Implementação do Novo Ensino Médio. Documento foi publicado nesta terça-feira, 27, pela Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC).

O ensino médio alterado pela Lei n° 13.415 de 16 de dezembro de 2017, estabeleceu a ampliação da carga horária e uma nova organização curricular, que garanta as aprendizagens comuns e essenciais na Formação Geral Básica e a flexibilização curricular através dos Itinerários Formativos e a formação técnica e profissional no qual os jovens podem escolher de forma orientada, com apoio do Projeto de Vida, parte da sua carga horária conforme seus interesses e necessidades acadêmicas. No Tocantins compõem os Itinerários formativos: Projeto de vida, Eletivas e Trilhas de Aprofundamento.

O Guia tem como objetivo fortalecer a capacidade do MEC, Secretarias Estaduais e Distrital (SEEs) e escolas de Ensino Médio de gerir os efeitos socioambientais da implementação, abordando 15 temáticas inter-relacionadas.  É importante destacar que cada temática corresponde a um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que são 17, com 169 metas a serem alcançadas por meio de uma ação conjunta que agrega diferentes níveis de governo, organizações, empresas e a sociedade como um todo, nos âmbitos internacional, nacional e local.

O documento foi desenvolvido de acordo com o Plano de Ação Socioambiental da implementação do Novo Ensino Médio, com colaboração das 27 Secretarias Estaduais e Distrital de Educação, bem como das mais de 19 mil escolas de Ensino Médio, disponibilizando dados e percepções sociais e ambientais em pesquisas realizadas ao longo dos anos de 2021 e 2022.

Com base no lema de “Não deixar ninguém para trás” o Guia ressalta a importância da promoção de educação, cultura, saúde, bem-estar coletivo, preservação do meio ambiente, cuidados com a inclusão, com a sustentabilidade, participação social, segurança no trabalho, acessibilidade, cultura de paz, qualificação profissional, geração de emprego e renda, além de direitos sociais, entre muitos outros assuntos que garantem uma boa qualidade de vida. Metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), dentro dos objetivos a serem alcançados por todos os participantes do grupo dos 193 países integrantes das Nações Unidas, que adotaram uma nova política global pela sustentabilidade.

Colégio Estadual Lavandeira – Município de Lavandeira

Com o projeto ‘Itinerário Formativo: Trilhas de Aprofundamento de Ciências da Natureza Ecoturismo em face do Empreendedorismo’, desenvolvido por professores e estudantes do 3º ano do ensino médio, do Colégio Lavandeira, o Tocantins assume mais uma vez o protagonismo ao ter suas boas práticas publicadas no Guia de Gestão Socioambiental. 

A ação envolve a comunidade escolar em práticas de exploração e conhecimento dos espaços turísticos do município de Lavandeira. Trata-se de um acompanhamento técnico que tem como objetivo fortalecer a consciência urbana, a sustentabilidade, a pertença dos sujeitos aos espaços da cidade e a identidade cidadã. O município está localizado na região de Serras Gerais e fica a 487 km de Palmas.

O acompanhamento técnico do projeto conta com as parcerias da UFT, por meio do Curso de Turismo Patrimonial e Socioambiental, da Prefeitura Municipal de Lavandeira e empresários do setor de turismo. A cooperação entre as instituições torna possível a atividade de campo, elemento importante para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem, permitindo ir além dos conteúdos em sala de aula ao possibilitar situações que favoreçam a assimilação significativa dos envolvidos.

Escola Estadual Floresta – Município de Paranã

Com o ‘Projeto Integrador: Qualificação e Autonomia Econômica das Mulheres no Tocantins – um caminho possível’, desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários da Universidade Federal do Tocantins (UFT), patrocinado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), em parceria com a Escola Estadual Floresta, unidade de ensino do campo, localizada no povoado de Campo Alegre, a 72 km de distância do município de Paranã-TO, o Tocantins se faz presente no Guia de Gestão Socioambiental. 

A iniciativa tem como objetivo empoderar mulheres de todas as idades e de classes sociais em situação de vulnerabilidade. A meta é ampliar suas possibilidades profissionais através de cursos de capacitação, ofertados na escola para os estudantes do ensino médio e aberto para participação de mulheres da comunidade. Foram ofertados cursos no âmbito de quintais produtivos, como comidas e plantas medicinais, além da criação de galinha orgânica.

Os cursos tiveram como resultado o trabalho empreendedor das mulheres nos arredores das casas, onde há produção diversificada, com criação de pequenos animais (aves, caprinos, ovinos, porcos) e cultivo de plantas medicinais, frutíferas, hortaliças, que tem se mostrado fundamental para a alimentação saudável, assim como para a renda das famílias, com potencial para a comercialização do excedente.

Acesse o guia, baixe e aplique as boas práticas:

www.gov.br/mec/pt-br/novo-ensino-medio/publicacoes

Acesse o site oficial do Novo Ensino Médio:

www.gov.br/mec/pt-br/novo-ensino-medio

Acesse também as formações gravadas sobre o Novo Ensino Médio:

www.ensinomediosocioambiental.com

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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